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Prova IDECAN - 2017 - INCA - Técnico N – I - Informação em Saúde e Registro de Câncer


ID
2303611
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Drogas proibidas? Não as químicas.

Na academia, rapazes bombados se injetam produtos para cavalos. Todos sabem, mas fingem não saber.

    O debate sobre drogas é defasado. Não sou consumidor. Mas, aqui do meu cantinho, vejo que o uso é completamente liberado, mesmo que neguem. Basta pagar. De vez em quando pegam alguém para fazer barulho. Só. Mas tudo continua como sempre. Com uma agravante. A ingestão de drogas químicas com seus efeitos imprevisíveis na saúde é bem maior. Estão na moda. Algumas são fáceis de comprar, pois nem consideradas drogas são. Um amigo foi, há uns três anos, a uma festa no Rio de Janeiro. É casado, pai de filhos – caretíssimo, como se diz. Foi por curiosidade, sempre ouvira falar de festas loucas. Um bando de amigos se juntou.

    – Quero ver como ele fica doidão.

    – Bora nessa.

    Serviram um refrigerante batizado. Até hoje ele não sabe com o quê. De repente, tudo ficou escuro. Abriu os olhos e viu um fio de luz apenas. Os sons vibraram em sua cabeça. As imagens da festa se transformavam a sua frente. Via as pessoas como num filme e os risos mais altos. Arrastou-se até a porta. Entrou no carro, com a convicção de que precisava sair de lá. Até hoje não sabe como chegou em casa.

    Eu, quando vou a festas ou baladas, só tomo refrigerante aberto na minha frente. Amigos podem achar divertido me ver “louco”. Tenho pressão alta, o que piora o risco de usar substâncias químicas. O MDMA, por exemplo, chamado só de MD, é indetectável se misturado numa bebida. Tem o princípio ativo do ecstasy, sem as anfetaminas. Altera a percepção. Há também o ecstasy. Deixa quem usa se achando cheio de energia, dançando a noite toda. Na gíria, chamado de bala. Se você ouviu seu filho adolescente dizer que experimentou uma bala da hora, suspeito que não foi de hortelã. Nas grandes casas noturnas, e nas festas itinerantes que se tornaram moda no eixo Rio-São Paulo, a bala é vendida abertamente. Se até eu sei, a polícia não sabe? No Brasil tudo se faz, embora tudo seja proibido. Outra na moda é a Ketamina (Cetamina). Um anestésico poderoso. Leva a transes, alucinações. Misturado com bebida, não se sabe, tudo pode acontecer. Para comprar tem de ter receita, difícil de conseguir. Mas tem amplo uso veterinário. É ótimo anestésico de cavalos. Você tomaria? Tem quem tome e arrase na noite.

    Numa linha próxima, há o G (pronuncia-se em inglês: algo como “dji”). Novamente: se seu filho estiver falando “dji” ao celular, não pense que ele está melhorando o inglês. Na real, é cola industrial. Inalada. Faz quem usa se sentir uma máquina na pista de dança. O G passa despercebido, tem um leve sabor salgado. Vem se tornando cada vez mais usado. Simples: aumenta o desejo sexual. A pessoa passa horas no sexo.

    Imagino o que é botar cola industrial no corpo. Ou anestésico de cavalo. O fígado deve gritar. Mas, de fato, muita gente é fã de produtos veterinários. Esses rapazes bombados, de corpo perfeito, frequentemente se injetam produtos para cavalos. Todo mundo finge que não sabe. Mas, no mundo das academias, quem não sabe? Um amigo, depois de tornear o corpo, perdeu o desejo sexual. Depois de um longo período sem esses produtos, está se recuperando.

    – Nunca mais quero saber disso – afirmou.

    Vamos ver. A escolha é entre a barriguinha de tanque e o sexo. Aposto que prefere a barriguinha.

    Nos supermercados há outras alternativas, como benzina. Ou acetona nas farmácias.

    Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está completamente ultrapassado. Elas estão aí, à mão. Quem vai proibir alguém de cuidar do cavalo? Ou procurar cola industrial? Se alguém não conseguir, outro na mesma turma consegue. Muita gente já morreu nas pistas de dança. As drogas químicas são a nova onda, e sempre surge uma nova. Pior: um golpista ou predador sexual habilidoso pode sedar a vítima sem que ela nem perceba. Portanto, se em uma festa você sentir que as luzes estão mais coloridas e o som mais vibrante, alô, alô! Alguém pode ter te dado um ácido. Ah, sim, o ácido lisérgico continua em moda. Desde a década de 1960, só conquista clientela. Muitas drogas chegam e ficam. A discussão sobre a maconha, para mim, é obsoleta. Quem quiser pirar, pira. Embora o corpo derreta.

(WALCYR CARRASCO. Disponível em: http://epoca.globo.com/sociedade/walcyr-carrasco/noticia/2016/12/drogas-proibidas-nao-quimicas.html.)

Através da leitura do texto, é correto afirmar que ele se originou através

Alternativas
Comentários
  • É a letra A mesmo? É correto afirmar que o texto se originou através da discussão sobre a legalização da maconha? Alguém aí? 

  • gente esse gabarito está errado, só pode

  • para mim é o item (b) pois no texto ele fala muito sobre as reações do uso das substancias.

  • QUE?

  • O pior que o gabarito ta certo. Confirmei no site da IDECAN. O texto ta invertidokkkkk

  • Gente como asssim... 

     

  • Que gabarito é esse? O texto fala do começo ao fim de drogas químicas e o gabarito vem dizendo que o texto se origina pela discussão da legalização da maconha! Não mesmo, ontem essa BANQUINHA fez o concurso do CBMDF aqui em Brasília e pensa na bagunça, gente sem o nome na lista, gente fazendo em sala que não era sua, total descaso com o concurseiro. 

  •  De acordo com a Conclusão do Texto 

    "Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está completamente ultrapassado."  

    "A discussão sobre a maconha, para mim, é obsoleta." 

    gabarito letra A

  • Originou-se ,és aí a pegadinha. 

  • O CARA QUE FEZ A QUESTÃO SOU AS DROGAS SÓ PODE

  • Tem que adivinhar agora né, porque não dá pra se retirar do texto essa alternativa!

     

  • O texto se origina claramente da experiência do autor com a facilidade do acesso ao uso de drogas em festas.
    Tanto que o título ele diz: "Drogas proibidas? Não as químicas."
    E já começa dizendo: "Na academia, rapazes bombados se injetam produtos para cavalos. Todos sabem, mas fingem não saber."

    Para dizer que o texto se origina com a legalização da maconha.... é um contorcionismo muito bravo.

  • O pior que acho que está certo mesmo... Pois na questão pede em que se originou e de fato foi na legalização das drogas...

    Questão interessante!!!

    Também errei. Porém, acho que a banca apelou.

    Abraços amigos (as).

  • Eu queria a opnião de quem acertou, quase 100 pessoas acertaram essa questão nas estatísticas até agora e ninguém fala porque concluiu que seria A. Ou foi no chute, ou reviseram a questão na mesma hora e colocaram letra A. Também acho que a resposta deveria ser a letra B, tem que abstrair muito pra achar que a A é a certa... Indiquem para comentário e postem aqui quando o professor responder, por favor :)

  • Acertei a questão.

    Entendi da seguinte forma: O que originou o texto foi a discussão sobre a liberação da maconha, porém o autor faz uma crítica sobre essa discussão, pois ele considera obsoleta, já que na realidade, na opinião do autor, o que deveria estar sendo discutido é o uso das drogas químicas que vem sendo consumida em festas, academias, mas ninguém aborda esse tema, que é mais perigoso à saúde do que a maconha.

  • Também errei. Porém, se a gente ler o texto até o fim, veremos que ele fala: "A discussão sobre a maconha, para mim, é obsoleta."

    E no começo do texto ele comenta: "O debate sobre drogas é defasado."

    Então o texto meio que se originou a partir da percepção do autor de que "A discussão sobre a maconha, para mim, é obsoleta.".

  • "O debate sobre drogas é defasado."

    O texto não se inicia, nem o debate que ele apresenta tem como ponto de partida a liberalização da maconha.

    A discussão tem início sobre a defasagem do debate das drogas. A maconha é uma dentre diversas outras drogas. Impossível chegar a conclusão que o gabarito apresenta pela informação contida no texto.

  • Questões de Português da IDECAN, se você chutar, tem 25% de chances de acertar.

     

    Se você raciocinar, 0% de chances.

     

    O pior não é ter um gabarito tosco. É permanecer com essa alternativa como correta!

  • Questão mal formulada. Gabarito incorreto. Eu recomendo, vale a pena observar as ESTATÍSTICAS sobre a questão. Não convém acrescentar mais críticas ou queixas sobre esta, os colegas anteriores já falaram tudo! Eu apenas acrescentaria que incríveis 68% das pessoas ERRARAM a questão. E quando nota-se a alternativa marcada, a "b" aparece com 137 marcações, 1 a menos que a (pseudo) questão correta - que possui 138 marcações. Isso é um atestado claro de GABARITO errado.
  • resposta mais sem noção

     

  • Gab: Elaborador cracudo!!!

  • Essa questão DEVE ser anulada. Ridículo.

  • O elaborador da prova aproveitou o embalo do texto e saiu experimentando para criar a prova, só pode.

     

  • Eu fui de "b" e o gabarito segundo a banca seria minha última opção. Que banquinha viu?!

  • A resposta da questão 3 da mesma aprova ajuda a entender a resposta desta 1°... Porém entendo que o examinador extrapolou a interpretação textual, vez que apenas lendo o texto fica um pouco difícil dizer que ele se originou do atual discurso sobre a legalização da maconha. 

    Vejam a resposta da questão 3 (Q767870) - Acerca do ponto de vista do autor, é correto afirmar que:

    "Em comparação ao uso rotineiro e à diversidade de drogas químicas existentes atualmente, o debate quanto à liberação do uso da maconha encontra-se arcaico."

  • Eu acertei a questão e explico o motivo: Estive fazendo outras questões de português dessa banca durante a semana. Não digo que foi um gabarito justo ou que eu sou a maioral em interpretação de textos, longe disso, mas foi simples: O estilo da banca é esse. Esse tipo de questão de português é a cara da IDECAN, faz você acreditar que é uma coisa, deixa tudo lindo pra você marcar certo de que está arrasando, mas SEMPRE tem uma casca de banana.

    Minha dica, portanto, se você vai realizar uma prova dessa banca é: preste atenção em cada vírgula, não vá seco no gabarito, tente pensar no que a banca está tentando dizer pelas entrelinhas.

     

    Matou a questão quem prestou atenção no último parágrafo, "o debate sobre a legalização das drogas está completamente ultrapassado." era isso o que o autor quis dizer desde a primeira até a última palavra do texto, os primeiros parágrafos serviram só como base argumentativa dessa ideia. 

  • Observar o titulo do texto e o último parágrafo. As drogas químicas são praticamente liberadas. Então, a discussão sobre a liberação das drogas (citadas no primeiro parágrafo), refere-se  à maconha (já que as drogas químicas - até mais nocivas- são fáceis de se obter, praticamente liberadas)... Há uma certa ironia no texto, revelada no final... Ou seja, a proibição (e o discurso sobre legalização) é da maconha, e não das drogas quimicas!

  • O texto tá mais pra alguém que vivenciou no mundo das drogas do que um simples relato de terceiros.

  • O texto inicia com: O debate sobre drogas é defasado. Não sou consumidor. Mas, aqui do meu cantinho, vejo que o uso é completamente liberado .....

    Encerra/Conclui: A discussão sobre a maconha, para mim, é obsoleta. Quem quiser pirar, pira. Embora o corpo derreta.

    Ao longo do texto o autor aponta argumentos contra o uso de drogas, contudo ao falar sobre debate no primeiro paragrafo fica claro que o debate em pauta é a legalização da maconha, afinal pouco ou nada se fala sobre o uso de outras drogas químicas... esse não é um assunto em alta. Ele aborda o mesmo tema ( debate sobre a legalização da maconha) ao concluir.

    gabarito: A

  • oh o louco llkkkkk

  • esse tipo de questão não tem o objetivo de testar o conhecimento, é uma questão feita única e exclusivamente para induzir o candidato ao erro


ID
2303614
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Drogas proibidas? Não as químicas.

Na academia, rapazes bombados se injetam produtos para cavalos. Todos sabem, mas fingem não saber.

    O debate sobre drogas é defasado. Não sou consumidor. Mas, aqui do meu cantinho, vejo que o uso é completamente liberado, mesmo que neguem. Basta pagar. De vez em quando pegam alguém para fazer barulho. Só. Mas tudo continua como sempre. Com uma agravante. A ingestão de drogas químicas com seus efeitos imprevisíveis na saúde é bem maior. Estão na moda. Algumas são fáceis de comprar, pois nem consideradas drogas são. Um amigo foi, há uns três anos, a uma festa no Rio de Janeiro. É casado, pai de filhos – caretíssimo, como se diz. Foi por curiosidade, sempre ouvira falar de festas loucas. Um bando de amigos se juntou.

    – Quero ver como ele fica doidão.

    – Bora nessa.

    Serviram um refrigerante batizado. Até hoje ele não sabe com o quê. De repente, tudo ficou escuro. Abriu os olhos e viu um fio de luz apenas. Os sons vibraram em sua cabeça. As imagens da festa se transformavam a sua frente. Via as pessoas como num filme e os risos mais altos. Arrastou-se até a porta. Entrou no carro, com a convicção de que precisava sair de lá. Até hoje não sabe como chegou em casa.

    Eu, quando vou a festas ou baladas, só tomo refrigerante aberto na minha frente. Amigos podem achar divertido me ver “louco”. Tenho pressão alta, o que piora o risco de usar substâncias químicas. O MDMA, por exemplo, chamado só de MD, é indetectável se misturado numa bebida. Tem o princípio ativo do ecstasy, sem as anfetaminas. Altera a percepção. Há também o ecstasy. Deixa quem usa se achando cheio de energia, dançando a noite toda. Na gíria, chamado de bala. Se você ouviu seu filho adolescente dizer que experimentou uma bala da hora, suspeito que não foi de hortelã. Nas grandes casas noturnas, e nas festas itinerantes que se tornaram moda no eixo Rio-São Paulo, a bala é vendida abertamente. Se até eu sei, a polícia não sabe? No Brasil tudo se faz, embora tudo seja proibido. Outra na moda é a Ketamina (Cetamina). Um anestésico poderoso. Leva a transes, alucinações. Misturado com bebida, não se sabe, tudo pode acontecer. Para comprar tem de ter receita, difícil de conseguir. Mas tem amplo uso veterinário. É ótimo anestésico de cavalos. Você tomaria? Tem quem tome e arrase na noite.

    Numa linha próxima, há o G (pronuncia-se em inglês: algo como “dji”). Novamente: se seu filho estiver falando “dji” ao celular, não pense que ele está melhorando o inglês. Na real, é cola industrial. Inalada. Faz quem usa se sentir uma máquina na pista de dança. O G passa despercebido, tem um leve sabor salgado. Vem se tornando cada vez mais usado. Simples: aumenta o desejo sexual. A pessoa passa horas no sexo.

    Imagino o que é botar cola industrial no corpo. Ou anestésico de cavalo. O fígado deve gritar. Mas, de fato, muita gente é fã de produtos veterinários. Esses rapazes bombados, de corpo perfeito, frequentemente se injetam produtos para cavalos. Todo mundo finge que não sabe. Mas, no mundo das academias, quem não sabe? Um amigo, depois de tornear o corpo, perdeu o desejo sexual. Depois de um longo período sem esses produtos, está se recuperando.

    – Nunca mais quero saber disso – afirmou.

    Vamos ver. A escolha é entre a barriguinha de tanque e o sexo. Aposto que prefere a barriguinha.

    Nos supermercados há outras alternativas, como benzina. Ou acetona nas farmácias.

    Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está completamente ultrapassado. Elas estão aí, à mão. Quem vai proibir alguém de cuidar do cavalo? Ou procurar cola industrial? Se alguém não conseguir, outro na mesma turma consegue. Muita gente já morreu nas pistas de dança. As drogas químicas são a nova onda, e sempre surge uma nova. Pior: um golpista ou predador sexual habilidoso pode sedar a vítima sem que ela nem perceba. Portanto, se em uma festa você sentir que as luzes estão mais coloridas e o som mais vibrante, alô, alô! Alguém pode ter te dado um ácido. Ah, sim, o ácido lisérgico continua em moda. Desde a década de 1960, só conquista clientela. Muitas drogas chegam e ficam. A discussão sobre a maconha, para mim, é obsoleta. Quem quiser pirar, pira. Embora o corpo derreta.

(WALCYR CARRASCO. Disponível em: http://epoca.globo.com/sociedade/walcyr-carrasco/noticia/2016/12/drogas-proibidas-nao-quimicas.html.)

De acordo com as informações apresentadas no texto, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • (C) Incorreta

    " Imagino o que é botar cola industrial no corpo. Ou anestésico de cavalo. O fígado deve gritar. Mas, de fato, muita gente é fã de produtos veterinários. Esses rapazes bombados, de corpo perfeito, frequentemente se injetam produtos para cavalos. Todo mundo finge que não sabe. Mas, no mundo das academias, quem não sabe? Um amigo, depois de tornear o corpo, perdeu o desejo sexual. Depois de um longo período sem esses produtos, está se recuperando."

  • "Todo mundo finge que não sabe. Mas, no mundo das academias, quem não sabe? Um amigo, depois de tornear o corpo, perdeu o desejo sexual."

  • O anestésico não tem propriedade de estimular coisa alguma. Pelo contrário, ele promove um relaxamento local reduzindo uma simples dor de cabeça ou dor muscular, por exemplo!!! Já da pra supor que a lternativa incorreta seria mesmo a letra C.

    OBS: Não sou farmacêutico!!! rsrsrs

    Bons estudos galera!!

  • Depois de errar 5 seguidas de interpretação de textos da IDECAN, acertei uma, esta!

    #Deusnocomandosempre

     

  • Enfim uma questão fácil da Idecão!!

  • Esse cara deve ser chato pra cacete, nao andaria com ele

  •   Imagino o que é botar cola industrial no corpo. Ou anestésico de cavalo. O fígado deve gritar. Mas, de fato, muita gente é fã de produtos veterinários. Esses rapazes bombados, de corpo perfeito, frequentemente se injetam produtos para cavalos. Todo mundo finge que não sabe. Mas, no mundo das academias, quem não sabe? Um amigo, depois de tornear o corpo, perdeu o desejo sexual.

    gab. C

  • A questão é de interpretação de texto e quer que marquemos a afirmativa incorreta. Vejamos:

     .

    A) O ecstasy é uma droga tipicamente de festas e usada em casas noturnas.

    Certo. De acordo com o texto: "Há também o ecstasy. Deixa quem usa se achando cheio de energia, dançando a noite toda. Na gíria, chamado de bala. [...] Nas grandes casas noturnas, e nas festas itinerantes que se tornaram moda no eixo Rio-São Paulo, a bala é vendida abertamente".

     .

    B) As drogas químicas são comuns em festas e academias, apesar de serem proibidas.

    Certo. De acordo com o texto: "na academia, rapazes bombados se injetam produtos para cavalos. Todos sabem, mas fingem não saber". E, conforme a citação da alternativa "a", vemos que as drogas químicas também são usadas em festas.

     .

    C) Os anestésicos de cavalo são comuns em academias porque além de estimular um físico atlético, também estimula o desejo sexual.

    Errado. De acordo com o texto, a droga não estimula o desejo sexual: "esses rapazes bombados, de corpo perfeito, frequentemente se injetam produtos para cavalos. Todo mundo finge que não sabe. Mas, no mundo das academias, quem não sabe? Um amigo, depois de tornear o corpo, perdeu o desejo sexual".

     .

    D) Nem todas as “drogas químicas” são consideradas como drogas, pois são encontradas no mercado para outros fins que não sejam de consumo humano.

    Certo. De acordo com o texto existem "drogas químicas" que não são consideradas drogas, pois não são para o consumo humano: "nos supermercados há outras alternativas, como benzina. Ou acetona nas farmácias.".

     .

    Gabarito: Letra C   


ID
2303617
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Drogas proibidas? Não as químicas.

Na academia, rapazes bombados se injetam produtos para cavalos. Todos sabem, mas fingem não saber.

    O debate sobre drogas é defasado. Não sou consumidor. Mas, aqui do meu cantinho, vejo que o uso é completamente liberado, mesmo que neguem. Basta pagar. De vez em quando pegam alguém para fazer barulho. Só. Mas tudo continua como sempre. Com uma agravante. A ingestão de drogas químicas com seus efeitos imprevisíveis na saúde é bem maior. Estão na moda. Algumas são fáceis de comprar, pois nem consideradas drogas são. Um amigo foi, há uns três anos, a uma festa no Rio de Janeiro. É casado, pai de filhos – caretíssimo, como se diz. Foi por curiosidade, sempre ouvira falar de festas loucas. Um bando de amigos se juntou.

    – Quero ver como ele fica doidão.

    – Bora nessa.

    Serviram um refrigerante batizado. Até hoje ele não sabe com o quê. De repente, tudo ficou escuro. Abriu os olhos e viu um fio de luz apenas. Os sons vibraram em sua cabeça. As imagens da festa se transformavam a sua frente. Via as pessoas como num filme e os risos mais altos. Arrastou-se até a porta. Entrou no carro, com a convicção de que precisava sair de lá. Até hoje não sabe como chegou em casa.

    Eu, quando vou a festas ou baladas, só tomo refrigerante aberto na minha frente. Amigos podem achar divertido me ver “louco”. Tenho pressão alta, o que piora o risco de usar substâncias químicas. O MDMA, por exemplo, chamado só de MD, é indetectável se misturado numa bebida. Tem o princípio ativo do ecstasy, sem as anfetaminas. Altera a percepção. Há também o ecstasy. Deixa quem usa se achando cheio de energia, dançando a noite toda. Na gíria, chamado de bala. Se você ouviu seu filho adolescente dizer que experimentou uma bala da hora, suspeito que não foi de hortelã. Nas grandes casas noturnas, e nas festas itinerantes que se tornaram moda no eixo Rio-São Paulo, a bala é vendida abertamente. Se até eu sei, a polícia não sabe? No Brasil tudo se faz, embora tudo seja proibido. Outra na moda é a Ketamina (Cetamina). Um anestésico poderoso. Leva a transes, alucinações. Misturado com bebida, não se sabe, tudo pode acontecer. Para comprar tem de ter receita, difícil de conseguir. Mas tem amplo uso veterinário. É ótimo anestésico de cavalos. Você tomaria? Tem quem tome e arrase na noite.

    Numa linha próxima, há o G (pronuncia-se em inglês: algo como “dji”). Novamente: se seu filho estiver falando “dji” ao celular, não pense que ele está melhorando o inglês. Na real, é cola industrial. Inalada. Faz quem usa se sentir uma máquina na pista de dança. O G passa despercebido, tem um leve sabor salgado. Vem se tornando cada vez mais usado. Simples: aumenta o desejo sexual. A pessoa passa horas no sexo.

    Imagino o que é botar cola industrial no corpo. Ou anestésico de cavalo. O fígado deve gritar. Mas, de fato, muita gente é fã de produtos veterinários. Esses rapazes bombados, de corpo perfeito, frequentemente se injetam produtos para cavalos. Todo mundo finge que não sabe. Mas, no mundo das academias, quem não sabe? Um amigo, depois de tornear o corpo, perdeu o desejo sexual. Depois de um longo período sem esses produtos, está se recuperando.

    – Nunca mais quero saber disso – afirmou.

    Vamos ver. A escolha é entre a barriguinha de tanque e o sexo. Aposto que prefere a barriguinha.

    Nos supermercados há outras alternativas, como benzina. Ou acetona nas farmácias.

    Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está completamente ultrapassado. Elas estão aí, à mão. Quem vai proibir alguém de cuidar do cavalo? Ou procurar cola industrial? Se alguém não conseguir, outro na mesma turma consegue. Muita gente já morreu nas pistas de dança. As drogas químicas são a nova onda, e sempre surge uma nova. Pior: um golpista ou predador sexual habilidoso pode sedar a vítima sem que ela nem perceba. Portanto, se em uma festa você sentir que as luzes estão mais coloridas e o som mais vibrante, alô, alô! Alguém pode ter te dado um ácido. Ah, sim, o ácido lisérgico continua em moda. Desde a década de 1960, só conquista clientela. Muitas drogas chegam e ficam. A discussão sobre a maconha, para mim, é obsoleta. Quem quiser pirar, pira. Embora o corpo derreta.

(WALCYR CARRASCO. Disponível em: http://epoca.globo.com/sociedade/walcyr-carrasco/noticia/2016/12/drogas-proibidas-nao-quimicas.html.)

Acerca do ponto de vista do autor, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • (D)

    " Ah, sim, o ácido lisérgico continua em moda. Desde a década de 1960, só conquista clientela. Muitas drogas chegam e ficam. A discussão sobre a maconha, para mim, é obsoleta. Quem quiser pirar, pira. Embora o corpo derreta. "


    OBSOLETO adj:que já não se usa; arcaico, antigo,fora de moda; ultrapassado, antiquado.

  • Achei a C linda, mas a D era mais completa.


ID
2303620
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Drogas proibidas? Não as químicas.

Na academia, rapazes bombados se injetam produtos para cavalos. Todos sabem, mas fingem não saber.

    O debate sobre drogas é defasado. Não sou consumidor. Mas, aqui do meu cantinho, vejo que o uso é completamente liberado, mesmo que neguem. Basta pagar. De vez em quando pegam alguém para fazer barulho. Só. Mas tudo continua como sempre. Com uma agravante. A ingestão de drogas químicas com seus efeitos imprevisíveis na saúde é bem maior. Estão na moda. Algumas são fáceis de comprar, pois nem consideradas drogas são. Um amigo foi, há uns três anos, a uma festa no Rio de Janeiro. É casado, pai de filhos – caretíssimo, como se diz. Foi por curiosidade, sempre ouvira falar de festas loucas. Um bando de amigos se juntou.

    – Quero ver como ele fica doidão.

    – Bora nessa.

    Serviram um refrigerante batizado. Até hoje ele não sabe com o quê. De repente, tudo ficou escuro. Abriu os olhos e viu um fio de luz apenas. Os sons vibraram em sua cabeça. As imagens da festa se transformavam a sua frente. Via as pessoas como num filme e os risos mais altos. Arrastou-se até a porta. Entrou no carro, com a convicção de que precisava sair de lá. Até hoje não sabe como chegou em casa.

    Eu, quando vou a festas ou baladas, só tomo refrigerante aberto na minha frente. Amigos podem achar divertido me ver “louco”. Tenho pressão alta, o que piora o risco de usar substâncias químicas. O MDMA, por exemplo, chamado só de MD, é indetectável se misturado numa bebida. Tem o princípio ativo do ecstasy, sem as anfetaminas. Altera a percepção. Há também o ecstasy. Deixa quem usa se achando cheio de energia, dançando a noite toda. Na gíria, chamado de bala. Se você ouviu seu filho adolescente dizer que experimentou uma bala da hora, suspeito que não foi de hortelã. Nas grandes casas noturnas, e nas festas itinerantes que se tornaram moda no eixo Rio-São Paulo, a bala é vendida abertamente. Se até eu sei, a polícia não sabe? No Brasil tudo se faz, embora tudo seja proibido. Outra na moda é a Ketamina (Cetamina). Um anestésico poderoso. Leva a transes, alucinações. Misturado com bebida, não se sabe, tudo pode acontecer. Para comprar tem de ter receita, difícil de conseguir. Mas tem amplo uso veterinário. É ótimo anestésico de cavalos. Você tomaria? Tem quem tome e arrase na noite.

    Numa linha próxima, há o G (pronuncia-se em inglês: algo como “dji”). Novamente: se seu filho estiver falando “dji” ao celular, não pense que ele está melhorando o inglês. Na real, é cola industrial. Inalada. Faz quem usa se sentir uma máquina na pista de dança. O G passa despercebido, tem um leve sabor salgado. Vem se tornando cada vez mais usado. Simples: aumenta o desejo sexual. A pessoa passa horas no sexo.

    Imagino o que é botar cola industrial no corpo. Ou anestésico de cavalo. O fígado deve gritar. Mas, de fato, muita gente é fã de produtos veterinários. Esses rapazes bombados, de corpo perfeito, frequentemente se injetam produtos para cavalos. Todo mundo finge que não sabe. Mas, no mundo das academias, quem não sabe? Um amigo, depois de tornear o corpo, perdeu o desejo sexual. Depois de um longo período sem esses produtos, está se recuperando.

    – Nunca mais quero saber disso – afirmou.

    Vamos ver. A escolha é entre a barriguinha de tanque e o sexo. Aposto que prefere a barriguinha.

    Nos supermercados há outras alternativas, como benzina. Ou acetona nas farmácias.

    Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está completamente ultrapassado. Elas estão aí, à mão. Quem vai proibir alguém de cuidar do cavalo? Ou procurar cola industrial? Se alguém não conseguir, outro na mesma turma consegue. Muita gente já morreu nas pistas de dança. As drogas químicas são a nova onda, e sempre surge uma nova. Pior: um golpista ou predador sexual habilidoso pode sedar a vítima sem que ela nem perceba. Portanto, se em uma festa você sentir que as luzes estão mais coloridas e o som mais vibrante, alô, alô! Alguém pode ter te dado um ácido. Ah, sim, o ácido lisérgico continua em moda. Desde a década de 1960, só conquista clientela. Muitas drogas chegam e ficam. A discussão sobre a maconha, para mim, é obsoleta. Quem quiser pirar, pira. Embora o corpo derreta.

(WALCYR CARRASCO. Disponível em: http://epoca.globo.com/sociedade/walcyr-carrasco/noticia/2016/12/drogas-proibidas-nao-quimicas.html.)

A discussão sobre a maconha, para mim, é obsoleta.” (11º§) A palavra em destaque, de acordo com o contexto, pode ser substituída pelo seguinte par de sinônimos:

Alternativas
Comentários
  • (D)

    OBSOLETO: adj,que já não se usa; arcaico, antigo,fora de moda, antiquado,ultrapassado,defasado.

  • Uma questão dessas não cai na minha prova


ID
2303623
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Drogas proibidas? Não as químicas.

Na academia, rapazes bombados se injetam produtos para cavalos. Todos sabem, mas fingem não saber.

    O debate sobre drogas é defasado. Não sou consumidor. Mas, aqui do meu cantinho, vejo que o uso é completamente liberado, mesmo que neguem. Basta pagar. De vez em quando pegam alguém para fazer barulho. Só. Mas tudo continua como sempre. Com uma agravante. A ingestão de drogas químicas com seus efeitos imprevisíveis na saúde é bem maior. Estão na moda. Algumas são fáceis de comprar, pois nem consideradas drogas são. Um amigo foi, há uns três anos, a uma festa no Rio de Janeiro. É casado, pai de filhos – caretíssimo, como se diz. Foi por curiosidade, sempre ouvira falar de festas loucas. Um bando de amigos se juntou.

    – Quero ver como ele fica doidão.

    – Bora nessa.

    Serviram um refrigerante batizado. Até hoje ele não sabe com o quê. De repente, tudo ficou escuro. Abriu os olhos e viu um fio de luz apenas. Os sons vibraram em sua cabeça. As imagens da festa se transformavam a sua frente. Via as pessoas como num filme e os risos mais altos. Arrastou-se até a porta. Entrou no carro, com a convicção de que precisava sair de lá. Até hoje não sabe como chegou em casa.

    Eu, quando vou a festas ou baladas, só tomo refrigerante aberto na minha frente. Amigos podem achar divertido me ver “louco”. Tenho pressão alta, o que piora o risco de usar substâncias químicas. O MDMA, por exemplo, chamado só de MD, é indetectável se misturado numa bebida. Tem o princípio ativo do ecstasy, sem as anfetaminas. Altera a percepção. Há também o ecstasy. Deixa quem usa se achando cheio de energia, dançando a noite toda. Na gíria, chamado de bala. Se você ouviu seu filho adolescente dizer que experimentou uma bala da hora, suspeito que não foi de hortelã. Nas grandes casas noturnas, e nas festas itinerantes que se tornaram moda no eixo Rio-São Paulo, a bala é vendida abertamente. Se até eu sei, a polícia não sabe? No Brasil tudo se faz, embora tudo seja proibido. Outra na moda é a Ketamina (Cetamina). Um anestésico poderoso. Leva a transes, alucinações. Misturado com bebida, não se sabe, tudo pode acontecer. Para comprar tem de ter receita, difícil de conseguir. Mas tem amplo uso veterinário. É ótimo anestésico de cavalos. Você tomaria? Tem quem tome e arrase na noite.

    Numa linha próxima, há o G (pronuncia-se em inglês: algo como “dji”). Novamente: se seu filho estiver falando “dji” ao celular, não pense que ele está melhorando o inglês. Na real, é cola industrial. Inalada. Faz quem usa se sentir uma máquina na pista de dança. O G passa despercebido, tem um leve sabor salgado. Vem se tornando cada vez mais usado. Simples: aumenta o desejo sexual. A pessoa passa horas no sexo.

    Imagino o que é botar cola industrial no corpo. Ou anestésico de cavalo. O fígado deve gritar. Mas, de fato, muita gente é fã de produtos veterinários. Esses rapazes bombados, de corpo perfeito, frequentemente se injetam produtos para cavalos. Todo mundo finge que não sabe. Mas, no mundo das academias, quem não sabe? Um amigo, depois de tornear o corpo, perdeu o desejo sexual. Depois de um longo período sem esses produtos, está se recuperando.

    – Nunca mais quero saber disso – afirmou.

    Vamos ver. A escolha é entre a barriguinha de tanque e o sexo. Aposto que prefere a barriguinha.

    Nos supermercados há outras alternativas, como benzina. Ou acetona nas farmácias.

    Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está completamente ultrapassado. Elas estão aí, à mão. Quem vai proibir alguém de cuidar do cavalo? Ou procurar cola industrial? Se alguém não conseguir, outro na mesma turma consegue. Muita gente já morreu nas pistas de dança. As drogas químicas são a nova onda, e sempre surge uma nova. Pior: um golpista ou predador sexual habilidoso pode sedar a vítima sem que ela nem perceba. Portanto, se em uma festa você sentir que as luzes estão mais coloridas e o som mais vibrante, alô, alô! Alguém pode ter te dado um ácido. Ah, sim, o ácido lisérgico continua em moda. Desde a década de 1960, só conquista clientela. Muitas drogas chegam e ficam. A discussão sobre a maconha, para mim, é obsoleta. Quem quiser pirar, pira. Embora o corpo derreta.

(WALCYR CARRASCO. Disponível em: http://epoca.globo.com/sociedade/walcyr-carrasco/noticia/2016/12/drogas-proibidas-nao-quimicas.html.)

Em “No Brasil tudo se faz, embora tudo seja proibido.” (5º§), para manter o sentido do trecho em evidência e a correção gramatical do texto, o termo “embora” pode ser substituído corretamente por:

Alternativas
Comentários
  • a) Visto que, ja que = Causais;

    b) Conforme, consoante = Conformativa;

    c) Mesmo que, conquanto = Concessiva;

    d) A menos que , a não ser que = Condicional.

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização.

     

    São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

  •  

     

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONCESSIVA

     

     

    As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa. 

    Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA

    Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.

    Observe este exemplo:

    Só irei se ele for.

     

    A oração acima expressa uma condição: o fato de "eu" ir só se realizará caso essa condição for satisfeita.

    Compare agora com:

    Irei mesmo que ele não vá.

     

    A distinção fica nítida; temos agora uma concessão: irei de qualquer maneira, independentemente de sua ida. A oração destacada é, portanto, subordinada adverbial concessiva.

    Observe outros exemplos:

    Embora fizesse calor, levei agasalho.
    Conquanto a economia tenha crescido, pelo menos metade da população continua à margem do mercado de consumo.
    Foi aprovado sem estudar (= sem que estudasse / embora não estudasse). (reduzida de infinitivo)

     

    FONTE ->> www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint42.php

     

    GABA  C

  • Gabarito: C

     

    A conjunção embora é uma conjunção concessiva, que a presenta valor de contraste.

     

    a) Visto que (conjunção causal)

     

    b) Conforme (conjunção conformativa)

     

    c) Mesmo que (conjunção concessiva)

     

    d) A menos que (conjunção condicional)

     

     

  • Fica a dica!

    Decorem as conjunções e tudo fica fácil!

  • Dica infalível!
    Decore as CONJUNÇÕES

  • Pestana com 3 anos já tinha decorado as conjunções, você está esperando o quê?

  • CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

    Conjunções SUBORDINATIVAS: Unem orações dependentes entre si.

     

    Integrantes: que, se

    Causais: porque, visto que, pois que, como, já que
    Comparativas: como, (mais) que, (menos) que, assim como, (tanto –
    tão) quanto
    Condicionais: se, caso, uma vez que, desde que, salvo se, sem que
    Concessivas: embora, ainda que, se bem que, conquanto, mesmo que
    Conformativas: conforme, segundo, consoante, como
    Consecutivas: (tão)...que, (tal)...que, de modo que

    Finais: para que, a fim de que, de sorte que, de forma que
    Proporcionais: à medida que, à proporção que, quanto mais...menos

    Temporais: quando, mal, logo que, assim que, sempre que, depois que

  • Concessiva: a conjunção concessiva introduz a oração que expressa a ideia de que algum obstáculo não é capaz de impedir ou modificar a ideia da oração principal.

    Exemplo: “Embora João não tenha estudado para a prova, ele conseguiu tirar uma boa nota”. A conjunção “embora” introduz uma oração que não altera nem impede a ideia da oração principal, ou seja: o fato de João não estudar (oração introduzida pela conjunção) não impediu que ele tirasse uma boa nota (oração principal).

    Outras conjunções concessivas: ainda, apesar, mesmo que, por mais que, conquanto.


  • CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS CONCESSIVAS

     

    embora, malgrado, conquanto, ainda que, MESMO QUE, apesar de que, se bem que, nem que.

  • “Embora” é uma conjunção concessiva, assim como “mesmo que”. Observe que o verbo é levado para o subjuntivo: “sejA”.

    Visto que tem sentido de causa. Conforme, de conformidade. A menos que, de condição.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Gabarito C

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

    ·       Temporais: Quando, ENQUANTO, apenas, mal, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    ·       Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, À MEDIDA QUE, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    ·       Causais: JÁ QUE, porque, que, VISTO QUE, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como, PORQUANTO, na medida que.

    ·       Condicionais: se, salvo se, CASO, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que, desde que. 

    Conformativa: CONSOANTE, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    ·       Finais: Para que, a fim de que, que, porque.

    Comparativa: como, tal como, tão como, TANTO QUANTO, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    ·       Consecutiva: tanto que, DE MODO QUE, de sorte que, tão...que, sem que.

    ·       Concessiva: embora, ainda que, CONQUANTO, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que, por mais que. 

  • CONCESSIVAS

    Expressa ideia contraria

    São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

  • A questão é sobre conjunções e quer saber por qual das conjunções abaixo podemos substituir a conjunção "embora" em “No Brasil tudo se faz, embora tudo seja proibido”. Vejamos:

     .

    Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações que se completam uma à outra e faz que a segunda dependa da primeira. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     .

    A) Visto que.

    Errado. "Visto que" é conjunção subordinativa causal.

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que, dado que...

    Ex.: Visto que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

     .

    B) Conforme.

    Errado. "Conforme" é conjunção subordinativa conformativa.

    Conjunções subordinativas conformativas: têm valor semântico de conformidade, consonância, igualdade, concordância...

    São elas: conforme, como, segundo, consoante...

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos.

     .

    C) Mesmo que.

    Certo. "Mesmo que" é conjunção subordinativa concessiva, assim como "embora".

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse da justificativa da banca, aceitei a explicação.

     .

    D) A menos que.

    Errado. "A menos que" é conjunção subordinativa condicional.

    Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado...

    São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que, dado que...

    Ex.: A menos que você estude muito, passará no concurso.

     .

    Gabarito: Letra C

  • Bizu, ESTRONDOSO que mais cai e confundem

    No entanto, Entretanto --> adversativo contrapõe a ideia principal ( oposição, contradição, ressalva)

    Conquanto, Mesmo que, embora --> Concessivo não anula a ideia principal (valor de contradição)

    Portanto --> Conclusivo

    Porquanto --> Explicativa


ID
2303626
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Drogas proibidas? Não as químicas.

Na academia, rapazes bombados se injetam produtos para cavalos. Todos sabem, mas fingem não saber.

    O debate sobre drogas é defasado. Não sou consumidor. Mas, aqui do meu cantinho, vejo que o uso é completamente liberado, mesmo que neguem. Basta pagar. De vez em quando pegam alguém para fazer barulho. Só. Mas tudo continua como sempre. Com uma agravante. A ingestão de drogas químicas com seus efeitos imprevisíveis na saúde é bem maior. Estão na moda. Algumas são fáceis de comprar, pois nem consideradas drogas são. Um amigo foi, há uns três anos, a uma festa no Rio de Janeiro. É casado, pai de filhos – caretíssimo, como se diz. Foi por curiosidade, sempre ouvira falar de festas loucas. Um bando de amigos se juntou.

    – Quero ver como ele fica doidão.

    – Bora nessa.

    Serviram um refrigerante batizado. Até hoje ele não sabe com o quê. De repente, tudo ficou escuro. Abriu os olhos e viu um fio de luz apenas. Os sons vibraram em sua cabeça. As imagens da festa se transformavam a sua frente. Via as pessoas como num filme e os risos mais altos. Arrastou-se até a porta. Entrou no carro, com a convicção de que precisava sair de lá. Até hoje não sabe como chegou em casa.

    Eu, quando vou a festas ou baladas, só tomo refrigerante aberto na minha frente. Amigos podem achar divertido me ver “louco”. Tenho pressão alta, o que piora o risco de usar substâncias químicas. O MDMA, por exemplo, chamado só de MD, é indetectável se misturado numa bebida. Tem o princípio ativo do ecstasy, sem as anfetaminas. Altera a percepção. Há também o ecstasy. Deixa quem usa se achando cheio de energia, dançando a noite toda. Na gíria, chamado de bala. Se você ouviu seu filho adolescente dizer que experimentou uma bala da hora, suspeito que não foi de hortelã. Nas grandes casas noturnas, e nas festas itinerantes que se tornaram moda no eixo Rio-São Paulo, a bala é vendida abertamente. Se até eu sei, a polícia não sabe? No Brasil tudo se faz, embora tudo seja proibido. Outra na moda é a Ketamina (Cetamina). Um anestésico poderoso. Leva a transes, alucinações. Misturado com bebida, não se sabe, tudo pode acontecer. Para comprar tem de ter receita, difícil de conseguir. Mas tem amplo uso veterinário. É ótimo anestésico de cavalos. Você tomaria? Tem quem tome e arrase na noite.

    Numa linha próxima, há o G (pronuncia-se em inglês: algo como “dji”). Novamente: se seu filho estiver falando “dji” ao celular, não pense que ele está melhorando o inglês. Na real, é cola industrial. Inalada. Faz quem usa se sentir uma máquina na pista de dança. O G passa despercebido, tem um leve sabor salgado. Vem se tornando cada vez mais usado. Simples: aumenta o desejo sexual. A pessoa passa horas no sexo.

    Imagino o que é botar cola industrial no corpo. Ou anestésico de cavalo. O fígado deve gritar. Mas, de fato, muita gente é fã de produtos veterinários. Esses rapazes bombados, de corpo perfeito, frequentemente se injetam produtos para cavalos. Todo mundo finge que não sabe. Mas, no mundo das academias, quem não sabe? Um amigo, depois de tornear o corpo, perdeu o desejo sexual. Depois de um longo período sem esses produtos, está se recuperando.

    – Nunca mais quero saber disso – afirmou.

    Vamos ver. A escolha é entre a barriguinha de tanque e o sexo. Aposto que prefere a barriguinha.

    Nos supermercados há outras alternativas, como benzina. Ou acetona nas farmácias.

    Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está completamente ultrapassado. Elas estão aí, à mão. Quem vai proibir alguém de cuidar do cavalo? Ou procurar cola industrial? Se alguém não conseguir, outro na mesma turma consegue. Muita gente já morreu nas pistas de dança. As drogas químicas são a nova onda, e sempre surge uma nova. Pior: um golpista ou predador sexual habilidoso pode sedar a vítima sem que ela nem perceba. Portanto, se em uma festa você sentir que as luzes estão mais coloridas e o som mais vibrante, alô, alô! Alguém pode ter te dado um ácido. Ah, sim, o ácido lisérgico continua em moda. Desde a década de 1960, só conquista clientela. Muitas drogas chegam e ficam. A discussão sobre a maconha, para mim, é obsoleta. Quem quiser pirar, pira. Embora o corpo derreta.

(WALCYR CARRASCO. Disponível em: http://epoca.globo.com/sociedade/walcyr-carrasco/noticia/2016/12/drogas-proibidas-nao-quimicas.html.)

Em relação às expressões coloquiais sublinhadas a seguir, assinale o significado INCORRETO.

Alternativas
Comentários
  • (B)

    Significado de Careta: Pessoa antiga, fora da moda, antiquada. Aquele que sempre segue os padrões antigos, que não arrisca coisas novas e diferentes.

    - Aquele careta tem 30 anos e usa roupas da época do vovô ainda!

    Fonte: Dicionário inFormal (SP) em 27-09-2006

  •  Careta se refere a algo antigo, já Conteporâneo é algo tido como moderno.

  • Caretíssimo é o mesmo que ser retrógrado.

  • GAB: B

    Contemporâneo se refere a atual, atualidade...

  • A questão é sobre significado de palavras e quer que marquemos a alternativa INCORRETA em relação às expressões coloquiais sublinhadas abaixo. Vejamos:

     .

    A) “Na real, é cola industrial.” 6º§ (Na verdade)

    Certo. "Na real" significa "na verdade, na realidade".

     .

    B) É casado, pai de filhos – caretíssimo, como se diz.” 1º§ (contemporâneo)

    Errado. "Caretíssimo" é uma "pessoa conservadora, muito apegada a valores tradicionais; pessoa quadrada". "Contemporâneo" é uma pessoa do tempo atual.

     .

    C) “A escolha é entre a barriguinha de tanque e o sexo.” 9º§ (o abdômen definido)

    Certo. "Barriga de tanque" significa "barriga sarada, barriga chapada, barriga definida".

     .

    D) “As drogas químicas são a nova onda, e sempre surge uma nova.” 11º§ (nova moda)

    Certo. "Nova onda" significa "nova moda, nova mania".

     .

    Gabarito: Letra B  


ID
2303629
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Drogas proibidas? Não as químicas.

Na academia, rapazes bombados se injetam produtos para cavalos. Todos sabem, mas fingem não saber.

    O debate sobre drogas é defasado. Não sou consumidor. Mas, aqui do meu cantinho, vejo que o uso é completamente liberado, mesmo que neguem. Basta pagar. De vez em quando pegam alguém para fazer barulho. Só. Mas tudo continua como sempre. Com uma agravante. A ingestão de drogas químicas com seus efeitos imprevisíveis na saúde é bem maior. Estão na moda. Algumas são fáceis de comprar, pois nem consideradas drogas são. Um amigo foi, há uns três anos, a uma festa no Rio de Janeiro. É casado, pai de filhos – caretíssimo, como se diz. Foi por curiosidade, sempre ouvira falar de festas loucas. Um bando de amigos se juntou.

    – Quero ver como ele fica doidão.

    – Bora nessa.

    Serviram um refrigerante batizado. Até hoje ele não sabe com o quê. De repente, tudo ficou escuro. Abriu os olhos e viu um fio de luz apenas. Os sons vibraram em sua cabeça. As imagens da festa se transformavam a sua frente. Via as pessoas como num filme e os risos mais altos. Arrastou-se até a porta. Entrou no carro, com a convicção de que precisava sair de lá. Até hoje não sabe como chegou em casa.

    Eu, quando vou a festas ou baladas, só tomo refrigerante aberto na minha frente. Amigos podem achar divertido me ver “louco”. Tenho pressão alta, o que piora o risco de usar substâncias químicas. O MDMA, por exemplo, chamado só de MD, é indetectável se misturado numa bebida. Tem o princípio ativo do ecstasy, sem as anfetaminas. Altera a percepção. Há também o ecstasy. Deixa quem usa se achando cheio de energia, dançando a noite toda. Na gíria, chamado de bala. Se você ouviu seu filho adolescente dizer que experimentou uma bala da hora, suspeito que não foi de hortelã. Nas grandes casas noturnas, e nas festas itinerantes que se tornaram moda no eixo Rio-São Paulo, a bala é vendida abertamente. Se até eu sei, a polícia não sabe? No Brasil tudo se faz, embora tudo seja proibido. Outra na moda é a Ketamina (Cetamina). Um anestésico poderoso. Leva a transes, alucinações. Misturado com bebida, não se sabe, tudo pode acontecer. Para comprar tem de ter receita, difícil de conseguir. Mas tem amplo uso veterinário. É ótimo anestésico de cavalos. Você tomaria? Tem quem tome e arrase na noite.

    Numa linha próxima, há o G (pronuncia-se em inglês: algo como “dji”). Novamente: se seu filho estiver falando “dji” ao celular, não pense que ele está melhorando o inglês. Na real, é cola industrial. Inalada. Faz quem usa se sentir uma máquina na pista de dança. O G passa despercebido, tem um leve sabor salgado. Vem se tornando cada vez mais usado. Simples: aumenta o desejo sexual. A pessoa passa horas no sexo.

    Imagino o que é botar cola industrial no corpo. Ou anestésico de cavalo. O fígado deve gritar. Mas, de fato, muita gente é fã de produtos veterinários. Esses rapazes bombados, de corpo perfeito, frequentemente se injetam produtos para cavalos. Todo mundo finge que não sabe. Mas, no mundo das academias, quem não sabe? Um amigo, depois de tornear o corpo, perdeu o desejo sexual. Depois de um longo período sem esses produtos, está se recuperando.

    – Nunca mais quero saber disso – afirmou.

    Vamos ver. A escolha é entre a barriguinha de tanque e o sexo. Aposto que prefere a barriguinha.

    Nos supermercados há outras alternativas, como benzina. Ou acetona nas farmácias.

    Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está completamente ultrapassado. Elas estão aí, à mão. Quem vai proibir alguém de cuidar do cavalo? Ou procurar cola industrial? Se alguém não conseguir, outro na mesma turma consegue. Muita gente já morreu nas pistas de dança. As drogas químicas são a nova onda, e sempre surge uma nova. Pior: um golpista ou predador sexual habilidoso pode sedar a vítima sem que ela nem perceba. Portanto, se em uma festa você sentir que as luzes estão mais coloridas e o som mais vibrante, alô, alô! Alguém pode ter te dado um ácido. Ah, sim, o ácido lisérgico continua em moda. Desde a década de 1960, só conquista clientela. Muitas drogas chegam e ficam. A discussão sobre a maconha, para mim, é obsoleta. Quem quiser pirar, pira. Embora o corpo derreta.

(WALCYR CARRASCO. Disponível em: http://epoca.globo.com/sociedade/walcyr-carrasco/noticia/2016/12/drogas-proibidas-nao-quimicas.html.)

Pior: um golpista ou predador sexual habilidoso pode sedar a vítima sem que ela nem perceba. Portanto, se em uma festa você sentir que as luzes estão mais coloridas e o som mais vibrante, alô, alô!” (11º§) O elemento coesivo “portanto” inicia uma oração que exprime a ideia de

Alternativas
Comentários
  • (B)


    CONCLUSIVAS:Exprimem conclusão ou consequência referentes à  oração anterior. As conjunções típicas são: logo, portanto e pois (posposto ao verbo). Usa-se ainda: então, assim, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso, etc. Introduzem as orações coordenadas sindéticas conclusivas.


    Exemplos:

    Não tenho dinheiro, portanto não posso pagar.
    O time venceu, por isso está classificado.
    Aquela substância é toxica, logo deve ser manuseada cautelosamente.

    Fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint27.php

  • Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência.

     

    São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

  •  Conclusivas

    Exprimem conclusão  referentes à  oração anterior. As conjunções típicas são: logo, portanto e pois (posposto ao verbo). Usa-se ainda: então, assim, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso, etc. Introduzem as orações coordenadas sindéticas conclusivas.

     

    GABA   B

  •  a) Contraste.( ERRADA) São elas: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, apesar de que...

     b) Conclusão. (CORRETA) São elas: logo, pois(depois do verbo), portanto,assim, por conseguinte, então...

     c) Explicação.(ERRADA) São elas: porque, porquanto, pois(antes do verbo), por como...

     d) Acrescentamento.(ERRADA) Acho que aqui ele se refere as aditivas, são elas: e, nem, não só...mas também, além de, bem como, mais ainda, não só...como também ...

  • essa banca quando não é 8 é 80!

    fácil demais ou difícil demais,aff!!

  • A questão é sobre conjunções e quer saber o valor semântico do elemento coesivo “portanto” em “Pior: um golpista ou predador sexual habilidoso pode sedar a vítima sem que ela nem perceba. Portanto, se em uma festa você sentir que as luzes estão mais coloridas e o som mais vibrante, alô, alô!”. Vejamos:

     .

    Conjunções coordenativas são as que ligam orações sem fazer que uma dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

     .

    A) Contraste.

    Errado.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

     .

    B) Conclusão.

    Certo. "Portanto", nesse caso, é conjunção coordenativa conclusiva e tem valor semântico de conclusão.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

     .

    C) Explicação.

    Errado.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde.

     .

    D) Acrescentamento.

    Errado.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, bem como, senão também, ademais, outrossim...

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

     .

    Gabarito: Letra B


ID
2303632
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Drogas proibidas? Não as químicas.

Na academia, rapazes bombados se injetam produtos para cavalos. Todos sabem, mas fingem não saber.

    O debate sobre drogas é defasado. Não sou consumidor. Mas, aqui do meu cantinho, vejo que o uso é completamente liberado, mesmo que neguem. Basta pagar. De vez em quando pegam alguém para fazer barulho. Só. Mas tudo continua como sempre. Com uma agravante. A ingestão de drogas químicas com seus efeitos imprevisíveis na saúde é bem maior. Estão na moda. Algumas são fáceis de comprar, pois nem consideradas drogas são. Um amigo foi, há uns três anos, a uma festa no Rio de Janeiro. É casado, pai de filhos – caretíssimo, como se diz. Foi por curiosidade, sempre ouvira falar de festas loucas. Um bando de amigos se juntou.

    – Quero ver como ele fica doidão.

    – Bora nessa.

    Serviram um refrigerante batizado. Até hoje ele não sabe com o quê. De repente, tudo ficou escuro. Abriu os olhos e viu um fio de luz apenas. Os sons vibraram em sua cabeça. As imagens da festa se transformavam a sua frente. Via as pessoas como num filme e os risos mais altos. Arrastou-se até a porta. Entrou no carro, com a convicção de que precisava sair de lá. Até hoje não sabe como chegou em casa.

    Eu, quando vou a festas ou baladas, só tomo refrigerante aberto na minha frente. Amigos podem achar divertido me ver “louco”. Tenho pressão alta, o que piora o risco de usar substâncias químicas. O MDMA, por exemplo, chamado só de MD, é indetectável se misturado numa bebida. Tem o princípio ativo do ecstasy, sem as anfetaminas. Altera a percepção. Há também o ecstasy. Deixa quem usa se achando cheio de energia, dançando a noite toda. Na gíria, chamado de bala. Se você ouviu seu filho adolescente dizer que experimentou uma bala da hora, suspeito que não foi de hortelã. Nas grandes casas noturnas, e nas festas itinerantes que se tornaram moda no eixo Rio-São Paulo, a bala é vendida abertamente. Se até eu sei, a polícia não sabe? No Brasil tudo se faz, embora tudo seja proibido. Outra na moda é a Ketamina (Cetamina). Um anestésico poderoso. Leva a transes, alucinações. Misturado com bebida, não se sabe, tudo pode acontecer. Para comprar tem de ter receita, difícil de conseguir. Mas tem amplo uso veterinário. É ótimo anestésico de cavalos. Você tomaria? Tem quem tome e arrase na noite.

    Numa linha próxima, há o G (pronuncia-se em inglês: algo como “dji”). Novamente: se seu filho estiver falando “dji” ao celular, não pense que ele está melhorando o inglês. Na real, é cola industrial. Inalada. Faz quem usa se sentir uma máquina na pista de dança. O G passa despercebido, tem um leve sabor salgado. Vem se tornando cada vez mais usado. Simples: aumenta o desejo sexual. A pessoa passa horas no sexo.

    Imagino o que é botar cola industrial no corpo. Ou anestésico de cavalo. O fígado deve gritar. Mas, de fato, muita gente é fã de produtos veterinários. Esses rapazes bombados, de corpo perfeito, frequentemente se injetam produtos para cavalos. Todo mundo finge que não sabe. Mas, no mundo das academias, quem não sabe? Um amigo, depois de tornear o corpo, perdeu o desejo sexual. Depois de um longo período sem esses produtos, está se recuperando.

    – Nunca mais quero saber disso – afirmou.

    Vamos ver. A escolha é entre a barriguinha de tanque e o sexo. Aposto que prefere a barriguinha.

    Nos supermercados há outras alternativas, como benzina. Ou acetona nas farmácias.

    Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está completamente ultrapassado. Elas estão aí, à mão. Quem vai proibir alguém de cuidar do cavalo? Ou procurar cola industrial? Se alguém não conseguir, outro na mesma turma consegue. Muita gente já morreu nas pistas de dança. As drogas químicas são a nova onda, e sempre surge uma nova. Pior: um golpista ou predador sexual habilidoso pode sedar a vítima sem que ela nem perceba. Portanto, se em uma festa você sentir que as luzes estão mais coloridas e o som mais vibrante, alô, alô! Alguém pode ter te dado um ácido. Ah, sim, o ácido lisérgico continua em moda. Desde a década de 1960, só conquista clientela. Muitas drogas chegam e ficam. A discussão sobre a maconha, para mim, é obsoleta. Quem quiser pirar, pira. Embora o corpo derreta.

(WALCYR CARRASCO. Disponível em: http://epoca.globo.com/sociedade/walcyr-carrasco/noticia/2016/12/drogas-proibidas-nao-quimicas.html.)

Leia os trechos do 4º§ a seguir:
  • As imagens da festa se transformavam a sua frente.”
  • Serviram um refrigerante batizado.”
  • “Abriu os olhos e viu um fio de luz apenas.”
Em relação aos trechos destacados e à classificação sintática, analise as afirmativas a seguir.
I. O fragmento “As imagens da festa” classifica-se, sintaticamente, como sujeito composto do verbo “transformar”.
II. O verbo “servir” é classificado, sintaticamente, como transitivo direto.
III. O fragmento “os olhos”, no período, é complemento do verbo “abrir” e classifica-se, portanto, como objeto direto.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • I- É sujeito simples, não composto.

  • I - Sujeito simples pois só tem um núcleo

    Sujeito composto tem que ter dois núcleo 

     Núcleo não pode ser preposicionado."As imagens da festa..."

  • Complementando...

     

    Bizu: Nessas questões de itens vai por eliminação, sabendo que o item "I" está errado pode-se eliminar os 3 primeiros itens.

     

    bons estudos

  • AS IMAGENS DA FESTA --> SUJEITO SIMPLES

     

    SERVIRAM O QUÊ ? -->> UM REFRIGENTE BATIZADO ( OD )

     

    ABRIU O QUÊ ? --> OS OLHOS (OD )

     

    GABA  D

  • I. O fragmento “As imagens da festa” classifica-se, sintaticamente, como sujeito composto do verbo “transformar”.   (ERRADO)  OBS.  Festa é sujeito simples, pois só tem um núcleo, que é "Imagens".

     

     

    II. O verbo “servir” é classificado, sintaticamente, como transitivo direto.      (CORRETO) 

     

    III. O fragmento “os olhos”, no período, é complemento do verbo “abrir” e classifica-se, portanto, como objeto direto.     (CORRETO) 

     

    Gabarito:D

  • explicando do meu jeito:

    I. (incorreto)As imagens da festa se transformavam a sua frente. DIFERENÇA ENTRE SUJEITO COMPOSTO PARA SUJEITO SIMPLES 

    Eliel e maria se amam muito. SUJEITO COMPOSTO ( 2 núcleos - Eliel e Maria)

    As meninas do curso de direito e do curso de contabilidade são gatas. SUJEITO SIMPLES NO PLURAL. ( 1 núcleo - Meninas).

     

    II ( correto) - Serviram um refrigerante batizado. QUEM SERVE, SERVE ALGO. ( verbo transitivo direito)

     

    III- ( correto) Abriu os olhos e viu um fio de luz apenas.( QUEM ABRE, ABRE algo - objeto direito).

     

     

    GABARITO ''D''

  • Servir não seria um VTDI?

     

    Quem serve, serve algo a alguém

  • Gabarito: "D"

     

    Sobre o item II

    Servir: conforme o dicionário Houaiss ou o Aurélio, servir (= "trabalhar como servo", "fazer de criado", "prestar serviços ou trabalhar como empregado") pode ser intransitivo, transitivo direto ou transitivo indireto (a).

     

    Fonte: Fernando Pestana - A gramática para concursos.

  • Sabendo definir o item I ja mata a questão, usando a seguinte regra. NUNCA sera sujeito composto quando o 2° termo estiver ligado à uma preposção, apenas sera suj. composto quando, SUJ+ARTIGO+SUJ=SUJ.COMPOSTO

  • o item I ja mata a questão

    Errado

  • O fragmento “as imagens da festa” classifica-se, sintaticamente, como sujeito simples do verbo “transformar”. Muitas pessoas confundem, mas sujeito composto não é aquele que está no plural, trazendo a semântica da existência de mais de um elemento, mas aquele que possui dois núcleos, o que não é o caso em questão, no qual o sujeito apresenta somente um núcleo, qual seja, "imagens".

     

    João e Maria fugiram de casa (dois núcleos, sujeito composto)

    Eles fugiram de casa (um núcleo, sujeito simples)

     

    Em ambos os casos, há, semanticamente, a ideia de mais de um elemento. Porém, o que conta para a classificçaão é o número de núcleos.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

     

  • Era só saber que não existe sujeito preposicionado o que ocorre na primeira afirmação (As imagens da festa...) o que torna NÃO sujeito composto e sim em sujeito SIMPLES que dava pra encontrar a resposta, pois a letra D era a única que não tinha a alternativa I como resposta.

    GABARITO D

  • "As imagens da festa" não é sujeito composto, a partir daí já matava a questão.


ID
2303638
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Drogas proibidas? Não as químicas.

Na academia, rapazes bombados se injetam produtos para cavalos. Todos sabem, mas fingem não saber.

    O debate sobre drogas é defasado. Não sou consumidor. Mas, aqui do meu cantinho, vejo que o uso é completamente liberado, mesmo que neguem. Basta pagar. De vez em quando pegam alguém para fazer barulho. Só. Mas tudo continua como sempre. Com uma agravante. A ingestão de drogas químicas com seus efeitos imprevisíveis na saúde é bem maior. Estão na moda. Algumas são fáceis de comprar, pois nem consideradas drogas são. Um amigo foi, há uns três anos, a uma festa no Rio de Janeiro. É casado, pai de filhos – caretíssimo, como se diz. Foi por curiosidade, sempre ouvira falar de festas loucas. Um bando de amigos se juntou.

    – Quero ver como ele fica doidão.

    – Bora nessa.

    Serviram um refrigerante batizado. Até hoje ele não sabe com o quê. De repente, tudo ficou escuro. Abriu os olhos e viu um fio de luz apenas. Os sons vibraram em sua cabeça. As imagens da festa se transformavam a sua frente. Via as pessoas como num filme e os risos mais altos. Arrastou-se até a porta. Entrou no carro, com a convicção de que precisava sair de lá. Até hoje não sabe como chegou em casa.

    Eu, quando vou a festas ou baladas, só tomo refrigerante aberto na minha frente. Amigos podem achar divertido me ver “louco”. Tenho pressão alta, o que piora o risco de usar substâncias químicas. O MDMA, por exemplo, chamado só de MD, é indetectável se misturado numa bebida. Tem o princípio ativo do ecstasy, sem as anfetaminas. Altera a percepção. Há também o ecstasy. Deixa quem usa se achando cheio de energia, dançando a noite toda. Na gíria, chamado de bala. Se você ouviu seu filho adolescente dizer que experimentou uma bala da hora, suspeito que não foi de hortelã. Nas grandes casas noturnas, e nas festas itinerantes que se tornaram moda no eixo Rio-São Paulo, a bala é vendida abertamente. Se até eu sei, a polícia não sabe? No Brasil tudo se faz, embora tudo seja proibido. Outra na moda é a Ketamina (Cetamina). Um anestésico poderoso. Leva a transes, alucinações. Misturado com bebida, não se sabe, tudo pode acontecer. Para comprar tem de ter receita, difícil de conseguir. Mas tem amplo uso veterinário. É ótimo anestésico de cavalos. Você tomaria? Tem quem tome e arrase na noite.

    Numa linha próxima, há o G (pronuncia-se em inglês: algo como “dji”). Novamente: se seu filho estiver falando “dji” ao celular, não pense que ele está melhorando o inglês. Na real, é cola industrial. Inalada. Faz quem usa se sentir uma máquina na pista de dança. O G passa despercebido, tem um leve sabor salgado. Vem se tornando cada vez mais usado. Simples: aumenta o desejo sexual. A pessoa passa horas no sexo.

    Imagino o que é botar cola industrial no corpo. Ou anestésico de cavalo. O fígado deve gritar. Mas, de fato, muita gente é fã de produtos veterinários. Esses rapazes bombados, de corpo perfeito, frequentemente se injetam produtos para cavalos. Todo mundo finge que não sabe. Mas, no mundo das academias, quem não sabe? Um amigo, depois de tornear o corpo, perdeu o desejo sexual. Depois de um longo período sem esses produtos, está se recuperando.

    – Nunca mais quero saber disso – afirmou.

    Vamos ver. A escolha é entre a barriguinha de tanque e o sexo. Aposto que prefere a barriguinha.

    Nos supermercados há outras alternativas, como benzina. Ou acetona nas farmácias.

    Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está completamente ultrapassado. Elas estão aí, à mão. Quem vai proibir alguém de cuidar do cavalo? Ou procurar cola industrial? Se alguém não conseguir, outro na mesma turma consegue. Muita gente já morreu nas pistas de dança. As drogas químicas são a nova onda, e sempre surge uma nova. Pior: um golpista ou predador sexual habilidoso pode sedar a vítima sem que ela nem perceba. Portanto, se em uma festa você sentir que as luzes estão mais coloridas e o som mais vibrante, alô, alô! Alguém pode ter te dado um ácido. Ah, sim, o ácido lisérgico continua em moda. Desde a década de 1960, só conquista clientela. Muitas drogas chegam e ficam. A discussão sobre a maconha, para mim, é obsoleta. Quem quiser pirar, pira. Embora o corpo derreta.

(WALCYR CARRASCO. Disponível em: http://epoca.globo.com/sociedade/walcyr-carrasco/noticia/2016/12/drogas-proibidas-nao-quimicas.html.)

“Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está completamente ultrapassado.” (11º§) O uso de dois-pontos ( : ) no trecho em destaque foram utilizados para anunciar:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa d: transmitiu uma nova informação ao texto baseado nas informações passadas anteriormente.

  • Letra D)

    Uso de dois-pontos:   sinal de pontuação que anuncia  uma citação ou uma enumeração; ou um esclarecimento, ou ainda uma síntese do que se acabou de dizer. Corresponde a uma pausa breve da linguagem oral e a uma entoação descendente (ao contrário da entoação ascendente da pergunta).

  • Qual é a diferença da C?

  • Pois é, Vanessa. Qual é a diferença?

  • -
    Indiquem para comentário. 
    Indiquem para comentário.
    Indiquem para comentário. 

  • Síntese dá uma ideia de resumo, abreviação.

  • Vanessa e Alex, eu também errei, mas agora pensei aqui: o que ele diz logo após os dois pontos é uma informação nova, ele ainda não havia falado sobre legalização até então. Portanto, não se trata de uma síntese do que já havia dito, como propõe a letra C, e sim está adicionando uma informação que tem relação com o que estava sendo dito anteriormente, como diz a letra D.

  • Ele NÃO está inserindo uma informação nova... Vários comentários dizendo isso... Nada a ver!

    Prestem bem ATENÇÃO:

    ALTERNATIVA "C"Ele RESUMIU tudo aquilo dito anteriormente após os dois pontos? Não! Por isso, a "C" não é a alternativa correta!

    ...

    ALTERNATIVA "D" - Agora sim, lá no início do 1°§, ele fala: "O debate sobre drogas é defasado." 
    Depois, no 11°§, ele diz: "Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está completamente ultrapassado.​"
    Dessa forma, a alternativa é coerente, uma vez que, de fato, ele traz "uma informação ligada ao que foi anunciado anteriormente".

     

  • O sinal de dois-pontos é utilizado para citar a fala de alguém, iniciar uma enumeração e introduzir um esclarecimento ou explicação.

  • legalize jah

  • GAB: D

    É difícil tentar adivinhar a resposta correta pois as alternativas "C" e "D" falam a mesma coisa. Uma de maneira mais especifica em relação a outra mas possuem o mesmo sentido.

  • Eu respondi pela conjunção "por isso" que é conclusiva. Só pode haver conclusão quando há uma ideia anterior.

  • Eu respondi pela conjunção "por isso" que é conclusiva. Só pode haver conclusão quando há uma ideia anterior.

  •  Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está completamente ultrapassado.

    SE O CARA PENSA É POR ALGUM MOTIVO DITO POR ALGO OU ALGUÉM ANTERIORMENTE.

    GABA- D

    Uma informação ligada ao que foi anunciado anteriormente.

  • uso dos dois pontos Nas sínteses ou resumos 

    No Brasil, o problema da violência aumenta cada dia. Por isso, a maioria dos cidadãos do país têm medo de saírem de casa. Em resumo: A violência e o medo crescem no país.

  • Para quem achou que era letra A, o "por isso" é conclusivo. Causal é o "por isso que".
  • Essa a palavra Síntese que fez eu errar , (Síntese)dá uma ideia de resumo, abreviação. a letra d deu uma nova informação nao dada antes ( gabarito ) D .

  • Os dois pontos explicitam o conteúdo mencionado anteriormente. Em outras palavras, está explicitado após os dois pontos o pensamento do autor.


ID
2303644
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Na era Vargas (1930 – 1945), a assistência médica prestada no país através dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) era voltada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D. Fundamento:

    1932- Criação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) em substituição aos CAP`s Neles, os trabalhadores eram organizados por categoria profissional (marítimos, comerciários, bancários) e não por empresa. Representam uma resposta, por parte do Estado, às lutas e reinvindicações dos trabalhadores. Aumenta-se a assistência médica, principalmente pela compra de serviços do setor privado. 

    1933- O primeiro IAP criado foi o dos marítimos (IAPM). 

     

     

    FONTE: Políticas Públicas de Saúde no Brasil: SUS e pactos pela Saúde. Módulo Político Gestor


ID
2303650
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

“A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.”
(Art. 2º da Lei nº 8.080/90.)
De acordo com a citação anterior, o dever do Estado, no que concerne à saúde,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

    § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

  • Gabarito: A

    Segundo a Lei 8.080, o dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

  • GABARITO: LETRA A

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

    § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

    § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

  • GABARITO: LETRA A

    TÍTULO I

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

    § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

    § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

    LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
2303656
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Sistema Único de Saúde (SUS), criado a partir da Constituição Federal de 1988, é organizado de acordo com diretrizes e princípios. Baseado nesses princípios, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: 

    b) O acesso da população à rede de serviços do SUS deve se dar preferencialmente através dos serviços de nível primário de atenção.


ID
2303662
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Sobre o sistema nacional de informações em saúde, no que trata a Lei nº 8.080/1990, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 47. O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS), organizará, no prazo de dois anos, um sistema nacional de informações em saúde, integrado em todo o território nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de serviços.

     

    Bons estudos.


ID
2303665
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Dentre as ações e serviços de saúde do SUS, são atividades de apoio à assistência à saúde, reconhecidas pela Lei nº 8.080/90, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Art. 53-A.  Na qualidade de ações e serviços de saúde, as atividades de apoio à assistência à saúde são aquelas desenvolvidas pelos laboratórios de genética humana, produção e fornecimento de medicamentos e produtos para saúde, laboratórios de analises clínicas, anatomia patológica e de diagnóstico por imagem e são livres à participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros.

     

    Consta como atividade de apoio laboratórios de genética humana, e não de reprodução humana.

  • Não é Anatomia Patológica, mas sim laboratório de anatomia patológica. A banca simplesmente se ateve à literalidade, mas não prestou atenção ao contexto da norma. A lei quer dizer que são atividades de apoio as desenvolvidas pelos laboratórios de análises clínicas, DE anatomia patológica e DE diagnóstico por imagem. Como pode uma ANATOMIA ser serviço???Absurdo! Deveria anular!
  • GABARITO: LETRA C

    DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

    Art. 53-A. Na qualidade de ações e serviços de saúde, as atividades de apoio à assistência à saúde são aquelas desenvolvidas pelos laboratórios de genética humana, produção e fornecimento de medicamentos e produtos para saúde, laboratórios de analises clínicas, anatomia patológica e de diagnóstico por imagem e são livres à participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros.      

    LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.   


ID
2303674
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Analise as afirmativas considerando a Lei Orgânica da Saúde nº 8.142/1990.
I. A lei reconhece como fatores determinantes e condicionantes da saúde, entre outros, a alimentação, a moradia e o saneamento básico.
II. Com a finalidade de avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde, as Conferências de Saúde ocorrem a cada dois anos.
III. O Conselho de Saúde é uma autarquia composta por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários.
IV. Os recursos financeiros para a cobertura das ações e serviços de saúde no âmbito do SUS, que são repassados pelo governo federal aos Municípios, Estados e Distrito Federal, são provenientes do Fundo Nacional de Saúde.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    I: A lei que reconhece como fatores determinantes e condicionantes da saúde, entre outros, a alimentação, a moradia e o saneamento básico é a Lei 8080/90;

    II: As conferências de Saúde ocorrem a cada QUATRO anos.

    III: O Conselho de Saúde NÃO é uma autarquia. É um orgão colegiado.

    IV: correta.

  • Questão que cabe recurso

    A assertiva I está correta também, por mais que não tenha todos os fatores determinantes e condicionantes, os três que estão na assertiva constam na lei, segue o texto retirado da Lei 8.080.

     

    Art. 3o  Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.  

  • O item I- está errado orque não faz referência a lei 8.080/90.

  • A Lei 8142/90 - Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.

    § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

    § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

  • Colega concurseiro Tiago Gil,

    Você está correto quando diz que a alimentação, a moradia, o saneamento básico são determinantes, porém eles não estão expressos na lei 8.142 e sim na lei 8.080. Daí o erro da questão.

     

  • Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como:

    I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta;

    II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional;

    III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do Ministério da Saúde;

    IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.

  • Resposta: B

    I- (ERRADA) Lei Nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.

    Art. 3Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. 

    Lei Nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990.

    II- (ERRADA) Art.1º, § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais,para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

    III- (ERRADA) Art.1º, § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

    IV- (CORRETA) Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como:

    IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.

  • Considerando a

    Lei Orgânica da Saúde nº 8.142/1990 :

    GABARITO B ) IV : CORRETA :

    Os recursos financeiros para a cobertura das ações e serviços de saúde no âmbito do SUS, que são repassados pelo governo federal aos Municípios, Estados e Distrito Federal, são provenientes do :

    Fundo Nacional de Saúde .

    CORRIGINDO AS INCORRETAS :

    Considerando a Lei Orgânica da Saúde nº 8.142/1990 :

     I. A lei 8080 reconhece como fatores determinantes e condicionantes da saúde, entre outros, a alimentação, a moradia e o saneamento básico. 

    II. Com a finalidade de avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde, as CONFERÊNCIAS de Saúde ocorrem a cada 2 anos. 

    CORRIGINDO :

    CONFERÊNCIAS de Saúde ocorrem a cada 4 anos ( PLURI/ANUAL ) .

    III. O CONSELHO de Saúde é uma AUTARQUIA composta por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários. 

    CORRIGINDO :

    CONSELHO ( ANUAL ; ÓRGÃO COLEGIADO E COMPOSIÇÃO PARITÁRIA ) .

    Autarquia dotada de poder é no âmbito Federal .

    IV : CORRETA. GABARITO .


ID
2303680
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Por RENAME – Relação Nacional de Medicamentos Essenciais, compreende-se a seleção e a padronização de medicamentos

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

    ...

    Art. 25.  A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME compreende a seleção e a padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS.

  • indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS.


ID
2303683
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Em relação à participação da iniciativa privada na assistência à saúde pública, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • gabarito: C

    O erro está em dizer que será via licitação pública. Segundo a Lei 8080, parágrafo único do art. 24, a participação complementar será formalizada mediante contrato ou convênio.

     

  • Participação Complementar

    Ø O SUS poderá recorrer à iniciativa privada para complementar seus serviços.

    Ø Essa participação deve ser por meio de contrato ou convênio.

    Ø Entidades Filantrópicas e sem fins lucrativos tem preferência.

    Ø Os critérios, valores e parâmetros assistenciais serão estabelecidos pela direção nacional do SUS e aprovados no Conselho Nacional de Saúde (CNS).

    Ø Aos proprietários e dirigentes de entidades contratadas é vedado exercer cargo de confiança no SUS.


ID
2362423
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Drogas proibidas? Não as químicas.

           Na academia, rapazes bombados se injetam produtos para cavalos. Todos sabem, mas fingem não saber.

    O debate sobre drogas é defasado. Não sou consumidor. Mas, aqui do meu cantinho, vejo que o uso é completamente liberado, mesmo que neguem. Basta pagar. De vez em quando pegam alguém para fazer barulho. Só. Mas tudo continua como sempre. Com uma agravante. A ingestão de drogas químicas com seus efeitos imprevisíveis na saúde é bem maior. Estão na moda. Algumas são fáceis de comprar, pois nem consideradas drogas são. Um amigo foi, há uns três anos, a uma festa no Rio de Janeiro. É casado, pai de filhos – caretíssimo, como se diz. Foi por curiosidade, sempre ouvira falar de festas loucas. Um bando de amigos se juntou.
    – Quero ver como ele fica doidão.
    – Bora nessa.
    Serviram um refrigerante batizado. Até hoje ele não sabe com o quê. De repente, tudo ficou escuro. Abriu os olhos e viu um fio de luz apenas. Os sons vibraram em sua cabeça. As imagens da festa se transformavam a sua frente. Via as pessoas como num filme e os risos mais altos. Arrastou-se até a porta. Entrou no carro, com a convicção de que precisava sair de lá. Até hoje não sabe como chegou em casa.
    Eu, quando vou a festas ou baladas, só tomo refrigerante aberto na minha frente. Amigos podem achar divertido me ver “louco”. Tenho pressão alta, o que piora o risco de usar substâncias químicas. O MDMA, por exemplo, chamado só de MD, é indetectável se misturado numa bebida. Tem o princípio ativo do ecstasy, sem as anfetaminas. Altera a percepção. Há também o ecstasy. Deixa quem usa se achando cheio de energia, dançando a noite toda. Na gíria, chamado de bala. Se você ouviu seu filho adolescente dizer que experimentou uma bala da hora, suspeito que não foi de hortelã. Nas grandes casas noturnas, e nas festas itinerantes que se tornaram moda no eixo Rio-São Paulo, a bala é vendida abertamente. Se até eu sei, a polícia não sabe? No Brasil tudo se faz, embora tudo seja proibido. Outra na moda é a Ketamina (Cetamina). Um anestésico poderoso. Leva a transes, alucinações. Misturado com bebida, não se sabe, tudo pode acontecer. Para comprar tem de ter receita, difícil de conseguir. Mas tem amplo uso veterinário. É ótimo anestésico de cavalos. Você tomaria? Tem quem tome e arrase na noite.
    Numa linha próxima, há o G (pronuncia-se em inglês: algo como “dji”). Novamente: se seu filho estiver falando “dji” ao celular, não pense que ele está melhorando o inglês. Na real, é cola industrial. Inalada. Faz quem usa se sentir uma máquina na pista de dança. O G passa despercebido, tem um leve sabor salgado. Vem se tornando cada vez mais usado. Simples: aumenta o desejo sexual. A pessoa passa horas no sexo.
    Imagino o que é botar cola industrial no corpo. Ou anestésico de cavalo. O fígado deve gritar. Mas, de fato, muita gente é fã de produtos veterinários. Esses rapazes bombados, de corpo perfeito, frequentemente se injetam produtos para cavalos. Todo mundo finge que não sabe. Mas, no mundo das academias, quem não sabe? Um amigo, depois de tornear o corpo, perdeu o desejo sexual. Depois de um longo período sem esses produtos, está se recuperando.
    – Nunca mais quero saber disso – afirmou.
    Vamos ver. A escolha é entre a barriguinha de tanque e o sexo. Aposto que prefere a barriguinha.
    Nos supermercados há outras alternativas, como benzina. Ou acetona nas farmácias.
    Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está completamente ultrapassado. Elas estão aí, à mão. Quem vai proibir alguém de cuidar do cavalo? Ou procurar cola industrial? Se alguém não conseguir, outro na mesma turma consegue. Muita gente já morreu nas pistas de dança. As drogas químicas são a nova onda, e sempre surge uma nova. Pior: um golpista ou predador sexual habilidoso pode sedar a vítima sem que ela nem perceba. Portanto, se em uma festa você sentir que as luzes estão mais coloridas e o som mais vibrante, alô, alô! Alguém pode ter te dado um ácido. Ah, sim, o ácido lisérgico continua em moda. Desde a década de 1960, só conquista clientela. Muitas drogas chegam e ficam. A discussão sobre a maconha, para mim, é obsoleta. Quem quiser pirar, pira. Embora o corpo derreta.                                                   
      (WALCYR CARRASCO. Disponível em: http://epoca.globo.com/sociedade
walcyr-carrasco/noticia/2016/12/drogas-proibidas-nao-quimicas.html.)

Quanto aos termos sublinhados, assinale a alternativa que apresenta o referente INCORRETO

Alternativas
Comentários
  • “Um anestésico poderoso.” (5º§) / substância química. - NÃO É CITADO!

     

    Serviram um refrigerante batizado. Até hoje ele não sabe com o quê. De repente, tudo ficou escuro. Abriu os olhos e viu um fio de luz apenas. Os sons vibraram em sua cabeça. As imagens da festa se transformavam a sua frente. Via as pessoas como num filme e os risos mais altos. Arrastou-se até a porta. Entrou no carro, com a convicção de que precisava sair de lá. Até hoje não sabe como chegou em casa.

  • ALTERNATIVA C)

     

    Outra na moda é a Ketamina (Cetamina). Um anestésico poderoso. Leva a transes, alucinações. 

     

    A) (...) Há também o ecstasy. Deixa quem usa se achando cheio de energia, dançando a noite toda. Na gíria, chamado de bala.

    B) (...) Um amigo foi, há uns três anos, a uma festa no Rio de Janeiro. É casado, pai de filhos – caretíssimo, como se diz. Foi por curiosidade, sempre ouvira falar de festas loucas. Um bando de amigos se juntou.  – Quero ver como ele fica doidão.

    D) (...) A ingestão de drogas químicas com seus efeitos imprevisíveis na saúde é bem maior. Estão na moda. Algumas são fáceis de comprar, pois nem consideradas drogas são.

  • "Outra na moda é a Ketamina (Cetamina). Um anestésico poderoso"

  • A questão é de coesão textual e quer que marquemos a alternativa que apresenta o referente INCORRETO. Vejamos:

     .

    A) “Na gíria, chamado de bala.” (5º§) / ecstasy.

    Certo. "Bala" refere-se ao "ecstasy".

    Texto: "Há também o ecstasy. Deixa quem usa se achando cheio de energia, dançando a noite toda. Na gíria, chamado de bala".

     .

    B) “Quero ver como ele fica doidão.” (2º§) / um amigo.

    Certo. "Ele" refere-se a "um amigo".

    Texto: "Um amigo foi, há uns três anos, a uma festa no Rio de Janeiro. É casado, pai de filhos – caretíssimo, como se diz. Foi por curiosidade, sempre ouvira falar de festas loucas. Um bando de amigos se juntou. – Quero ver como ele fica doidão".

     .

    C) “Um anestésico poderoso.” (5º§) / substância química.

    Errado. "Anestésico poderoso" refere-se a "Ketamina (Cetamina)".

    Texto: "Outra na moda é a Ketamina (Cetamina). Um anestésico poderoso".

     .

    D)Algumas são fáceis de comprar, pois nem consideradas drogas são.” (1º§) / drogas químicas.

    Certo. "Algumas" refere-se a "drogas químicas".

    Texto: "A ingestão de drogas químicas com seus efeitos imprevisíveis na saúde é bem maior. Estão na moda. Algumas são fáceis de comprar, pois nem consideradas drogas são".

     .

    Gabarito: Letra C  


ID
2362429
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Em relação ao período correspondente à segunda metade do século XIX e início do século XX, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
2362435
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Considerando os componentes da medicina previdenciária no Brasil, as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs), Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs), o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) e o seu financiamento, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ainda que vc não tenha estudado o assunto (ou tenha se esquecido, já que parte histórica é muito chata), veja que todos os entes que são "institutos" são institucionalizados... ou seja, o Estado participa de alguma forma ... institucionalizando.

  • Questão pesada! Nunca vi um professor falar disso.

  • 1923 – É publicada a Lei Eloy Chaves (Decreto Legislativo n. 4.682, de 24 de janeiro), a qual

    determinou a criação das Caixas De Aposentadorias e Pensões (CAP) para os empregados das

    empresas ferroviárias. Esta lei marca o início da previdência social no Brasil. A partir de outras

    leis que se sucederam, diversas foram as entidades criadas nessa época e também para empregados

    de outros setores, como os portuários, dos serviços telegráficos etc. Havia, assim, uma

    CAP para cada empresa. Eram as empresas que organizavam e geriam as CAPs com a participação

    dos seus empregados. Essa forma de administração colegiada se mantém até hoje. Convém

    frisar não tínhamos a participação do Poder Público no custeio.

  • As CAPS(CAIXAS DE APOSENTADORIAS E PENSÕES) eram organizadas pelas próprias empresas, sem a interferência do estado. Foi a partir da criação dos IAPS(INSTITUTO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES) que o governo tomou à frente da organização desse instituto!!

  • As Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs) Foi um marco da Previdência no Brasil:

    • Lei de Eloy Chaves
    • Criada inicialmente p/ os ferroviários
    • Contribuição dúplice: Empregado e Empregador
    • Cada empresa criava sua caixa
    • Natureza Privada
  • Gabarito letra C

    As CAPs eram financiadas apenas por empregados e empregadores.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre o a história da previdência social no Brasil, especialmente quanto aos componentes da medicina previdenciária.


    A) Somente o Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs), o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) eram financiados pelo governo.


    B) O financiamento do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) era tripartite, isso é, custeado pelo governo, empresas e empregados.


    C) O financiamento das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs) era bipartite, isso é, custeado pelas empresas e empregados.


    D) O financiamento das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs) era bipartite, isso é, custeado somente pelas empresas e empregados.


    Gabarito do Professor: C

  • A partir do INPS o Estado começou a participar do financiamento.

    RESPOSTA C

  • GABARITO: C

    As CAPs eram financiadas apenas pelos empregados e empregadores.

    Meu raciocínio foi com base no PRINCÍPIO DA PREVIDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO, que foi criado em 1965.

    E tanto IAPs (1933), o INPS(1966), quanto o INAMPS(1977) foram criados depois desse Princípio.

    Diferente das CAPs que foram criadas em 1923 com a Lei Eloy Chaves.


ID
2362441
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

As Conferências de Saúde tiveram origem em 1937 por meio da Lei nº 378/1937 a qual estabeleceu nova organização do Ministério da Educação e Saúde. Elas foram criadas com o propósito de propiciar a articulação do governo federal com os governos estaduais e todas, com maior ou menor intensidade, interferiram nas políticas de saúde. Nesse sentido, das alternativas a seguir, assinale aquela que é considerada um marco de transformação, sendo fundamental para o processo da reforma do sistema de saúde brasileiro e que teve a primeira participação dos usuários do sistema de saúde.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    As Conferências de Saúde sempre foram fundamentais para a democratização do setor. Em 1986 foi realizada a histórica 8ª Conferência Nacional de Saúde, cujo relatório final serviu como subsídio para os deputados constituintes elaborarem o artigo 196 da Constituição Federal - "Da Saúde". A partir da promulgação da Constituição, em 1988, a saúde ganhou rumos diferentes com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS).  Em 28 de dezembro de 1990, a Lei n.° 8.142 instituiu as Conferências e os Conselhos de Saúde, instâncias de Controle Social.

    FONTE: http://conselho.saude.gov.br/apresentacao/historia.htm 


ID
2362447
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A participação da comunidade na formulação das políticas de saúde e do controle da sua execução, uma das diretrizes do SUS, é um direito dos cidadãos garantido através da Constituição Federal de 1988. Sabendo que essa participação é feita também através dos Conselhos de Saúde, é correto afirmar que ela ocorre:

Alternativas
Comentários
  • d) Em todos os níveis da administração pública.

  •  2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

    lei 8.142

    gabarito B

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 1° II - o Conselho de Saúde.

    § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

    FONTE: LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
2362456
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Art. 8º do Decreto Presidencial nº 7.508/2011 afirma que “o acesso universal, igualitário e ordenado as ações e serviços de saúde se inicia pelas Portas de Entrada do SUS e se completa na rede regionalizada e hierarquizada, de acordo com a complexidade do serviço”. São Portas de Entradas do SUS os serviços, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 9o  São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:

    I - de atenção primária;

    II - de atenção de urgência e emergência;

    III - de atenção psicossocial; e

    IV - especiais de acesso aberto. 

  • Letra C

    Art. 5o  Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:

    IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar;

     

     

    Art. 9o  São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:

    I - de atenção primária;

    II - de atenção de urgência e emergência;

    III - de atenção psicossocial; e

    IV - especiais de acesso aberto

  • Resposta incorreta: letra C. A banca substituiu as especiais de acesso aberto por Ambulatoriais Especializados.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:

    I - atenção primária;

    II - urgência e emergência;

    III - atenção psicossocial;

    IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar;

    V - vigilância em saúde.

    Parágrafo único. A instituição das Regiões de Saúde observará cronograma pactuado nas Comissões Intergestores.  

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:

    I - de atenção primária;

    II - de atenção de urgência e emergência;

    III - de atenção psicossocial; e

    IV - especiais de acesso aberto.

    FONTE: DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.


ID
2362459
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Os Conselhos de Saúde são constituídos pelas entidades e movimentos representativos de usuários, pelas entidades representativas dos trabalhadores da área de saúde e pela representação de governo e prestadores de serviços privados conveniados, ou sem fins lucrativos na seguinte proporção, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012

    ...

    I - O número de conselheiros será definido pelos Conselhos de Saúde e constituído em lei.

    II - Mantendo o que propôs as Resoluções nos 33/92 e 333/03 do CNS e consoante com as Recomendações da 10a e 11a Conferências Nacionais de Saúde, as vagas deverão ser distribuídas da seguinte forma:

    a)50% de entidades e movimentos representativos de usuários;

    b)25% de entidades representativas dos trabalhadores da área de saúde;

    c)25% de representação de governo e prestadores de serviços privados conveniados, ou sem fins lucrativos.


ID
2362465
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Região Saúde é definida pelo Decreto Presidencial nº 7.508/2011 como o “espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde”. De acordo com a Lei, as Regiões Saúde são instituídas:

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

    ...

    Art. 4o  As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite - CIT a que se refere o inciso I do art. 30. 

    ...

  • Decreto nº 7.508/2011

    Art. 4º: As regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão Tripartite-CIT a que se refere o inciso I do art.30.

  • As regiões de saúde serão instituídas pelos estados, em articulação com os municípios, seguindo as diretrizes gerais pactuadas na comissão intergestores tripartite- CIT.

  • GABARITO: LETRA C

    Das Regiões de Saúde

    Art. 4º As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite - CIT a que se refere o inciso I do art. 30. 

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.


ID
2362474
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Um dos principais instrumentos que auxiliam a consolidação das ações de um programa de controle de câncer é a utilização de um sistema informatizado para gerenciamento das informações oriundas das unidades de saúde. Nesse contexto, assinale a alternativa que aborda dois programas com essa finalidade.

Alternativas
Comentários
  • SISCOLO/SISMAMA - Sistema de Informação do câncer do colo do útero e Sistema de Informação do câncer e mama

    Apresentação

    Sistema informatizado de entrada de dados desenvolvido pelo DATASUS em parceria com o INCA, para auxiliar a estruturação do Viva Mulher (Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama). Coleta e processa informações sobre identificação de pacientes e laudos de exames citopatológicos e histopatológicos, fornecendo dados para o monitoramento externo da qualidade dos exames, e assim orientando os gerentes estaduais do Programa sobre a qualidade dos laboratórios responsáveis pela leitura dos exames no município.

    O SISCAM também é fundamental para a conferência dos valores de exames pagos em relação aos dados dos exames apresentados.

    Benefícios

    Obtém informações diversas dos exames realizados;

    Auxilia a conferência dos valores de exames pagos em relação aos dados dos exames apresentados;

    Apóia a rede de gerenciamento no acompanhamento da evolução do programa;

    Dissemina informações em saúde para Gestão e Controle Social do SUS bem como para apoio à Pesquisa em Saúde.

    Funcionalidades

    Atua na manutenção das bases nacionais do Sistema de Informações de Saúde;

    Oferece consulta para a elaboração de sistemas do planejamento, controle e operação do SUS;

    Emite laudo de exames citopatológicos e histopatológicos;

    Gera relatórios de produção laboratorial por período desejado.

     

    Mais Informações

    Visite o sítio do SISCOLO/SISMAMA - Sistema de Informação do câncer do colo do útero e Sistema de Informação do câncer de mama

     


ID
2362477
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A nomenclatura de tumores tem determinadas regras. Quanto aos tumores malignos, é necessário considerar a origem embrionária dos tecidos de que deriva o tumor. Quando sua origem for dos tecidos de revestimento externo e interno, os tumores são denominados:

Alternativas
Comentários
  • designação dos tumores depende da origem de seus tecidos (histogênese) e da localização do tecido doente (histopatologia). 
    A nomenclatura dos tumores depende do tecido que lhes deu origem. Este tecido originário é observado durante a formação do embrião, desde seu estado inicial (ovo) até a formação do embrião tridérmico, do qual derivam todos os tecidos do corpo humano.

    A nomenclatura do tumor benigno pode apresentar mais de uma linhagem celular e, neste caso, recebe via de regra, o nome dos tecidos que o compõe acrescido do sufixo - oma.

    Exemplos: 
    • tumor benigno do tecido cartilaginoso - condroma; 
    • tumor benigno do tecido gorduroso - lipoma; 
    • tumor benigno do tecido glandular - adenoma.=

    Quanto a nomenclatura dos tumores malignos, é necessário considerar a origem embrionária dos tecidos do qual deriva o tumor, para aplicar as regras de nomenclatura.

    Os tumores malignos originados dos epitélios de revestimento externo e interno são denominados carcinomas. Quando o epitélio de origem for glandular, passam a ser chamados adenocarcinomas.

    Exemplos:

    • carcinoma basocelular da face;

    • adenocarcinoma de ovário.

    O nome dos tumores malignos originários dos tecidos conjuntivos (mesenquimais) é formado pelo nome do tecido mais a determinação sarcoma.

    Exemplos:

    • tumor maligno do tecido cartilaginoso - condrossarcoma;

    • tumor maligno do tecido gorduroso - lipossarcoma;

    • tumor maligno do tecido muscular liso - leiomiossarcoma;

    • tumor maligno do tecido muscular estriado - rabdomiossarcoma.

     


ID
2362480
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

“O câncer de próstata é considerado o segundo mais comum na população masculina em todo o mundo. Em 2012, de acordo com a última estimativa mundial, ocorreram cerca de 1 milhão de casos novos para essa neoplasia (Brasil, 2015).

No Brasil os fatores de risco para essa doença são: idade, etnia e histórico familiar.”


(Brasil. Ministério da Saúde Estimativa 2016: incidência de câncer no Brasil /  
 Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

– Rio de Janeiro: INCA, 2015.)

           

   

De acordo com o trecho anterior, são inferidas algumas variáveis como fatores associados ao câncer de próstata; porém, se estabelece como principal critério de risco epidemiológico para essa doença:

Alternativas

ID
2362483
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

“O câncer de próstata é considerado o segundo mais comum na população masculina em todo o mundo. Em 2012, de acordo com a última estimativa mundial, ocorreram cerca de 1 milhão de casos novos para essa neoplasia (Brasil, 2015).

No Brasil os fatores de risco para essa doença são: idade, etnia e histórico familiar.”


(Brasil. Ministério da Saúde Estimativa 2016: incidência de câncer no Brasil /  
 Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

– Rio de Janeiro: INCA, 2015.)

           

   

São abordadas no trecho estimativas mundiais com números de 1 milhão de “casos novos”. Para efeitos de vigilância epidemiológica, esse dado é base de construção de:

Alternativas
Comentários
  • COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA DA DOENÇA -  LEMBRAR --->  CASOS NOVOS!

    COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA DA DOENÇA  - LEMBRAR --> CASOS NOVOS + CASOS ANTIGOS!

    LETALIDADE: Nº DE OBITOS/ Nº DE PESSOAS DOENTES

    COEFICIENTE DE MORTALIDADE:  NÚMERO DE OBITOS (CASOS ABSOLUTOS)  OCORRIDOS EM UMA DETERMINADO POPULAÇÃO  DURANTE UM CURTO PERÍODO ---> TOTAL DE OBITOS OCORRIDOS X 1000/ POPULAÇÃO TOTAL.

  • Incidência - medida pela freqüência absoluta de casos NOVOS relacionados à unidade de intervalo de tempo.


ID
2362486
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O câncer de pulmão é um dos tipos de câncer mais agressivos, possuindo uma razão mortalidade/incidência extremamente alta. Em função de sua alta letalidade, o perfil geográfico da incidência pode ser observado pela:

Alternativas

ID
2362489
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). Uma medida desenvolvida pelo governo federal para controle dessa doença e, consequentemente, do câncer de colo foi:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO PASSIVEL DE ANULAÇÃO, POIS A VACINA FORNECIDA PELO MS É QUADRIVALENTE 

  • ALÉM DISSO, É PRECONIZADO A VACINA PARA MENINAS DE 9 A 14 ANOS

  • Conforme a campanha do Ministério da Saúde, o objetivo era vacinar meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos contra o HPV

  • Como assim letra C????

    ESSA QUESTÃO DEVERIA TER SIDO ANULADA, POIS:

    A vacina está preconizada para:

    MENINAS DE 9 A 14 ANOS

    MENINOS DE 11 A 14 ANOS.


ID
2362492
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Um determinado tumor de característica maligna em tecido muscular estriado, de acordo com suas regras de nomenclatura, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • – Tecido muscular liso (leiomiossarcoma)
    – Tecido muscular estriado (rabdomiossarcoma) 

  • A designação dos tumores baseia-se na sua histogênese e histopatologia. Sua nomenclatura depende do tecido que lhes deu origem. 

    O tumor benigno pode apresentar mais de uma linhagem celular e, neste caso, recebe via de regra, o nome dos tecidos que o compõe, acrescido do sufixo - oma.

    Exemplos:

    • tumor benigno do tecido cartilaginoso - condroma;

    • tumor benigno do tecido gorduroso - lipoma;

    • tumor benigno do tecido glandular - adenoma.

    Quanto aos tumores malignos, é necessário considerar a origem embrionária dos tecidos do qual deriva o tumor, para aplicar as regras de nomenclatura.

    Os tumores malignos originados dos epitélios de revestimento externo e interno são denominados carcinomas. Quando o epitélio de origem for glandular, passam a ser chamados adenocarcinomas.

    Exemplos:

    • carcinoma basocelular da face;

    • adenocarcinoma de ovário.

    O nome dos tumores malignos originários dos tecidos conjuntivos (mesenquimais) é formado pelo nome do tecido mais a determinação sarcoma.

    Exemplos:

    • tumor maligno do tecido cartilaginoso - condrossarcoma;

    • tumor maligno do tecido gorduroso - lipossarcoma;

    tumor maligno do tecido muscular liso - leiomiossarcoma;

    • tumor maligno do tecido muscular estriado - rabdomiossarcoma.

     


ID
2362495
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

“Em relação aos levantamentos epidemiológico e estatístico sobre cânceres em uma determinada cidade, ao avaliar as idades dos pacientes, averigua-se que há uma distribuição não paramétrica desses dados (devido à discrepância nos valores).” De acordo com essas informações, a medida de tendência central mais indicada a ser utilizada é:

Alternativas
Comentários
  • A mediana é menos utilizada do que a média aritmética. Casos existem, entretanto, em que o emprego da mediana se faz necessário, especialmente no caso em que ocorrem valores aberrantes. Por exemplo, se a renda per capita de sete famílias fosse: 240,00; 370,00; 410,00; 520,00; 630,00; 680,00 e 820,00, a mediana seria 520,00 (Md = 520,00) e a média = 524,00. Mas se a renda de sete famílias fosse: 240,00; 370,00; 410,00; 520,00; 630,00; 680,00 e 10.000,00, o valor da mediana manter-se-ia o mesmo, enquanto a média aritmética passaria a ser 1.836,00. Valores extremos (aberrantes) tem, pois, muito menor influência sobre a mediana do que sobre a média.
  • Moda: dado mais frequente do conjunto de dados em questão. Aquele valor que mais se repete.

    Mediana: Valor que ocupa posição mais central na distribuição dos valores.

    Média: resultado da soma de todos os valores de um conjunto que é dividido pela quantidade de valores desse conjunto de dados.


ID
2362498
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) tem como objetivo reduzir a prevalência de fumantes e a consequente morbimortalidade relacionada ao consumo de derivados do tabaco no Brasil, sendo articulado pelo Ministério da Saúde via INCA. Esse programa é de ação conjunta com:

I. Rede de tratamento do tabagismo no SUS.
II. Programa Saber Saúde.
III. Programa Ambientes Livres de Tabaco.

Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)

Alternativas
Comentários
  •  O Programa tem como objetivo reduzir a prevalência de fumantes e a consequente morbimortalidade relacionada ao consumo de derivados do tabaco no Brasil seguindo um modelo lógico no qual ações educativas, de comunicação, de atenção à saúde, junto com o apoio a adoção ou cumprimento de medidas legislativas e econômicas, se potencializam para prevenir a iniciação do tabagismo, principalmente entre adolescentes e jovens; para promover a cessação de fumar; e para proteger a população da exposição à fumaça ambiental do tabaco e reduzir o dano individual, social e ambiental dos produtos derivados do tabaco. O PNCT articula a Rede de Tratamento do Tabagismo no SUS, o Programa Saber Saúde, as Campanhas e outras ações educativas e a Promoção de Ambientes Livres.

    Letra A.


ID
2362501
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Na década de 1990, nasceu o movimento conhecido como “Outubro Rosa”, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. Esse movimento tem como princípios:

I. Mostrar a diferença entre mamografia de rastreamento e diagnóstica.
II. Enfatizar a importância de a mulher conhecer suas mamas e ficar atenta às alterações suspeitas.
III. Informar que para mulheres de 50 a 69 anos é recomendada a realização de uma mamografia de rastreamento a cada dois anos.
IV. Esclarecer os benefícios e malefícios da mamografia de rastreamento.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Em 2016, a campanha do INCA no Outubro Rosa tem como tema "Câncer de mama: vamos falar sobre isso?". O objetivo é fortalecer as recomendações do Ministério da Saúde para o rastreamento e o diagnóstico precoce do câncer de mama e desmistificar conceitos em relação à doença. A campanha:

    enfatiza a importância de a mulher conhecer suas mamas e ficar atenta às alterações suspeitas;

    informa que para mulheres de 50 a 69 anos é recomendada a realização de uma mamografia de rastreamento a cada dois anos;

    mostra a diferença entre mamografia de rastreamento e diagnóstica;

    esclarece os benefícios e malefícios da mamografia de rastreamento;

    informa que o Sistema Único de Saúde (SUS) garante a oferta gratuita de exame de mamografia para as mulheres brasileiras em todas as faixas etárias.


ID
2362504
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Estabelecimentos de saúde devem ter seus dados cadastrados junto ao “Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde” (CNES). Para isso, as inserções dos dados devem ser feitas nos seguintes casos:

I. A partir de estabelecimentos de saúde que não sejam integrantes do SUS.
II. Por estabelecimentos de saúde gerenciados diretamente pelo Ministério da Educação, ou pelos órgãos e empresas vinculadas a este.
III. Por estabelecimentos gerenciados diretamente pelo Ministério da Saúde.

Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    CNES é uma determinação do Ministério da Saúde para todos os estabelecimentos que prestem algum tipo de assistência a saúde...

    Fonte: www.sinpsi.org/orientacao/cnes.pdf

  • Nao entendi NADA

  • Andrea o gabarito é A, e nao nao B
  • O CNES será realizado:

    A partir de estabelecimentos de saúde que não sejam integrantes do SUS. Por estabelecimentos de saúde gerenciados diretamente pelo Ministério da Educação, ou pelos órgãos e empresas vinculadas a este e  por estabelecimentos gerenciados diretamente pelo Ministério da Saúde.

    GAB: A

  • MISSÃO

    O que o CNES se propõe a fazer e para quem? 

    Cadastrar todos os Estabelecimentos de Saúde: Públicos, Conveniados e Privados, seja pessoa física ou jurídica, que realizam qualquer tipo de serviço de atenção à Saúde no Âmbito do território Nacional.


    VISÃO

    Propiciar ao gestor público ou privado, de forma simples o conhecimento real de sua rede assistencial, bem como sua capacidade instalada, tornando-se uma ferramenta de apoio para a tomada de decisão e planejamento de ações baseada na visibilidade do mapeamento assistencial de saúde de seu território.


    O QUE É ESTABELECIMENTO DE SAÚDE?

    Espaço físico, edificado ou móvel, privado ou público, onde são realizados ações e serviços de saúde, por pessoa física ou jurídica, e que possua responsável técnico, pessoal e infraestrutura compatível com a sua finalidade.


    OBJETIVOS ESPECÍFICOS

    Ser o vértice da pirâmide de integração com os Sistemas de Informação do MS.

    Possibilitar maior controle sobre o custeio que o MS repassa em relação a infraestrutura fornecida pelos Estabelecimentos de Saúde.

    Dar maior visibilidade a sociedade do potencial assistencial brasileiro.

    Ser mais um instrumento de gestão para tomada de decisões por todos os atores do Sistema Único de Saúde.


    http://cnes.datasus.gov.br/pages/sobre/institucional.jsp

  • Todos os serviços de saúde. Mesmo que não tenha vinculo com o SUS. Devem ter cadastro no CNES.

    LETRA. A

  • Apesar da proposição I, causar um certo estranhamento, o CNES é um cadastro que tem como público alvo os estabelecimentos Públicos de Saúde, Rede Complementar e Prestadores do SUS, sejam pessoas físicas ou jurídicas. GABARITO: A


ID
2362510
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Software de domínio público, criado pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention), que visa atender necessidades em relação ao gerenciamento e análise de dados.” A descrição anterior refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • Epi info é um software de domínio público criado pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention, em português Centro para o controle e prevenção de doenças) voltado a área da saúde na parte de epidemiologia. Ele visa a atender uma necessidade emergente em todo o planeta: o gerenciamento e a análise de bancos de informações individualizados e em constante renovação.

    Para isso, a equipe de programadores agregou nele um conjunto de subprogramas:

    Make view, utilizado na criação de formulários de entrada;

    Enter data, responsável pela inclusão, alteração e exclusão de registros;

    Analise data, realiza a análise estatística dos registros;

    Create Maps, cria cruzamento de dados com mapas (georreferenciamento);

    Create reports, que emite vários tipos de relatórios referentes aos dados armazenados.

    Outros Subprogramas renovados a cada versão, específicos para demandas diversas.

    O que destaca o Epi Info em sua categoria é a reunião dos recursos essenciais num pacote que pode ser baixado gratuitamente, feito para uso em praticamente qualquer PC e o principal: não requer conhecimentos avançados do usuário.

    Atualmente já houve mais de 1.000.000 de downloads, em 180 países, além da tradução para 13 idiomas (Segundo dados do CDC).


ID
2362513
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O hepatocarcinoma é um câncer agressivo e bem frequente no fígado; porém, um outro tipo de câncer primário seria o colangiocarcinoma que se origina:

Alternativas
Comentários
  • Os cânceres de vias biliares ou colangiocarcinomas são tumores raros e correspondem a 3% de todos os tumores do trato gastrointestinal. Apresentam alta letalidade principalmente porque na maioria das vezes são diagnosticados em estágios avançados. Eles surgem das células das vias biliares e são divididos, de acordo com a sua localização, em câncer de ductos extra (fora do fígado) e intra-hepáticos (dentro do fígado), de vesícula biliar e ampola de Vater.=

    Sintomas e Diagnóstico

    Os colangiocarcinomas geralmente se tornam sintomáticos quando obstruem a drenagem das vias biliares causando icterícia (pele amarelada), podendo estar associado a prurido (coceira) pelo corpo, dor abdominal, perda de peso e febre. Além disso, devido à obstrução, podem ser observadas fezes claras e urina escurecida. Quando a doença compromete as vias biliares intra-hepáticas, tende a se apresentar com menos icterícia. Geralmente, a suspeita de colangiocarcinoma é feita com sinais e sintomas associados aos exames de imagem solicitados para investigar o quadro. Para o diagnóstico definitivo, é necessária confirmação por biópsia. Na maioria dos pacientes, não são identificados fatores predisponentes, porém quadros que resultam em inflamação crônica das vias biliares são considerados como de risco para colangiocarcinomas. Os fatores associados são: colangite esclerosante primária (doença inflamatória das vias biliares), anormalidades congênitas das vias biliares, infecções parasitárias (principalmente na Ásia), colelitíase e hepatolitíase (pedra na vesícula), papilomatose biliar múltipla (doença genética), doença hepática crônica (como hepatites B e C, e cirrose independente da etiologia), entre outras.


ID
2362516
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Variadas fontes de informações sobre ocorrência de cânceres estão disponíveis para pesquisas e orientações à população. Entre as alternativas a seguir, assinale a que especifica diretamente a incidência de câncer no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • A criação da Rede Brasileira de Pesquisas sobre o Câncer é um esforço conjunto do Governo Federal, envolvendo o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Ministério da Saúde.

    Os resultados esperados com a criação da Rede são a implementação de uma estratégia de unificação de pesquisa básica, translacional e clínica sobre o câncer, de forma a permitir avanços no conhecimento, e fornecer subsídios para a tomada de decisões para as políticas de saúde, propiciando melhorias na qualidade de vida da população


ID
2362519
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

“A maior parte dos tumores malignos da cavidade bucal é constituída pelo carcinoma epidermoide que se classifica em: bem diferenciado, moderadamente diferenciado e pouco diferenciado.”

Em relação à região anatômica dos tumores da cavidade bucal, o prognóstico é associado à área comprometida. Quanto às áreas que compreendem a cavidade bucal, analise as alternativas a seguir. 

I. Lábios.
II. Mucosa jugal.
III. Palato duro.
IV. Área retromolar.

Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)

Alternativas

ID
2362522
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

“A maior parte dos tumores malignos da cavidade bucal é constituída pelo carcinoma epidermoide que se classifica em: bem diferenciado, moderadamente diferenciado e pouco diferenciado.”

Em relação aos pacientes com câncer de cavidade oral têm um prognóstico melhor segundo as localizações e o estadiamento pelo sistema TNM:

Alternativas

ID
2362525
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O câncer de laringe é incidente na maior parte das vezes na população masculina. A ocorrência pode ser vista em uma das três porções que divide o órgão; analise-as. 

I. Laringe supraglótica.
II. Glote.
III. Subglote.

Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)

Alternativas

ID
2362528
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Na história natural do câncer colorretal, podemos associar dietas desequilibradas, idade avançada e histórico familiar. Além dessas variáveis, também são considerados fatores de risco: 

I. Doenças inflamatórias do intestino.
II. Retocolite ulcerativa crônica.
III. Polipose adenomatosa familiar.
IV. Inatividade física.

Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)

Alternativas

ID
2362531
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A União Internacional de Controle do Câncer utiliza o sistema TNM para estadiarem diferentes tipos de cânceres; segundo esse sistema a sigla MO significa que:

Alternativas
Comentários
  • TNM - Classificação Clínica

    As seguintes definições gerais são utilizadas:

    T - Tumor Primário

    TX O tumor primário não pode ser avaliado

    T0 Não há evidência de tumor primário

    Tis Carcinoma in situ

    T1, T2, T3, T4 Tamanho crescente e/ou extensão local do tumor primário

    N - Linfonodos Regionais

    NX Os linfonodos regionais não podem ser avaliados

    N0 Ausência de metástase em linfonodos regionais

    N1, N2, N3 Comprometimento crescente dos linfonodos regionais

    M - Metástase à Distância

    MX A presença de metástase à distância não pode ser avaliada.

    M0 Ausência de metástase à distância

    M1 Metástase à distância

    disponível em:


ID
2362534
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A exposição crônica a diversos tipos de carcinógenos químicos pode implicar na evolução da história natural de ocorrência e desenvolvimento de um câncer. Sabe-se, por exemplo, que os carcinógenos químicos se dividem em orgânicos, inorgânicos e hormônios. Entre as alternativas a seguir, assinale a que se enquadra como pertencente ao grupo dos orgânicos.

Alternativas

ID
2362537
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Células cancerosas que se desenvolvem apenas nas camadas superficiais do tecido e que podem, também, ser chamadas de pré-câncer ou câncer in situ, segundo a classificação TNM (associando ao tumor primário), devem ser denominadas:

Alternativas
Comentários
  • A American Joint Committee on Cancer (AJCC) e a União Internacional de Controle do Câncer (UICC) utilizam o sistema de classificação TNM como uma ferramenta para os médicos estadiarem diferentes tipos de câncer com base em determinadas normas. Ele é atualizado a cada 6 a 8 anos para incluir os avanços na compreensão de uma doença como o câncer. No sistema TNM, a cada tipo de câncer é atribuída uma letra ou número para descrever o tumor, linfonodos e metástases.
     

    T para o tumor primário.

    N para linfonodos. O câncer que se espalhou para os linfonodos próximos. 

    M para metástase. O câncer que se espalhou para partes distantes do organismo.


    A categoria T fornece informações sobre aspectos do tumor primário, como seu tamanho, quão profundamente se desenvolveu no órgão em que se originou e quanto invadiu os tecidos adjacentes:
     

    TX significa que o tumor não pode ser avaliado.

    T0 significa que não existe evidência de tumor primário (não pode ser encontrado).

    Tis significa que as células cancerosas estão se desenvolvendo apenas na camada mais superficial do tecido, sem invadir tecidos mais profundos. Também pode ser chamado de câncer in situ ou pré-câncer. 

    Os números que aparecem após o T (tais como T1, T2, T3 e T4) podem descrever o tamanho do tumor e/ou a disseminação da doença nas proximidades. Quanto maior o número de T, maior o tumor e/ou mais se disseminou pelos tecidos próximos.

    A categoria N descreve se o câncer se espalhou para os linfonodos vizinhos:

     

     

    NX significa que os linfonodos não podem ser avaliados.

    N0 significa que os linfonodos vizinhos não contêm câncer. 

    Os números que aparecem após o N (por exemplo, N1, N2 e N3) podem descrever o tamanho, localização e/ou o número dos linfonodos com doença. Quanto maior o número, mais o câncer se espalhou para os linfonodos.


    A categoria M descreve se o câncer se espalhou (metástases) para locais distantes do corpo:

     

     

    M0 significa que nenhuma disseminação foi encontrada.

    M1 significa que o câncer se espalhou para tecidos e órgãos distantes (metástases à distância foram encontradas).

    A maioria dos tipos de câncer tem sua própria versão deste sistema de classificação, logo as letras e os números não significam sempre o mesmo para cada tipo de câncer. Por exemplo, em alguns tipos, as categorias T descrevem o tamanho do tumor principal, enquanto em outros, eles descrevem quão profundamente o tumor se desenvolveu, ou se o tumor cresceu nas estruturas adjacentes (independentemente de seu tamanho).

    Alguns tipos de câncer também têm agrupamentos especiais que são diferentes de outros. Por exemplo, existem classificações que podem ter subcategorias, tais como T3a e T3b, enquanto outros podem não ter uma categoria N3.

    Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sistema-tnm/4801/725/


ID
2362546
Banca
IDECAN
Órgão
INCA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A Classificação Internacional de Doenças para Oncologia (CID-O) é uma ampliação do capítulo II (neoplasmas) da Classificação Internacional de Doenças (CID). Em relação às informações “não fornecidas” na CID-O, temos os códigos para

Alternativas