ID 2343961 Banca FGV Órgão TJ-RO Ano 2015 Provas FGV - 2015 - TJ-RO - Médico Pediatra Disciplina Medicina Assuntos Pediatria e Neonatologia Em relação à vacinação com BCG, é correto afirmar que: Alternativas é uma forma efetiva para promover diminuição de tuberculose pulmonar em adolescentes e reduz o risco de formas graves de tuberculose na infância; é recomendado o seu emprego ao nascimento em recémnascidos com peso igual ou superior a 2500g; eventos relacionados ao local da vacina podem variar com o surgimento de linfonodos aumentados, supurados ou presença de úlceras extensas, e não devem ser tratados; após 6 meses da vacinação com BCG, se não ocorrer cicatriz vacinal, deve-se revacinar novamente; o emprego do BCG está indicado logo ao nascer no recémnascido caso ele vá coabitar com pessoas portadoras de tuberculose pulmonar. Responder Comentários Acredito que não haja resposta correta para essa questão, visto que não é mais necessário revacinar com BCG caso não haja cicatriz. desatualizada De acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde publicadas em outubro de 2018, as quais foram seguidas pelo Programa Nacional de Imunizações (a partir da Nota Informativa nº10 de janeiro de 2019), a revacinação em crianças vacinadas que não desenvolvem a cicatriz vacinal após a vacinação com BCG NÃO é mais indicada. Tal recomendação se baseia na ausência de evidências científicas que justifiquem manter a revacinação nestas situações. O Manual de recomendações para controle da tuberculose no Brasil¹, do Ministério da Saúde, afirma que “A comprovação da vacinação com BCG é feita por meio do registro da vacinação no cartão ou caderneta de vacinação, da identificação da cicatriz vacinal ou da palpação de nódulo no deltoide direito, na ausência de cicatriz”. REFERÊNCIA: Nota informativa n° 10/2019 MS