GABARITO B.
Princípios arquivísticos
Além do princípio da Proveniência, existem outros princípios da Arquivologia. Destacaremos, de forma resumida, os mais importantes, que são:
a) Princípio da organicidade – as relações administrativas espelham-se nos conjuntos documentais.
b) Princípio da unicidade – os documentos de arquivo preservam seu caráter único, em função de seu contexto de produção.
c) Princípio da indivisibilidade ou integridade arquivística – os fundos devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou acréscimo indevido.
d) Princípio da cumulatividade – o arquivo é uma formação progressiva, natural e orgânica.
e) Princípio do respeito à ordem original – o arquivo deve conservar o arranjo dado pela entidade produtora.
(Fonte: BELLOTTO, Arquivos permanentes: tratamento documental)
Os mais relevantes princípios arquivísticos já foram mencionados. Como as bancas organizadoras têm explorado bastante este assunto, resolvemos acrescentar mais alguns:
• Príncípio da pertinência (ou temático) – os documentos deveriam ser reclassificados por assunto, sem levar em consideração a proveniência e a classificação original.
• Princípio da reversibilidade – todo procedimento ou tratamento empreendido em arquivos pode ser revertido, se necessário.
• Princípio da proveniência territorial (ou Princípio da territorialidade) – os arquivos deveriam ser conservados em serviços de arquivo do território no qual foram produzidos, excetuados os documentos elaborados pelas representações diplomáticas ou resultantes de operações militares.
• Princípio da proveniência funcional – com a transferência de funções de uma autoridade para outra como resultado de mudança política ou administrativa, documentos relevantes ou cópias são também transferidos para assegurar a continuidade administrativa. Também chamado pertinência funcional.
(Fonte: ARQUIVO NACIONAL, Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, 2005)
Um documento de arquivo, ao contrário de outros documentos, não tem sentido se considerado como uma peça isolada. Ao se ler um livro ou uma carta, todo o sentido desses documentos, tudo que seus autores quiserem expressar de informação, pode ser entendido apenas com sua leitura.
Mas o arquivo deve ser encarado como um quebra-cabeças, e um documento de arquivo isolado jamais trará toda a informação em seu corpo. Em resumo, um documento de arquivo somente tem sentido, tem entendimento, quando estudado, analisado e considerado dentro de seu conjunto, para que a informação seja completa.
Gabarito do professor: Letra "B"