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ID
2379481
Banca
FCC
Órgão
MPE-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Paciente com 33 anos de idade, sexo masculino, apresenta restauração de amálgama no dente 15 com evidências de cárie secundária e indicação para a substituição desta restauração. O cirurgião-dentista destro adotou a posição de 11 horas e realizou a sequência de procedimentos restauradores com visão direta. 

O cirurgião-dentista e os demais integrantes da equipe de saúde bucal devem providenciar o descarte seguro do amálgama, o que requer

Alternativas
Comentários
  • Os resíduos de amálgama dentário gerados durante a confecção ou remoção de restaurações causam séria contaminação ambiental quando dispostos impropriamente no lixo ou descartados nos sistemas de esgoto. Embora a crescente substituição das restaurações de amálgama por resina composta tenha reduzido a utilização do mercúrio em Odontologia, aumentou a possibilidade de exposição ambiental a fatores de risco. A água captada por sugadores e bombas a vácuo contendo resíduos das restaurações de amálgama removidas é despejada na rede de esgoto onde o mercúrio se sedimenta transformando-se em metilmercúrio e contaminando o plâncton. Tais resíduos são classificados como tóxicos por sua quantidade elevada de mercúrio (50% em peso) pela NNBR10004 dos resíduos sólidos. A resolução SS-15 de 18/01/1999 da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, dispõe nos Artigos 74/75 que restos mercuriais deverão ser mantidos em recipiente rígido, vedado por tampa rosqueável, contendo água em seu interior, e posteriormente enviados para usinas de reciclagem, pois sua destinação final comum pode causar contaminação ambiental. Falta de cuidados para manipulação segura do amálgama sujeita aqueles que geram o resíduo ao enquadramento na legislação ambiental, especialmente na Lei dos Crimes Ambientais (Lei nº 9605 de 12/02/1998).