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ID
2291881
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Durante um episódio de Infarto Agudo do Miocárdio – IAM em idosos, mulheres e diabéticos a dor torácica pode não estar presente. Estes pacientes podem apresentar-se, nesse quadro denominado equivalente isquêmico, com

Alternativas
Comentários
  • A dor torácica pode não estar presente durante um episódio de IAM. Cerca de 430.000 pacientes com IAM, confirmados no National Registry of Myocardial Infarct 2, 1/3 não apresentaram dor torácica na admissão hospitalar Estes pacientes podem apresentarse com dispneia isoladamente, náusea e/ou vômitos, palpitações, síncope, ou mesmo, parada cardíaca. Esta apresentação, denominada equivalente isquêmico, normalmente acomete, idosos, mulheres e diabéticos. A ausência de dor torácica tem implicações prognósticas devido à falha no reconhecimento do IAM e, também, pelo próprio reconhecimento tardio, o que implica em ausência do tratamento adequado, baseado em evidências, como identificado no registro americano citado,
    causando um aumento na mortalidade intra-hospitalar568.

    Fonte: I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia

  • A dor torácica NÃO é necessária para o diagnóstico de IAM, mas, quando presente, particularmente se de forma característica (dor opressiva ou tipo peso, intensa, com irradiação para membro superior esquerdo, pescoço, dorso ou região do abdômen superior, podendo vir associado ou não com sudorese, tonturas e vômitos), influencia no processo de decisão e pode exclusivamente definir a SCA.

     

    Naqueles pacientes que apresentam esta dor característica de isquemia miocárdica (angina pectoris), existem três apresentações que sugerem uma mudança do padrão anginoso, contrário ao quadro de angina estável (angina do exercício): angina de repouso com mais de 20 minutos de duração, angina de início novo que limita atividade física, angina que aumenta de intensidade, torna-se mais frequente e com duração mais longa e que ocorre com uma menor quantidade de exercício que a angina prévia.

     

    A dor torácica pode não estar presente durante um episódio de IAM. Cerca de 430.000 pacientes com IAM, confirmados no National Registry of Myocardial Infarct 2, 1/3 não apresentaram dor torácica na admissão hospitalar.

    Estes pacientes podem apresentar-se com dispneia isoladamente, náusea e/ou vômitos, palpitações, síncope, ou mesmo, parada cardíaca. Esta apresentação, denominada equivalente isquêmico, normalmente acomete, idosos, mulheres e diabéticos.

    A ausência de dor torácica tem implicações prognósticas devido à falha no reconhecimento do IAM e, também, pelo próprio reconhecimento tardio, o que implica em ausência do tratamento adequado, baseado em evidências, como identificado no registro americano citado, causando um aumento na mortalidade intra-hospitalar.

     

    Letra E

     

    Fonte: http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretriz_Emergencia.pdf

  • O infarto tem manifestações clínicas bem específicas, como dor referida no tórax (ou peito) contínua, de forte intensidade e sensação de compressão, aperto ou queimação no peito, ardor bastante semelhante à azia, dor peitoral irradiada para a mandíbula e para os ombros e braços, mais freqüentemente do lado esquerdo do corpo, e, por vezes, palpitações prolongadas.

    As mulheres e idosos são mais propensos a sentir dispneia, náuseas e vômitos e dores nas costas ou na mandíbula. No indivíduo diabético podem ocorrer sinais e sintomas atípicos, provavelmente devido à neuropatia sensitiva e autonômica; assim, podem prevalecer sintomas como dispneia, sudorese, náuseas e vômitos.

    Portanto em idosos, mulheres e diabéticos podem apresentar-se com náusea e/ou vômitos e palpitações.

    Gabarito do Professor: Letra E

    Bibliografia

    Sociedade Brasielira de Cardiologia. IV Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST. Arq Bras Cardiol 2009; 93(6 Supl. 2): e179-e264.

    Brunner LS, Suddarth DS. Tratado de Enfermagem: Médico-Cirúrgica.  Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.


  • O infarto tem manifestações clínicas bem específicas, como dor referida no tórax (ou peito) contínua, de forte intensidade e sensação de compressão, aperto ou queimação no peito, ardor bastante semelhante à azia, dor peitoral irradiada para a mandíbula e para os ombros e braços, mais freqüentemente do lado esquerdo do corpo, e, por vezes, palpitações prolongadas.


    As mulheres e idosos são mais propensos a sentir dispneia, náuseas e vômitos e dores nas costas ou na mandíbula. No indivíduo diabético podem ocorrer sinais e sintomas atípicos, provavelmente devido à neuropatia sensitiva e autonômica; assim, podem prevalecer sintomas como dispneia, sudorese, náuseas e vômitos.


    Portanto em idosos, mulheres e diabéticos podem apresentar-se com náusea e/ou vômitos e palpitações.


    Gabarito do Professor: Letra E 


    Bibliografia


    Sociedade Brasielira de Cardiologia. IV Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST. Arq Bras Cardiol 2009; 93(6 Supl. 2): e179-e264.


    Brunner LS, Suddarth DS. Tratado de Enfermagem: Médico-Cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.