O diagnóstico clínico é pouco preciso, devendo ser estabelecido diagnóstico diferencial com outras doenças que cursam com o aborto, distúrbios reprodutivos ou até mesmo de abortos de origem não infecciosa. Como os fetos usualmente morrem 24 a 48 horas antes de ser expelido, estes geralmente estão autolisados, dificultando assim o isolamento das leptospiras no tecido. Uma alternativa diagnóstica que utiliza os tecidos dos animais que vieram a óbito é o exame histopatológico, onde a demonstração do agente requer fixação do tecido com formol o mais breve possível após a morte, para posterior coloração dos mesmos pelo método de impregnação pela prata que facilita a pesquisa histológica das espiroquetas nos órgãos avaliados, preferencialmente fígado e rim.
Fonte: http://www.beefpoint.com.br/radares-tecnicos/sanidade/leptospirose-bovina-epidemiologia-diagnostico-e-controle-31116/