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Fissuras passivas: devem ser corrigidas com materiais rígidos (resina epoxídica, por exemplo), pois uma vez que são passivas, não irão progredir. O monopolitismo na peça deve ser restabelecido.
Fissuras ativas: devem ser corrigidas com materiais flexíveis, que convivam com a patologia, pois uma vez que são ativas, continuam trabalhando (e interferindo no material flexível, que trabalhará junto com a fissura) ao longo do tempo.
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Fissuras passivas, nas quais a extensão e a abertura já se consolidaram, ocorrem em função de retração do concreto, sobrecargas que atuaram pontualmente ou outros fenômenos: neste caso, pode-se recorrer ao emprego de resinas mais rígidas.
Fissuras ativas podem ocorrer em função de quaisquer solicitações cíclicas, movimentações térmicas, evolução de recalques de fundação, deformação lenta do concreto e outros fenômenos. Neste caso, deve-se recorrer a resinas mais elásticas.
A profundidade da fissura pode ser determinada por observações visuais ou pela prévia injeção de ar ou de água.
Para determinar se a fissura é estável ou evolutiva, há necessidade de observações ao longo do tempo, recorrendo-se a selos de gesso, colagem de finíssimas lâminas de vidro ou mesmo medições com alongâmetros de altíssima resolução e sensibilidade.
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Fonte: DNIT 083/2006 – ES (Projeto de Norma)
1.2 Trincas ativas
No tratamento das trincas ativas, cujas causas não possam ser eliminadas, tornando-as passivas, os procedimentos são os seguintes:
a) medir, através de monitoramento, a amplitude da movimentação da trinca;
b) definir se é necessário tratar a trinca ativa como junta móvel;
c) selecionar um selante plástico e o comprimento que a junta móvel a ser criada deve ter para absorver a movimentação da trinca ativa;
d) com um cinzel alargar a trinca ativa para o comprimento calculado da junta móvel;
e) limpar e secar a trinca alargada com jateamentos de água e ar;
f) encher cuidadosamente a abertura com o selante plástico.
1.4 Trincas passivas
Nas trincas passivas, que não as de tipo especial, os procedimentos convencionais obedecem às seguintes etapas:
a) adquirir os produtos recomendados no projeto e selecionar operador ou empresa com reconhecida experiência em trabalhos semelhantes;
b) limpar a trinca de todos os contaminantes tais como óleos, graxas e qualquer tipo de partícula, preferencialmente com jato de água;
c) secar a trinca com jato de ar;
d) selar as superfícies da trinca para impedir o epóxi de vazar quando de sua injeção;
e) fazer furos ao longo da trinca, espaçados de dez a trinta centímetros e ligeiramente mais profundos que a trinca;
f) introduzir tubos plásticos nos furos, com pontas salientes de 10 cm e fixados no selante;
g) injetar o epóxi em um tubo de cada vez, começando pelo inferior se a trinca for vertical e por uma das extremidades, se a trinca for horizontal; nesta fase, todos os outros tubos estarão com a extremidade externa obturada;
h) terminada a injeção de todos os tubos, cortar as pontas salientes e limpar a superfície tratada, lixando o material excedente com lixadeiras elétricas.
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http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/215/ipt-responde-338496-1.aspx
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(V) Fissuras passivas, nas quais a extensão e a abertura já se consolidaram, ocorrem em função de retração do concreto, sobrecargas que atuaram pontualmente ou outros fenômenos.
(F) Para a recuperação estrutural das fissuras passivas utilizam-se resinas elásticas.
(V) Fissuras ativas podem ocorrer em função de quaisquer solicitações cíclicas, movimentações térmicas, evolução de recalques de fundação, deformação lenta do concreto e outros fenômenos.
(F) Para a recuperação estrutural das fissuras ativas utilizam-se resinas rígidas.
(V) A profundidade da fissura pode ser determinada por observações visuais ou pela previa injeção de ar ou de água.
(V) Para determinar se a fissura é estável ou evolutiva além da observação ao longo do tempo, recorre-se aos selos de gesso, colagem de finíssimas lâminas de vidro ou medições com alongametros de altíssima resolução e sensibilidade.