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ID
234523
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a teoria keynesiana, a demanda por moeda tem como motivo:

1. a transação, para seu uso como meio regular de pagamentos.
2. o entesouramento, como meio de garantir o valor dos ativos possuídos.
3. a precaução, para seu uso em contingências de liquidez.
4. a especulação, em função da incerteza do valor da moeda com relação a outros ativos.
5. a deflação, como meio de garantir descontos de preços em função da liquidez imediata.

Estão corretos os itens:

Alternativas
Comentários
  • Na versão keynesiana, contrariando a versão
    clássica, a moeda deixou de ser vista apenas
    como um instrumento de intermediação de trocas,
    que não afetava significativamente outras
    variáveis econômicas, como a taxa de juros e o
    nível de emprego, mas enfocando-a também
    como uma reserva de valor, mantida não apenas
    para fins transacionais, mas também para
    atender a oportunidades de especulação. Keynes
    deixou de ver a moeda como sendo um
    componente neutro.
    [cf. R & L (1998, p.67)]

    A definição e moeda utilizada por Keynes (1936)
    inclui dinheiro e contas bancárias que não
    rendem juros, isto é, a moeda têm uma taxa de
    retorno igual a zero.

    A demanda por moeda em Keynes (1936) surge
    como uma reação à incerteza com relação as
    nossas previsões, a “toda sorte de dúvidas vagas
    e estados flutuantes de confiança e coragem”.
    A análise da preferência pela liquidez funda-se
    no pressuposto de que não podemos supor um
    futura definido e calculado.

    Demanda por Moeda:

    1) Transação
    2) Precaução
    3) Especulação

     

  • LETRA D

    São 3 as razões que a Teoria Econômica apresenta, pelas quais os agentes econômicos desejam reter moeda:
    1 - Motivo-Transação
    2 - Motivo-precaução
    3 - Motivo-especulação
  • É bom ficar atento também ao fato de que Keynes introduziu um novo motivo para a demanda por moeda após a publicação de seu consagrado livro A Teoria Geral. O motivo financeiro era considerado numa antecipação à compra de bens de investimento, com a finalidade de não se perder boas oportunidades de negócios. Este quarto motivo foi publicado em 1937, na revista The Economic Journal, em resposta a uma crítica de Bertil Ohlin à Teoria Geral.