LETRA B
O termo insight foi introduzido na psicologia pela Gestalt, que o definiu como uma resposta repentina para um problema, como se o sujeito passasse, subitamente, de um estado de desconhecimento para um estado de conhecimento. É uma espécie de momento de iluminação que acontece geralmente de forma inconsciente. Gosto de ilustrar o insight com a célebre expressão “EUREKA” do físico Arquimedes.
Insight é aquele lampejo genial que nos leva à novas descobertas! É a compreensão repentina que faz “cair a nossa ficha”, e muitas vezes, surpresos com uma solução simples, nos perguntamos como não pensamos naquilo antes. Esse momento criativo surge quando selecionamos e organizamos, em fração de segundos, os estímulos recebidos e nossa experiência.
Assim, ler um livro ou participar de uma palestra, por exemplo, pode estimular nossos insights: estímulo + experiência = criatividade.
Um conceito central em Gestalt-Terapia é o conceito de awareness1, que se caracteriza pela consciência de si e a consciência perceptiva; é a tomada de consciência global no momento presente, a atenção ao conjunto da percepção pessoal, corporal e emocional, interior e ambiental (Ginger, 1995, p.254).
Tellegen (1986, p.5) define awareness como sendo um fluxo associativo focalizado e Loffredo (1994, p.128) descreve-o como um fluxo dinâmico que, por ser focalizado, possibilita a discriminação e, por ser associativo, possibilita o surgimento de novas cadeias de significado.
Awareness é a apreensão, com todas as possibilidades de nossos sentidos, da ocorrência do mundo dos fenômenos dentro e fora de nós. Esta apreensão se dá no presente, no aqui-e-agora. Mesmo quando lembramos de algo do passado, o lá-e-então, o ato de lembrar está se dando no presente. Embora a awareness seja sempre presente, o objeto dela pode pertencer a um outro tempo e espaço (Yontef, 1993).
Para que haja a awareness é necessário haver contato, embora possa existir contato sem que haja awareness. É através do contato que a relação com o mundo pode ser nutritiva. Ele é o responsável pelas mudanças da pessoa e das experiências que ela tem do mundo (Polster & Polster, 1979, p.102).
O contato ocorre na fronteira de contato, que é o ponto no qual a pessoa experiencia o "eu" em relação ao "não-eu". Embora a palavra fronteira possa sugerir a idéia de um lugar, não se trata disso. Fronteira de contato se refere à relação particular entre a pessoa e o meio, entre "eu" e "não-eu".
FONTE: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-51771995000200011
Tudo indicava à noção de figura-fundo. Campo perceptivo, realidade aparente e significativa (o que nesse caso seria figura), percepção imediata de uma unidade entre os elementos que aparentam ser díspares, ou seja, são distintos e com isso separáveis no processo de percepção (mais uma vez e notadamente a noção da "figura" e os elementos norteadores do que seria o "fundo").
Posso até estar equivocado, mas essa bendita questão deveria ser analisada com cuidado, pois não me conveci de que insigth seria a alternativa correta, conforme o que pedia o enunciado.
Eu marquei depois de muito analisar a alternativa A e quebrei a cara kkk