A teoria de Keynes é baseada no princípio de que os consumidores aplicam as proporções de seus gastos em bens e poupança, em função da renda. Quanto maior a renda, maior a porcentagem desta é poupada. As recessões, de acordo com Keynes, são uma consequência do fato de que os consumidores — por algum motivo psicológico — decidiram reduzir seus gastos e aumentar sua poupança (= propensão a consumir). Seguindo esta lógica, com o intuito de impedir que uma recessão fique fora de controle, o Banco Central deve aumentar a oferta monetária, reduzindo agressivamente as taxas de juros.
Keynes define a eficiência marginal do capital, como a relação entre o rendimento provável de um bem capital e o seu preço de oferta ou reposição. Keynes considera, que a eficiência marginal do capital virá a reduzir-se conforme o investimento aumenta, de acordo ao princípio dos rendimentos decrescentes. Institui-se assim que a taxa de investimento depende da relação que existe entre a taxa de juros e a curva de eficiência marginal do capital correspondente a diversas escalas do investimento corrente.
A função investimento se define como uma função inversa da taxa de juros, onde a curva de eficiência marginal de capital decresce na medida em que aumentam os investimentos.
Assim, as determinantes a serem consideradas são propensão a consumir, eficiência marginal do capital e taxa de juros.