- ID
- 2328196
- Banca
- IFB
- Órgão
- IFB
- Ano
- 2017
- Provas
- Disciplina
- Literatura
- Assuntos
Acrobata da Dor
Gargalha, ri, num riso de tormenta,
como um palhaço, que desengonçado,
nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
de uma ironia e de uma dor violenta.
Da gargalhada atroz, sanguinolenta,
agita os guizos, e convulsionado
salta, “gavroche”, salta “clown”, varado
pelo estertor dessa agonia lenta ...
Pedem-se bis e um bis não se despreza!
Vamos! retesa os músculos, retesa
nessas macabras piruetas d’aço...
E embora caias sobre o chão, fremente,
afogado em teu sangue estuoso e quente,
ri! Coração, tristíssimo palhaço.
Marque (V) para as alternativas VERDADEIRAS ou (F) para as FALSAS acerca do
poema “Acrobata da dor”, de Cruz e Sousa, bem como sobre o Simbolismo no Brasil.
( ) O eu lírico vive a dualidade entre o rir e o sofrer.
( ) Assim como o Romantismo havia reagido contra a Ilustração, o Simbolismo ia de encontro
às correntes analíticas de meados do século XIX.
( ) As rimas são emparelhadas nos dois quartetos e interpoladas nos dois tercetos.
( ) O eu lírico se compara a um tristíssimo palhaço no último verso.
( ) O poema é um soneto composto de versos decassílabos.
( ) A paixão do efeito estético foi um legado que os parnasianos deixaram aos simbolistas.