SóProvas


ID
2299150
Banca
VUNESP
Órgão
TJM-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O naufrágio de quatro embarcações desde terça-feira (15 de novembro) deixou 340 mortos, elevando o número de mortos desde janeiro para mais de 4600. Em 2015, foram registradas 3771 mortes na região, um recorde até então.

(Folha, 17.11.2016. Disponível em: <https://goo.gl/Ubgc5S>. Adaptado)

Os naufrágios estão relacionados

Alternativas
Comentários
  • Letra E:

    Mortes de refugiados no Mediterrâneo em 2016 chegam a 4.600

    Número de mortos cresce na medida em que traficantes de pessoas tentam realizar travessias

    Por: Folhapress em 17/11/16 às 15H23, atualizado em 17/11/16 às 15H36

    Número de refugiados e migrantes que morrem na travessia do Mediterrâneo é um recordeFoto: Andreas Solaro/AFP

    O número de imigrantes e refugiados que morreram afogados ou desapareceram ao tentar cruzar o Mediterrâneo em busca de asilo na Europa atingiu um novo recorde em 2016.

    O naufrágio de quatro embarcações desde terça-feira (15) deixou 340 mortos, elevando o número de mortos desde janeiro para mais de 4.600, segundo números da Organização Internacional para Imigrações (OIM). Em 2015, foram registradas 3.771 mortes no Mediterrâneo, um recorde até então.

    A OIM disse nesta quinta-feira (17) que o número de mortos cresce na medida em que traficantes de pessoas tentam realizar travessias apesar das más condições de viagem registradas durante o inverno.


    "O que choca é a crueldade", disse Flavio Di Giacomo, porta-voz da OIM na Itália. "Os traficantes forçam as pessoas a partir apesar das condições impeditivas do mar. Quando chegam à praia, migrantes que não querem ir são forçados a embarcar, até com violência." Ele disse que os traficantes de pessoas não se importam se os migrantes sobreviverão à viagem. "Quando você paga, não pode desistir", afirmou.

    Em vários naufrágios no Mediterrâneo, é impossível recuperar os corpos da maioria dos migrantes afogados, sendo necessário para contabilizar os mortos amparar-se em relatos de sobreviventes sobre a quantidade de ocupantes de cada embarcação.

    Segundo a OIM, mais de 341 mil pessoas chegaram à Europa pelo Mediterrâneo em busca de asilo em 2016, até 13 de novembro. A maioria desembarca na Grécia e na Itália.

    Em 2015, mais de 1 milhão de pessoas realizaram o mesmo trajeto. A grande queda no número de travessias se deve a uma fiscalização mais rigorosa no Mediterrâneo e a um acordo firmado em março entre a União Europeia e a Turquia para frear o fluxo migratório. A maioria das pessoas que buscam asilo na Europa foge de conflitos armados e crises humanitárias na África e no Oriente Médio.

  • Os naufrágios estão relacionados aos imigrantes e refugiados que morreram afogados ou desapareceram ao tentar cruzar o Mediterrâneo em busca de asilo na Europa.

  • (E)

    COMENTÁRIOS: A notícia se refere à crise migratória que vive a União Europeia. Nos últimos anos, fugindo de guerras e outros conflitos, milhares de africanos e asiáticos buscam refúgio em países da União Europeia. Uma das rotas utilizadas, principalmente pelos africanos, é a travessia pelo mar Mediterrâneo. Os migrantes realizam a travessia em embarcações precárias e superlotadas, contratadas de traficantes de seres humanos. Várias dessas embarcações naufragam e muitos migrantes morrem afogados ou desaparecem no Mediterrâneo.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-prova-de-atualidades-do-tjm-sp/

  • Dá para confundir com a D,mas ambas as tentativas de fuga se dão pelo Mar Mediterrâneo.

  • Fiquei em dúvida entre a D e E, mas como é normal da minha pessoa...optei pela a errada! Aff...

  • Reportem abuso ao comentário do André Souza.

     

     

  • Crise humanitária na Europa...

  •  

    https://globoplay.globo.com/v/5414673/

  • Ao longo da história da humanidade sempre houve migrações. Por vários motivos: desastres naturais, guerras, comércio, busca de melhores condições de vida, entre outras. A questão sempre foi aceitar ou não os migrantes. E, se aceitos, sob que condições. Neste século XXI nos deparamos com uma crise migratória grave, que esbarra em limites de soberania, crises econômicas internas, diferenças culturais e o constante medo do insidioso terrorismo, que utiliza quaisquer mecanismos para levar a cabo suas intenções. Muita atenção ao ler as informações contidas no texto. Elas não respondem à questão proposta mas orientam o raciocínio.

    Entre as alternativas é preciso assinalar aquela que marca uma relação correta com os naufrágios expostos no texto.
    A) INCORRETA. Há, sim, uma fuga constante de Cuba para Miami através do mar mas, o quantitativo de naufrágios e o quantitativo de mortes não é tão grande, até mesmo porque o fluxo de migrantes é menor do que aquele indicado no trecho. 
    B) INCORRETA. Não mais existe uma situação de guerra entre Ucrânia e Rússia por conta da península da Criméia, que foi, por plebiscito da população, incorporada à Rússia. Não houve uma fuga de população da região em busca de “refúgio no Mar Negro" 
    C) INCORRETA. A Coréia no Norte é extremamente fechada e não há notícias de refugiados deste país em direção à China. Além disso, existe fronteira terrestre entre China e Coréia do Norte. 
    D) INCORRETA. Guerras civis e conflitos étnico-religiosos levam à migração de populações africanas. A fuga pelo Atlântico é, no entanto, muito rara, por conta de ser muito distante tanto da Europa quanto da América e, da mesma forma, a saída pelo Índico para a Índia. Além disso, na América do Sul e na Ásia há poucas regiões que são atraentes para imigrantes.
    E) CORRETA. Há uma fuga constante de populações vindas da Guerra da Síria, principalmente, através do Mar Mediterrâneo . Muitos naufrágios, e mortes, acontecem no Mediterrâneo por conta da precariedade e superlotação das embarcações utilizadas.

    RESPOSTA: ALTERNATIVA E