Em 1950, o setor agropecuário respondia por 24,3% do PIB brasileiro, participação próxima à da indústria (24,1%). A indústria de transformação, por sua vez, entrava com aproximadamente 18,7% do PIB naquele ano, enquanto os serviços correspondiam aos restantes 51,6%. Em 1955 — ano anterior à posse de JK — os pesos dos setores agropecuário e industrial no PIB pouco haviam se alterado, sendo de 23,5% e 25,6%, respectivamente (o peso da indústria de transformação havia subido para 20,4% em 1955).
A partir da implementação do Programa de Metas, o quadro muda radicalmente: o setor agropecuário perde espaço para o setor industrial e, em 1960, tem peso de 17,8% no PIB (ou seja, um recuo de 5,7 p.p. em apenas cinco anos), contra 32,2% da indústria (25,6% da indústria de transformação). A perda de importância do setor agropecuário teria continuidade nos anos seguintes e, em 1963, a participação desse setor na economia atinge 16,3%, e a da indústria, 32,5% (26,5% no caso da indústria de transformação). Como se vê, a perda de peso relativo do setor primário se deu, essencialmente, em benefício do avanço do setor manufatureiro, tendo a parcela dos serviços no PIB permanecido, grosso modo, constante entre 1956 e 1963 — em torno de 50% do total.
Fabio Giambiagi. Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Elsevier, Ed 2, 2011, p. 30.
RESOLUÇÃO:
Correto!
A ideia do governo JK era exatamente esta e foi posta em prática.
O objetivo era justamente acelerar o processo de industrialização e fazer o Brasil "crescer 50 anos em 5".
Em 1955, ano anterior à posse de JK, o setor agropecuário respondia por 24,3% do PIB brasileiro, contra
24,1% da indústria.
Ao longo da execução do Programa de Metas, isso mudou radicalmente.
Em 1961, a participação do setor agropecuário havia caído para 17,8% do PIB, contra 32,2% da indústria.
Resposta: C