A Escala de Avaliação de Sintomas de Edmonton (ESAS) é um instrumento de avaliação composto por nove sintomas físicos e psicológicos encontrados em pacientes com câncer.
A ESAS contempla os sintomas mais importantes para os pacientes, porém apresenta algumas limitações como dificuldade no preenchimento para pacientes terminais, com problemas cognitivos ou físicos, dificuldades quanto a terminologias e ausência de sintomas.
Desenvolvida para uso diário na avaliação de nove sintomas comuns encontrados nos pacientes com câncer, sendo eles: apetite, fadiga, náusea, depressão, sonolência, ansiedade, dor, dispnéia e mal-estar.
A ESAS foi projetada para permitir medições quantitativas sobre a intensidade dos sintomas apresentados pelos pacientes, tendo eles a opção de adicionar um décimo sintoma referente ao que estão sentindo no momento.
A Escala é composta de escalas visuais numéricas que variam entre zero e 10, sendo zero a ausência do sintoma e 10 o sintoma em sua mais forte intensidade, facilitando o uso da ESAS para realização de um plano de tratamento individualizado de acordo com os objetivos que se quer alcançar (BRUERA et al, 1991).
A ESAS pode ser utilizada como autoavaliação ou como sistema de avaliação externa, sendo preenchida tanto pelo paciente, familiar ou profissional de saúde (DALAL; FABBRO; BRUERA, 2006). Conforme Bruera et al (1991), o ideal é que o próprio paciente preencha a escala, caso não seja possível por algum prejuízo cognitivo, ela é preenchida pelo familiar e os sintomas subjetivos como fadiga, depressão e ansiedade não são preenchidos, sendo os outros sintomas avaliados de forma objetiva pelo comportamento do paciente. Após a aplicação da Escala, o escore é transferido para um gráfico que facilita a visualização da evolução dos