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ID
2355379
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                                    Paternidade Responsável

      Quantos filhos você gostaria de ter?

      Ao responder a essa pergunta com certeza uma outra vai passar pela sua cabeça: “Será que vou conseguir sustentar um filho?”.

      Certamente você gostaria de ter tantos filhos quantos pudesse sustentar, garantindo-lhes uma boa escola, um lugar com algum conforto para morar e remédios quando necessários.

      Segundo especialistas, pode ser perigoso para a mãe a para a criança engravidar durante a adolescência porque o corpo da menina ainda não está preparado para o parto. Problemas como a gestante adolescente apresentar anemia ou o bebê nascer prematuramente são comuns. Além de eventuais problemas de saúde, tem-se um problema de ordem social: como sustentar uma criança, já que, para tanto, o adolescente, se não contar com a ajuda dos pais ou responsáveis, terá de abandonar a escola?

      Desesperadas, muitas jovens acabam optando pelo aborto. Vale lembrar que, salvo raras exceções (estupro ou risco de morte para a mãe), o aborto no Brasil, é considerado crime. A mulher recorre, então, a clínicas clandestinas, sem fiscalização, e põe sua saúde em risco. Quem não tem condições de pagar tais clínicas faz uso de métodos ainda mais precários.

      Isso acontece, em parte, porque não existe no Brasil um projeto amplo de planejamento familiar que assegure aos mais pobres o direito de decidir quantos filhos desejam ter. Assim, muitos casais têm quatro, seis, dez filhos, quando, na verdade, conseguiriam sustentar apenas um ou dois.

   (DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de Papel. Ed. Ática. São Paulo, 2011, p. 106)

Embora o título do texto seja “Paternidade responsável”, pode-se concluir que, em seu desenvolvimento, o autor dá ênfase à seguinte questão:

Alternativas
Comentários
  • Lendo o texto, concluímos que ele dá uma maior ênfase na questão da gradivez na adolescência.

  • Apesar de tratar sobre outros temas, a gravidez e o aborto são o foco do texto.

  • O enunciado diz: "em seu desenvolvimento,". A introdução e a conclusão o autor aborda outros temas mas no desenvolvimento de fato aborda a gravidez na adolescência. 

  • O terceiro parágrafo responde a pergunta:Segundo especialistas, pode ser perigoso para a mãe a para a criança engravidar durante a adolescência porque o corpo da menina ainda não está preparado para o parto.Problemas como a gestante adolescente apresentar anemia ou o bebê nascer prematuramente são comuns. Além de eventuais problemas de saúde, tem-se um problema de ordem social: como sustentar uma criança, já que, para tanto, o adolescente, se não contar com a ajuda dos pais ou responsáveis, terá de abandonar a escola?

  • Em relação à temática, gravidez na adolescência, de 6 parágrafos, 2 abordam-na. Dessa forma, as outras acertivas correspondem a fuga de tema. Abraços e  bons estudos. 

  • Gab D

     

    Segundo especialistas, pode ser perigoso para a mãe a para a criança engravidar durante a adolescência porque o corpo da menina ainda não está preparado para o parto. Problemas como a gestante adolescente apresentar anemia ou o bebê nascer prematuramente são comuns.

  • GABARITO: D

  • Mentira: Com a legalização do aborto terminariam os abortos clandestinos.

    A Verdade: As estatísticas nos países "desenvolvidos" demonstram que isto não é assim. Pelo contrário, a legalização do aborto o converte em um método que parece moralmente aceitável e portanto, como uma opção possível que não é igualmente considerada nos lugares onde não é legal. Mas dado que a grande maioria de abortos não são por motivo "sentimental", "terapêutico" ou "eugenásico", mas por uma gravidez considerada "vergonhosa", não é estranho que a mulher - especialmente se é adolescente ou jovem - busque igualmente métodos abortivos clandestinos pela simples razão de que uma lei, ainda que tire a pena legal, não tira a vergonha e o desejo de ocultamento. Por outro lado, esta mentira é baseada no mito segundo o qual os abortos legais são mais "seguros" que os clandestinos. Um exemplo: uma investigação realizada em 1978 nos Estados Unidos constatou que só nas clínicas de Illinois, foram produzidas 12 mortes por abortos legais.