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GABARITO ERRADO
Segundo a Teoria dos definidores Primários, os definidores Primários são fontes que têm posições institucionalizadas. Pessoas em cargos institucionais como governadores, prefeitos, presidentes de empresas, delegados de polícia ou diplomatas. São autoridades institucionais que analisam o rumo da economia e acabam perpetuando os próprios valores em vigor. Essas fontes têm poder na construção das notícias e definem o rumo de qualquer notícia, pois são os primeiros a serem procurados para entrevistas por darem uma certa "legitimidade" ao depoimento, segundo a lógica dos jornalistas. Portanto, são fontes primárias.
FONTE: Teorias do Jornalismo - Felipe Pena
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Fontes institucionais são fontes oficiais, portanto, sendo consideradas primárias ou prioritárias para as agências. Elas sempre vão ter um peso maior, maior relevância do que as fontes oficiosas, que são secundárias.
Logo:
Fonte Institucionais = Fontes Oficiais = Fontes Primárias (Teoria dos Definidores Primários = instituições são consideradas fontes oficiais, possuem credibilidade maior numa matéria do que as fontes oficiosas)
Fontes Independentes e Oficiosas (ou não oficiais) = Fontes Secundárias
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Fontes são documentos ou pessoas, físicas ou jurídicas, dos
quais podem ser extraídas informações para a produção de uma obra jornalística,
literária, técnica ou artística. Lage (2001) classifica as fontes de acordo com
sua natureza: pessoais, institucionais ou documentais; oficiais, oficiosas ou
independentes; primárias ou secundárias; testemunhas e experts.
Institucional é a fonte que fornece informações acerca de um
fato em nome de uma organização (órgãos públicos, juntas comerciais, cartórios
de ofício, empresas privadas, sindicatos, associações e fundações). Considerada
oficial e digna de confiança, a informação proveniente dessa fonte é
transmitida por membros da alta cúpula (presidente ou diretores) por meio de
entrevistas ou depoimentos.
Normalmente, as fontes institucionais buscam estabelecer
parcerias interesseiras com os veículos de comunicação a fim de sensibilizar e
estimular grupos sociais e/ou defender causas próprias, como as de cunho político
(também chamada de advocacy).
As fontes institucionais podem ser primárias ou secundárias,
de acordo com a circunstância. Primárias são as fontes nas quais o jornalista
se baseia para colher o essencial para produzir uma matéria; secundárias são as
fontes consultadas para a preparação de uma pauta ou a construção das premissas
genéricas ou contextos ambientais.
Lage (2001) cita o exemplo de uma reportagem sobre o plantio
de cafezais nos terrenos montanhosos de uma região. As fontes primárias são os
plantadores e agrônomos em campo; as fontes secundárias são funcionários de
instituições de pesquisa agropecuária e apoio à agricultura.
Em outra situação, podemos citar um relatório emitido pelo
Banco Central do Brasil sobre o Pix: essa instituição pública é uma fonte
primária, ao passo que especialistas em economia são tidos como fonte
secundária.
Com base nessas explicações, podemos concluir que a questão
está errada. Fontes institucionais podem ser fontes
primárias ou secundárias de tópicos e temas para as agências de notícias,
dependendo do cenário em questão.
Gabarito do Professor: ERRADO.
Bibliografia:
- Lage, N. (2001), A reportagem: teoria e
técnica de entrevista e pesquisa jornalística. Rio de Janeiro: Record.