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ID
2351788
Banca
FCC
Órgão
TRT - 11ª Região (AM e RR)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A fase da “acumulação flexível”, que ocorreu na década de 1990 para os anos 2000, afetando as condições de acumulação capitalista, tem como traço principal

Alternativas
Comentários
  • Gabarito  B

     

     

    Ricardo Antunes (2002, p.12), em sua obrar Adeus ao trabalho? Ao citar Harvey (1992) corrobora que, em síntese, a acumulação flexível é marcada por um confronto direto com a rigidez do fordismo. Ela se apoia na flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo. O referido autor (p.16) afirma que, para atender às exigências mais individualizadas de mercado, no melhor tempo e com melhor "qualidade", é preciso que a produção se sustente num processo produtivo flexível, que permita a um operário operar com várias máquinas (em média cinco máquinas, na Toyota), rompendo-se com a relação um homem/uma máquina que fundamenta o fordismo. E a chamada "polivalência" do trabalhador japonês, que mais do que expressão e exemplo de uma maior qualificação, estampa a capacidade do trabalhador em operar com várias máquinas, combinando várias tarefas simples [...] dos operários profissionais e qualificados, transformando-os em trabalhadores multifuncionais”.

     

     

     

    Referência :

    ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 8. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2002.