Segundo Tonelli et al (2009), "o transtorno esquizotípico de personalidade (TEP) é definido clinicamente no DSM-IV como um padrão invasivo de déficits sociais e interpessoais, marcado por desconforto agudo e reduzida capacidade para relacionamentos íntimos, além de distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico, que costuma surgir no início da idade adulta e estar presente em uma variedade de contextos, associando-se a pelo menos cinco dos nove traços esquizotípicos: ideias de referência; crenças bizarras ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e são incompatíveis com as normas da subcultura do indivíduo (por exemplo: superstições; crença em clarividência; telepatia ou “sexto sentido”; em crianças e adolescentes, fantasias e preocupações bizarras); experiências perceptivas incomuns, incluindo
ilusões somáticas; pensamento e discurso bizarros (por exemplo, vago, circunstancial, metafórico, superelaborado
ou estereotipado); desconfiança ou ideação paranoide; afeto inadequado ou constrito; aparência ou comportamento esquisito, peculiar ou excêntrico; ausência de amigos íntimos ou confidentes, exceto parentes em primeiro grau; ansiedade social excessiva, que não diminui com a familiaridade e tende a estar associada com temores paranoides, em vez de julgamentos negativos acerca de si próprio. "
Disponível em: http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol36/n1/pdf/34.pdf
O transtorno esquizotípico de personalidade (TEP) é definido clinicamente no DSM-IV1 como um padrão invasivo de déficits sociais e interpessoais, marcado por desconforto agudo e reduzida capacidade para relacionamentos íntimos, além de distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico, que costuma surgir no início da idade adulta e estar presente em uma variedade de contextos, associando-se a pelo menos cinco dos nove traços esquizotípicos: ideias de referência; crenças bizarras ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e são incompatíveis com as normas da subcultura do indivíduo (por exemplo: superstições; crença em clarividência; telepatia ou "sexto sentido"; em crianças e adolescentes, fantasias e preocupações bizarras); experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões somáticas; pensamento e discurso bizarros (por exemplo, vago, circunstancial, metafórico, superelaborado ou estereotipado); desconfiança ou ideação paranoide; afeto inadequado ou constrito; aparência ou comportamento esquisito, peculiar ou excêntrico; ausência de amigos íntimos ou confidentes, exceto parentes em primeiro grau; ansiedade social excessiva, que não diminui com a familiaridade e tende a estar associada com temores paranoides, em vez de julgamentos negativos acerca de si próprio.
O diagnóstico de TEP é considerado um importante fator de vulnerabilidade para o desenvolvimento de esquizofrenia, que tem um curso crônico e marcado por recaídas e remissões, manifestando-se costumeiramente no início da idade adulta2.
Semiotécnica da Personalidade
Personalidade anti-social(Sociopatia) - Irresponsável, inconsequente, frio, insensível, sem compaixão, agressivo, cruel, não sente culpa nem remorso, não aprende com a experiência, aproveita-se dos outros, incapacidade de manter relacionamentos embora não haja dificuldade em estabelecê-los.Crueldade e sadismo são frequentes neste tipo de personalidade.
Personalidade bordernaline (limitrofe) - Instabilidade emocional intensa, humor instável, impulsivo e explosivo, transtorno de identidade, sentimentos intensos de vazio e aborrecimento crônico, atos suicidas repetitivos, auto lesão repetitivos e gosta de envolver em atuações perigosas (dirigir embriagado e velozmente, usar drogas), esforços excessivos para evitar abandono.
Personalidade esquizotípica - desconforto e incapacidade para relações íntimas, ideias e crenças estranhas, frequentes ideias de autoreferência, pensamento e discurso incomuns, afetos inapropriados, ausência de amigos íntimos, ansiedade excessiva em relação às situações sociais, ideação paranóide, muito desconfiado.
Fonte: Paulo Dalgalarrondo