O modelo tecnicista é muito claro.
As estratégias cognitivas não são mais que comportamentos práticos para transformar o aluno num sujeito prático, competente.
É prevista uma sequência do ensino semelhante à instrução programada.
Ou ao planejamento curricular que adquire característica de controle do trabalho do professor.
Não importaria muito uma atividade mais autônoma por parte do aluno, nem sua disposição de aprender.
O modelo cognitivista focaliza os processos internos de elaboração do conhecimento.
O desenvolvimento de estratégias cognitivas seria uma estratégia geral do processo do conhecimento.
Ligada à aprendizagem significativa, às formas de ajudar o aluno a desenvolver um pensamento autônomo, critico e criativo.
À ativação de processos mais complexos de pensamento e desenvolvimento dos alunos.
Na verdade, as habilidades cognitivas não seriam ações finalistas, mas mediadoras do processo de aprender.
Tais estratégias cognitivas, uma vez internalizadas pelo aluno, favoreceriam organizar seu raciocínio para lidar com a informação, fazer relações entre conteúdos.
O desenvolvimento das habilidades socioemocionais como objetivo da educação escolar não implica em desconsiderar os aspectos cognitivos, a construção de conhecimento e a transmissão de informações. Resgatar o emocional e o social na prática pedagógica significa, na verdade, realocar “subjetividade” e “objetividade” como duas facetas de um mesmo processo: o aprendizado.