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31/12/2016
Intangível.....................................................R$ 480.000,00.
(-) Perda por desvalorização..........................R$ 100.000,00
(=) Vr Contáv. Líq..........................................R$ 380.000,00
Em 31/12/2016: Teste de Recuperabilidade do Ativo: dos 2, o maior = R$ 520.000,00
Valor em uso: R$ 520.000,00.
Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 350.000,00.
Em 31/12/2016: reverte Perda por desvalorização de R$ 100.000,00.
Intangível.....................................................R$ 480.000,00.
(-) Perda por desvalorização..........................R$ 0,00
(=) Vr Contáv. Líq..........................................R$ 480.000,00
GAB. A
Obs.: O Intangível não pode ser R$ 520.000,00 porque ficaria maior que o custo histórico. Pois, no Brasil, não se permite REAVALIAÇÃO DE ATIVOS.
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Interessante que nessa questão o examinador não especifica qual valor ele quer: se é o valor contábil bruto (R$ 480) ou o líquido (R$ 380).
Tenso em.
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Lembrando q, segundo o CPC 01, essa reversão não serviria para o goodwill.
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Para complementar a boa resposta do amigo Alan Brito: um Ativo Intangível com vida útil indefinida não deve sofrer amortização, contudo DEVE ser feito o teste de recuperabilidade anualmente. Por isso, não há o que ser falar em valor " líquido" do ativo.
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Segundo o CPC 01, uma perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), deve ser revertida se, e somente se, tiver havido mudança nas estimativas utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo desde a última perda por desvalorização que foi reconhecida (verificado na questão através do teste de recuperabilidade). Se esse for o caso, o valor contábil do ativo deve ser aumentado. Esse aumento ocorre pela reversão da perda por desvalorização.
Deste modo, é revertido os 100.000 e o valor contábil passa a ser 480.000.
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Ocorrerá a reversão do impairmente que já havia sido reconhecido.
Como nao há que se falar em depreciação, amortização ou exaustão por conta do ativo ter vida indefinida, o impairment poderá ser revertido integralmente, visto que o valor contábil do ativo não foi reduzido a valor inferior ao custo e, portanto, não seria inferior ao custo inicial de aquisição. Dessa forma, o ativo passa a valer o mesmo que valia antes do reconhecimento da primeira perda por recuperabilidade.
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Pelas informações do enunciado, verificamos que o valor contábil do ativo em 31/12/2016 é o seguinte:
Custo de aquisição ----------------------- R$ 480.000,00
(–) Perda por desvalorização ---------- (R$ 100.000,00)
(=) Valor contábil ------------------------- R$ 380.000,00
Na mesma data, a empresa realizou novo teste de recuperabilidade, no qual obteve os seguintes resultados:
** Valor em Uso: R$ 520.000,00
** Valor Justo: R$ 350.000,00
Como base nesses valores, verificamos que o valor recuperável do ativo nesta data (maior entre os dois valores acima) é de R$ 520.000,00 (Valor em uso).
Como o valor contábil registrado para esse ativo é de R$ 380.000,00, ou seja, inferior ao valor recuperável, nenhuma perda deve ser reconhecida.
Contudo, como existe uma perda por desvalorização (“impairment") reconhecida anteriormente, no valor de R$ 100.000,00, o valor contábil do ativo deve ser aumentado, a título de reversão de perda por desvalorização, a qual não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores (valor contábil “original”), ou seja, R$ 480.000,00, neste caso.
Assim, o valor contábil do ativo após do teste de recuperabilidade é o seguinte:
Custo de aquisição --------------------------------- R$ 480.000,00
(–) Perda por desvalorização -------------------- (R$ 100.000,00)
(+) Reversão da perda por desvalorização ---- R$ 100.000,00
(=) Valor contábil ------------------------------------ R$ 480.000,00
Gabarito -> A
Fonte: Exponencial Concursos.
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Valor Recuperável de um ativo é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda (R$ 350 mil) e o seu valor em uso (R$ 520 mil).
Percebe-se, portanto, que o Valor Recuperável (R$ 530 mil) é superior ao Valor Contábil do ativo (R$ 380 mil). Assim, a perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores, de R$ 100 mil, deve ser revertida através do seguinte lançamento:
D – Perda por Desvalorização Acumulada (Retificadora do Ativo)
C – Reversão de Perda por Desvalorização (Resultado)
Com isso, o valor contábil do ativo após a reversão será de R$ 480 mil, que é seu custo de aquisição.