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ID
2372206
Banca
IADES
Órgão
Fundação Hemocentro de Brasília - DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A escala de Edmonton Symptom Assessment Scale (ESAS) representa um importante instrumento de avaliação em pacientes que estão em cuidados paliativos. A esse respeito, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Cuidados Paliativos (CP) são prestados a pacientes fora de possibilidades terapêuticas de cura, tendo como foco o controle dos sintomas e melhora da qualidade de vida. A Edmonton Symptom Assessment System (ESAS) é um instrumento para avaliar e monitorar nove sintomas físicos e psicológicos em pacientes de cuidados paliativos.

  • A Escala de Avaliação de Sintomas de Edmonton (ESAS) é um instrumento de avaliação composto por nove sintomas físicos e psicológicos encontrados em pacientes com câncer.

    A ESAS contempla os sintomas mais importantes para os pacientes, porém apresenta algumas limitações como dificuldade no preenchimento para pacientes terminais, com problemas cognitivos ou físicos, dificuldades quanto a terminologias e ausência de sintomas.

    Desenvolvida para uso diário na avaliação de nove sintomas comuns encontrados nos pacientes com câncer, sendo eles: apetite, fadiga, náusea, depressão, sonolência, ansiedade, dor, dispnéia e mal-estar.

    A ESAS foi projetada para permitir medições quantitativas sobre a intensidade dos sintomas apresentados pelos pacientes, tendo eles a opção de adicionar um décimo sintoma referente ao que estão sentindo no momento.

    A Escala é composta de escalas visuais numéricas que variam entre zero e 10, sendo zero a ausência do sintoma e 10 o sintoma em sua mais forte intensidade, facilitando o uso da ESAS para realização de um plano de tratamento individualizado de acordo com os objetivos que se quer alcançar (BRUERA et al, 1991).

    A ESAS pode ser utilizada como autoavaliação ou como sistema de avaliação externa, sendo preenchida tanto pelo paciente, familiar ou profissional de saúde (DALAL; FABBRO; BRUERA, 2006). Conforme Bruera et al (1991), o ideal é que o próprio paciente preencha a escala, caso não seja possível por algum prejuízo cognitivo, ela é preenchida pelo familiar e os sintomas subjetivos como fadiga, depressão e ansiedade não são preenchidos, sendo os outros sintomas avaliados de forma objetiva pelo comportamento do paciente. Após a aplicação da Escala, o escore é transferido para um gráfico que facilita a visualização da evolução dos