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A Importância do Autoconceito
Autoconceito também desempenha um papel importante na abordagem centrada na pessoa. Rogers definiu o autoconceito como um conjunto organizado de crenças e ideias sobre o eu. O auto-conceito desempenha um papel importante na determinação não só de como as pessoas vêem a si mesmas, mas também como elas veem e interagem com o mundo em torno delas.
Às vezes o autoconceito se alinha bem com a realidade, o que Rogers chamou de congruência. Em outros casos, as autopercepções são por vezes irrealistas ou não em sintonia com o que existe no mundo real. Rogers acreditava que todas as pessoas distorcem a realidade até certo ponto, mas quando o autoconceito está em conflito com a realidade, a incongruência pode resultar. Por exemplo, um rapaz pode perceber-se como um atleta forte, apesar de seu desempenho real no campo revela que ele não é particularmente hábil e poderia usar a prática extra.
Através do processo de terapia centrada na pessoa, Rogers acreditava que as pessoas poderiam aprender a ajustar o seu autoconceito, a fim de alcançar a congruência e uma visão mais realista de si e do mundo.
Por exemplo, imagine uma jovem que se vê como desinteressante e com uma fala pobre, apesar do fato de que outras pessoas a acham fascinante e bastante envolvente. Já que suas autopercepções não são congruentes com a realidade, ela pode sentir pobre autoestima como resultado. A abordagem centrada no cliente se concentra em fornecer uma consideração positiva incondicional, empatia e apoio genuíno, a fim de ajudar a cliente a alcançar uma visão mais congruente de si mesma.
http://psicoativo.com/2017/01/a-terapia-centrada-no-cliente-de-carl-rogers-abordagem-centrada-na-pessoa.html
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"Os psicólogos humanistas algumas vezes investigaram a personalidade pedindo às pessoas que respondessem a questionários para avaliar seu autoconceito (1). Um questionário, inspirado por Carl Rogers, pedia que elas se descrevessem como realmente eram e como gostariam de ser (2). Quando o self ideal e o self real são muito parecidos, disse Rogers, o autoconceito é positivo (3). Quando avaliava o crescimento pessoal de seus pacientes durante a terapia, ele procurava classificações sucessivamente mais próximas entre o self real e o self ideal (4). Alguns psicólogos humanistas acreditavam que qualquer avaliação padronizada da personalidade até um questionário, é “despersonalizante”. Em vez de forçar a pessoa a responder a categorias restritas, esses psicólogos consideram que entrevistas e conversas íntimas possibilitam uma compreensão melhor das experiências únicas de cada pessoa. (5)"
Fonte: "Psicologia (9ed)", David Meyers, p. 432
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(F) Os psicólogos humanistas nunca investigaram a personalidade pedindo às pessoas que respondessem a questionários para avaliar seu autoconceito.
(V ) Um questionário inspirado por Carl Rogers pedia que as pessoas se descrevessem como realmente eram e como gostariam de ser.
( F) Quando o self ideal e o self real são muito parecidos, o autoconceito é negativo.
(V) Quando avaliava o crescimento pessoal de seus pacientes durante a terapia, Rogers procurava classificações sucessivamente mais próximas entre o self real e o self ideal.
(V) Alguns psicólogos humanistas acreditavam que qualquer avaliação padronizada da personalidade, até um questionário, é “despersonalizante”, em vez de força a pessoa a responder as categorias restritas, esses psicólogos consideram que entrevistas e conversas íntimas possibilitam uma compreensão melhor das experiências únicas de cada pessoa.