GABARITO A
Para não se confundirem, existe a ANTÍTESE e o PARADOXO. Ambos são referentes a ideias contrárias, porém:
ANTÍTESE: Expressa ideias contrárias LÓGICAS. ex.: Enquanto ela acordava, o homem dormia; Chovia e fazia sol ao mesmo tempo. (São oposições lógicas de acontecerem, reais.)
PARADOXO: Expressa ideias contrárias NÃO LÓGICAS. ex.: Se quer ficar mal informado, fale com um jornalista. (jornalista é sempre muito informado, como vou falar com ele e ficar desinformado?? Sem lógica. ; Sentia uma dor intensa no peito que não doía. (Como assim dor intensa no peito que não doía? Se é dor intensa, dói!!)
Trata-se de uma metáfora que, dado seu uso contínuo, cristalizou-se. A catacrese costuma ocorrer quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro "emprestado".
Assim, passamos a empregar algumas palavras fora de seu sentido original. Exemplos:
"asa da xícara"
"maçã do rosto"
Anacoluto é uma figura de linguagem na língua portuguesa que configura uma quebra da estrutura sintática de uma frase.
Classificada como uma figura de construção, o anacoluto consiste numa “frase quebrada”, normalmente quando o propósito ou assunto de determinada frase é apresentada antes do restante da oração.
O anacoluto retira a função sintática de determinado termo ou expressão na oração ao alterar a estrutura da mesma. Por norma, as “quebras” nestas frases são feitas com o uso de vírgulas.
Exemplo: “Eu, toda vez que chego, você me enche de beijos”.
No exemplo acima, a princípio, o pronome “eu” pode ser considerado o sujeito a oração. Mas, ao ser introduzido o novo período “toda vez que chego” constata-se, na realidade, que o sujeito se encontra oculto em “toda vez que (eu) chego”. Assim, o “eu” do começo da frase passa a ter nenhuma função sintática na oração