SóProvas


ID
2381269
Banca
IBFC
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA-PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Afinal: o que é a “morte cerebral”?

A declaração de morte cerebral é um conceito relativamente novo na medicina e envolve o preenchimento de critérios clínicos e laboratoriais

      O cérebro humano é o órgão que nos torna únicos. Possibilita que pensemos, falemos e organiza, de uma forma ou outra, todo nosso consciente e inconsciente. Claro, todos os órgãos são relevantes, e, sem o conjunto, não poderíamos funcionar de maneira adequada. Mas a verdade é que, do ponto de vista evolutivo, todos os órgãos desenvolveram-se para permitir manter um cérebro cada vez mais exigente e complexo. Aprimoraram-se os mecanismos de defesa, de alimentação, de locomoção, entre outros, para que as sensações e ordens trabalhadas no cérebro fossem elaboradas.

      E quando o cérebro deixa de funcionar, ou seja, morre, todas as outras funções deixam de ser necessárias; muitas delas ficam descoordenadas pela simples falta da atividade cerebral adequada.

      Até pouco tempo atrás, o indivíduo morria quando seu coração parava de bater. Hoje sabemos que o indivíduo está morto quando seu cérebro morre. Mas, não há muito tempo, também achávamos que as sensações (o amor, por exemplo), emanavam do coração.

      Apesar disto parecer “bom senso”, o conceito de “morte cerebral” e seu adequado diagnóstico são tópicos recentes e datam de apenas algumas décadas. A necessidade de conceituar formalmente a “morte cerebral” ou “morte encefálica” tomou impulso quando se iniciou a era dos transplantes de órgãos, e tornou-se necessário protocolizar seu diagnóstico, já que indivíduos com morte cerebral poderiam então ser considerados possíveis doadores.

      Existem algumas diferenças para a defnição de morte cerebral em diferentes países, mas muitos aspectos são comuns. Em primeiro lugar, o indivíduo deve ter algumas características clínicas, que são facilmente reconhecidas por um neurologista: falta de reação à dor, falta de movimentação, ausência de respiração, pupilas dilatadas e não responsivas à luz etc. Claro, o indivíduo não pode ter recebido nenhuma medicação nas 24 horas anteriores que possa causar isto. Cada um destes aspectos foi regulamentado: ver se o paciente respira, ver a reação à dor, as pupilas etc, de modo que a avaliação pudesse ser replicada, independente do ambiente em que o indivíduo esteja. [...]

      Uma vez defnida adequadamente a morte encefálica, o indivíduo poderá ter seus órgãos doados (caso tenha havido consentimento para tal), um ato que possivelmente poderá ajudar a salvar várias vidas. A partir deste momento, as medidas de suporte de vida são, em tese, desnecessárias.

(Disponível: http://veja.abril.com.br/blog/letra-de-medico/afnal-o-quee-a-morte-cerebral/ Acesso em: 07/02/17)

No período “Possibilita que pensemos, falemos e organiza, de uma forma ou outra, todo nosso consciente e inconsciente.” (1º§), foram empregados todos os mecanismos coesivos descritos abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra D - "Que" com função de conjunção integrante. "Possibilita (...) isso.

  • verbo antes= conjunção integrante

     

    gabarito D

  • JOGA NO MACETE

    O "Que" vai ser PR quando for igual a "O Qual" ou "A Qual".

     

    SEEEEEEEELVA!

  • Possibilita QUE... ISSO... = Conjunção Integrante.

     

     

    QUE = O Qual / Os Quais = Pronome Relativo.

  • Possibilita que pensemos, falemos e organiza, de uma forma ou outra, todo nosso consciente e inconsciente.” 

     

    Dica:

     

    Possibilita [ISSO].

     

    O termo "que", na frase acima, introduz uma oração subordinada substantiva, sendo, pois, uma CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

     

    Para identificar, por outro lado, o PRONOME RELATIVO, substitui-se o QUE por O QUAL, OS QUAIS, A QUAL, AS QUAIS, de modo que ele irá retomar termo anteriormente expresso e introduzirá uma oração subordinada adjetiva (podendo esta ser restritiva ou explicativa).

     

    Bons estudos!

  • QUANDO VOCÊ CONFIRMA QUE EXISTE A ORAÇÃO CORDENADA SUBSTANTIVA (ISSO), ENTÃO O "QUE" UTILIZADO SERÁ UMA CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

  • Nilma Araujo, seria a Oração SUBORDINADA substantiva e não coordenada.

  • O QUE é pronome relativo quando retoma um termo anterior, não acontece na oraçã acima, esse QUE pode ser substituído por ISSO e funciona como objeto direto, portanto esse QUE é conjunção integrante.

  • NORMALMENTE DEPOIS DE VERBO O QUE VEM COMO CONJUNÇÃO INTEGRANTE ( tem que trocar por isso ne !)

    Possibilita que pensemos ( ISSO)

     

    Quando eu tiver um filho, acho que, do portugues, esse foi o único assunto que eu não esqueço,vou explicar para ele a diferença entre o QUE pronome relativo e conjunção integrante haha.

    GABARITO ''D''

  • Essa questão não tem relação com a interpretação de texto.

  • Possibilita isso... conjunção integrante e não pronome relativo.

  • Questão muito boa. Gabarito D

  • DICA.

    Conjunção Integrante -> Isso

  • Aprendi assim QUE quando troca por O QUAL pronome relativo

    quando traca por ISSO conjunção integrante 

    APRENDI ERRADO?

     

  • CUIDADO COM O EXCETO !!!

     

    VIDE   Q832694

     

    Síntese Teórica – Classificações.

     

    A oração coordenada é aquela que se liga a outra oração da mesma natureza sintática. Em um período composto por coordenação, as orações são sintaticamente independentes.

     

    Veja: [A jovem falou com Agras] [e tirou as dúvidas].

     

                                                     1ª oração  2ª oração

     

    Observe que a 2ª oração não exerce função sintática em relação à 1ª.

     

     

    As orações coordenadas podem ser:

     

    I)            Assindéticas: Não apresentam conectivo.

     

    Ex.: [Agras foi ao curso], [conversou com o diretor], [esclareceu as dúvidas].

     

    II) Sindéticas: Apresentam CONECTIVO.

    Ex.: [Chegue cedo], [pois preciso falar com você].

     

     

    Q787802

     

    ****      Oração Subordinada ADJETIVA, RESTRIÇÃO   =     SEM  VÍRGULA

     

    ****     Oração Subordinada ADJETIVA, EXPLICAÇÃO =     VÍRGULA

  • Gab D

     

    esse QUE é uma C.I

  • GABARITO LETRA D.

    Analisando uma por uma.

    “Possibilita que pensemos, falemos e organiza, de uma forma ou outra, todo nosso consciente e inconsciente.” 

    A - A ocultação do sujeito na primeira oração.

    “Possibilita que pensemos". Quem possibilita? R: alguém. Sujeito oculto, desinencial, subentendido. ERRADO.

    B - Sequência de orações coordenadas.

    "pensemos, falemos e organiza" são itens de uma enumeração com a mesma função coordenados. ERRADO.

    C - Emprego de oração subordinada.

    "Possibilita que pensemos" é uma conjunção integrante que insere uma oração subordinativa. ERRADO.

    D - Presença do pronome relativo “que”.

    "Possibilita que pensemos" é uma conjunção integrante e não um pronome relativo. Vejam: "Possibilita ISSO. Insere uma oração subordinativa substantiva subjetiva. CORRETO.

    E - O uso de sujeito desinencial “nós”.

    “Possibilita que (nós) pensemos, (nós) falemos e organiza, de uma forma ou outra, todo nosso consciente e inconsciente.” ERRADO.

    Daqui a pouco eu volto.

  • Conjunção Integrante -> Isso