-
B - Sendo inseparável da propriedade privada, a teoria liberal implica na relação entre liberdade, cidadania e propriedade. Ser cidadão é ter propriedade, o que se entende, leva à liberdade. Ainda que Locke fosse otimista quanto à função do trabalho como meio para a aquisição da propriedade privada e que acreditasse que o capitalismo seria capaz de assegurar potencialmente essa condição, sua teoria continha uma contradição que o desenvolvimento do capitalismo iria desvelar: a impossibilidade de realização universal dessa liberdade (ibidem).
C - A ação ética é um processo de ‘ generalização’, de mediação progressiva entre o primeiro impulso e as determinações externas; a moralidade torna-se ação ética no momento em que nasce uma convergência entre o eu e a alteridade, entre a singularidade individual e a totalidade social. O campo da particularidade exprime justamente esta zona de mediações onde se inscreve a ação ética (Lukács apud Tertulian, 1999, p. 134).
http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/novosrumos/article/download/3442/2663
-
Os valores não são determinados apenas pela questão moral.
-
GAB: A
O valor não é uma decorrência apenas da subjetividade humana; ele é produto da práxis.
“Assim se coloca o caráter objetivo dos valores; eles sempre correspondem a necessidades e possibilidades sócio-históricas dos homens, em sua práxis.” (BARROCO, 2005, p. 29).
Os valores são construídos e evoluem de acordo com as necessidades humanas em sua práxis.
-
Os valores são criados pela subjetividade dos indivíduos, determinados pelos aspectos morais que permeiam as relações sociais.
Trata‐se da fundamentação que – ao explicitar o processo de (re) produção do ser social e dos valores na história – dá suporte para a concepção ética do Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais (1993). A explicitação dos
fundamentos da ontologia social de Marx pode ser encontrada em Lukács (1978; 1979); Netto e Braz (2006); Lessa (2002).
Sendo assim compreendo que o erro está em colocar como a ontologia do ser social como algo subjetivo, quando na verdade ele é objetivo baseado na teleologia do ser social - que é a capacidade de pensar imaginar objetivamente o resultado e a forma que se alcançará durante um processo de reprodução ou produção do trabalho.