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ID
2303956
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os mecanismos de formação de fissuras são muitos, antes do início de uma intervenção deve ser feita uma inspeção do local para que seja feito o diagnóstico correto, o qual irá precisar a causa real do problema a qual deve ser corrigida.

Atribua Verdadeiro (V) ou Falso (F) para cada afirmação abaixo e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.


( ) Fissuras passivas, nas quais a extensão e a abertura já se consolidaram, ocorrem em função de retração do concreto, sobrecargas que atuaram pontualmente ou outros fenômenos.

( ) Para a recuperação estrutural das fissuras passivas utilizam-se resinas elásticas.

( ) Fissuras ativas podem ocorrer em função de quaisquer solicitações cíclicas, movimentações térmicas, evolução de recalques de fundação, deformação lenta do concreto e outros fenômenos.

( ) Para a recuperação estrutural das fissuras ativas utilizam-se resinas rígidas.

( ) A profundidade da fissura pode ser determinada por observações visuais ou pela previa injeção de ar ou de água.

( ) Para determinar se a fissura é estável ou evolutiva além da observação ao longo do tempo, recorre-se aos selos de gesso, colagem de finíssimas lâminas de vidro ou medições com alongametros de altíssima resolução e sensibilidade. 

Assinale a alternativa que apresente a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Fissuras passivas: devem ser corrigidas com materiais rígidos (resina epoxídica, por exemplo), pois uma vez que são passivas, não irão progredir. O monopolitismo na peça deve ser restabelecido.

     

    Fissuras ativas: devem ser corrigidas com materiais flexíveis, que convivam com a patologia, pois uma vez que são ativas, continuam trabalhando (e interferindo no material flexível, que trabalhará junto com a fissura) ao longo do tempo.

  • Fissuras passivas, nas quais a extensão e a abertura já se consolidaram, ocorrem em função de retração do concreto, sobrecargas que atuaram pontualmente ou outros fenômenos: neste caso, pode-se recorrer ao emprego de resinas mais rígidas.

    Fissuras ativas podem ocorrer em função de quaisquer solicitações cíclicas, movimentações térmicas, evolução de recalques de fundação, deformação lenta do concreto e outros fenômenos. Neste caso, deve-se recorrer a resinas mais elásticas.

    A profundidade da fissura pode ser determinada por observações visuais ou pela prévia injeção de ar ou de água.

    Para determinar se a fissura é estável ou evolutiva, há necessidade de observações ao longo do tempo, recorrendo-se a selos de gesso, colagem de finíssimas lâminas de vidro ou mesmo medições com alongâmetros de altíssima resolução e sensibilidade.

     

  • Fonte: DNIT 083/2006 – ES (Projeto de Norma)

    1.2 Trincas ativas

    No tratamento das trincas ativas, cujas causas não possam ser eliminadas, tornando-as passivas, os procedimentos são os seguintes:

    a) medir, através de monitoramento, a amplitude da movimentação da trinca;

    b) definir se é necessário tratar a trinca ativa como junta móvel;

    c) selecionar um selante plástico e o comprimento que a junta móvel a ser criada deve ter para absorver a movimentação da trinca ativa;

    d) com um cinzel alargar a trinca ativa para o comprimento calculado da junta móvel;

    e) limpar e secar a trinca alargada com jateamentos de água e ar;

    f) encher cuidadosamente a abertura com o selante plástico.

    1.4 Trincas passivas

    Nas trincas passivas, que não as de tipo especial, os procedimentos convencionais obedecem às seguintes etapas:

    a) adquirir os produtos recomendados no projeto e selecionar operador ou empresa com reconhecida experiência em trabalhos semelhantes;

    b) limpar a trinca de todos os contaminantes tais como óleos, graxas e qualquer tipo de partícula, preferencialmente com jato de água;

    c) secar a trinca com jato de ar;

    d) selar as superfícies da trinca para impedir o epóxi de vazar quando de sua injeção;

    e) fazer furos ao longo da trinca, espaçados de dez a trinta centímetros e ligeiramente mais profundos que a trinca;

    f) introduzir tubos plásticos nos furos, com pontas salientes de 10 cm e fixados no selante;

    g) injetar o epóxi em um tubo de cada vez, começando pelo inferior se a trinca for vertical e por uma das extremidades, se a trinca for horizontal; nesta fase, todos os outros tubos estarão com a extremidade externa obturada;

    h) terminada a injeção de todos os tubos, cortar as pontas salientes e limpar a superfície tratada, lixando o material excedente com lixadeiras elétricas.

  • http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/215/ipt-responde-338496-1.aspx

  • (V) Fissuras passivas, nas quais a extensão e a abertura já se consolidaram, ocorrem em função de retração do concreto, sobrecargas que atuaram pontualmente ou outros fenômenos.

    (F) Para a recuperação estrutural das fissuras passivas utilizam-se resinas elásticas.

    (V) Fissuras ativas podem ocorrer em função de quaisquer solicitações cíclicas, movimentações térmicas, evolução de recalques de fundação, deformação lenta do concreto e outros fenômenos.

    (F) Para a recuperação estrutural das fissuras ativas utilizam-se resinas rígidas.

    (V) A profundidade da fissura pode ser determinada por observações visuais ou pela previa injeção de ar ou de água.

    (V) Para determinar se a fissura é estável ou evolutiva além da observação ao longo do tempo, recorre-se aos selos de gesso, colagem de finíssimas lâminas de vidro ou medições com alongametros de altíssima resolução e sensibilidade.