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Modelo Bismarckiano
Surgimento: Esse modelo surgiu na Alemanha no Sec. XIX, de acordo com Boschetti (2009) no ano de 1883;
Esse modelo surgiu durante o Governo do Chanceler Otto Von Bismarck, em resposta às greves e pressões dos trabalhadores;
Características: as características desse modelo é semelhante a dos seguros privados, pois: os benefícios cobrem principalmente (e às vezes exclusivamente) os trabalhadores, o acesso é condicionado a uma contribuição direta anterior e o montante das prestações é proporcional à contribuição efetuada;
financiamento: os recursos são provenientes, fundamentalmente, da contribuição direta de empregados e empregadores, baseada na folha de salários; em relação à gestão, teoricamente (e originalmente), cada benefício é organizado em Caixas, que são geridas pelo Estado, com participação dos contribuintes, ou seja, empregadores e empregados.
Objetivos dos benefícios nesse regime: o os benefícios assegurados pelo modelo bismarckiano se destinam a manter a renda dos trabalhadores em momentos de risco social decorrentes da ausência de trabalho .
Modelo Beveridgiano
Surgimento: Surgiu na Inglaterra no ano de 1942, durante a segunda guerra mundial;
Esse modelo propôs o Welfare State;
Características: No sistema beveridgiano, os direitos têm caráter universal, destinados a todos os cidadãos incondicionalmente ou submetidos a condições de recursos, mas garantindo mínimos sociais a todos em condições de necessidade
O financiamento: é proveniente dos impostos fiscais, e a gestão é pública, estatal.
Os princípios fundamentais: são a unificação institucional e uniformização dos benefícios;
Objetivos dos benefícios nesse regime: o modelo beveridgiano tem como principal objetivo a luta contra a pobreza;
Síntese baseada no texto “Seguridade social no Brasil: conquistas e limites à sua efetivação” da autora Ivanete Boschetti (2009)
Bons Estudos!!!
http://concurseirosdeservicosocial.blogspot.com.br/2017/07/modelo-bismarckiano-x-beveridgiano.html#
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Bismarckiano = Originalmente pensado como medida defensiva e reparadora de proteção social aos trabalhadores formalmente empregados e cuja a integração ao sistema social dominante se fazia por questão de ordem pública.
Bismarckiano = Não visava à solidariedade vertical (entre classes), e nem à redistribuição de renda, mas inovou ao transformar inseguranças individuais em assunto público, por meio da socialização dos custos da proteção com toda a sociedade.
Beveridgiano = Pressupunha a formação de um sistema complexo e completo de proteção social na ausência do salário que deveria ser fruto do pleno emprego.
Beveridgiano = Visava a garantia de um rendimento que substituía os salários quando se interrompessem pelo desemprego, por doença ou acidente.
Beveridgiano = O seguro social foi incorporado a um sistema mais amplo, que, somado ao seguro, atendia inclusive a não trabalhadores.
Beveridgiano é mais amplo.
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Gabarito - C
RESUMINDO:
MODELOS PREDOMINANTES NA POLÍTICA SOCIAL BRASILEIRA
BISMARCKIANO
-Alemanha
-1883
- Seguro Privado
- Prova de contribuição do trabalhador
- Otton Von Bismarck
BEVERIDGIANO
- Inglaterra
- 1942
- Estado de Bem Estar Social
- Direitos de caráter universal
- Garantia dos mínimos sociais
- Gestão Pública Estatal
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MODELO BISMARKIANO
[...] sistema implementado por Bismarck na Alemanha no final do século XIX que introduziu caixas estatais, em geral regionalizadas com controle central, de seguro saúde, de seguro velhice e de seguro acidente com contribuições compulsórias (contrariando a ideologia liberal de seguros voluntários) de empregados, patrões e subsídios do estado. Os trabalhadores de baixa renda estavam isentos de contribuições (FALEIROS, 2000, p. 44).
MODELO BEVERIDGIANO
[...] proposto por William Beveridge, em 1943, e que visava a garantia de um rendimento que substituía os salários quando se interromperam pelo desemprego, por doença, ou acidente, que assegure a aposentadoria na velhice, que socorra os que perderem o sustento em virtude da morte de outrem e que atenda a certas despesas extraordinárias. Antes de tudo, segurança social significa segurança de um rendimento mínimo; mas esse rendimento deve ir associado a providências capazes de fazer cessar, tão cedo quanto possível, a interrupção dos salários [...] O plano pressupunha a formação de um sistema complexo e completo de proteção social na ausência do salário que deveria ser fruto do pleno emprego (FALEIROS, 2000, p. 45).
REFERÊNCIA: FALEIROS, Vicente de P. A política social do Estado Capitalista: as funções da Previdência e Assistência Social. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2000.