designação dos tumores depende da origem de seus tecidos (histogênese) e da localização do tecido doente (histopatologia).
A nomenclatura dos tumores depende do tecido que lhes deu origem. Este tecido originário é observado durante a formação do embrião, desde seu estado inicial (ovo) até a formação do embrião tridérmico, do qual derivam todos os tecidos do corpo humano.
A nomenclatura do tumor benigno pode apresentar mais de uma linhagem celular e, neste caso, recebe via de regra, o nome dos tecidos que o compõe acrescido do sufixo - oma.
Exemplos:
• tumor benigno do tecido cartilaginoso - condroma;
• tumor benigno do tecido gorduroso - lipoma;
• tumor benigno do tecido glandular - adenoma.=
Quanto a nomenclatura dos tumores malignos, é necessário considerar a origem embrionária dos tecidos do qual deriva o tumor, para aplicar as regras de nomenclatura.
Os tumores malignos originados dos epitélios de revestimento externo e interno são denominados carcinomas. Quando o epitélio de origem for glandular, passam a ser chamados adenocarcinomas.
Exemplos:
• carcinoma basocelular da face;
• adenocarcinoma de ovário.
O nome dos tumores malignos originários dos tecidos conjuntivos (mesenquimais) é formado pelo nome do tecido mais a determinação sarcoma.
Exemplos:
• tumor maligno do tecido cartilaginoso - condrossarcoma;
• tumor maligno do tecido gorduroso - lipossarcoma;
• tumor maligno do tecido muscular liso - leiomiossarcoma;
• tumor maligno do tecido muscular estriado - rabdomiossarcoma.