Esquema para compreender:
pH da Região Inflamada = Ácido
pH do anestésico com vaso = Ácido
pH do anestésico sem vaso = Ácido
Se analisarmos apenas esses dados, concluiríamos que a região deveria ser anestesiada sem nenhum problema.
A questão está na PKA ( constante de dissociação) que é BÁSICO. Logo o anestésico quando aplicado em uma região inflamada não atua com eficácia por esse motivo.
Quanto mais próximo do pKa de um determinado anestésico local for o pH do meio circundante ( da região qual será aplicado), mais rápido será o início do efeito da droga. O processo inflamatório diminui o pH tecidual (acidez deve-se ao uso das vias energéticas redutoras primitivas: acidose láctica), causando “aprisionamento” do anestésico no espaço extracelular, tornando a droga muito menos efetiva.