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Gabarito: B
Educação bancária é o oposto da educação emancipatória. Na visão de Freire, o primeiro modelo de educação parte do pressuposto que o aluno nada sabe e o professor é detentor do saber, a comunicação é unilateral. Neste contexto, a escola e os educadores bancários servem ao objetivo dos dominadores que é impedir a formação de uma educação que seja libertadora, autônoma e emancipatória. Em contrapartida Freire propõe a Educação Libertadora ou Problematizadora nela o educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa. Tornando-se ambos os sujeitos do processo da construção do conhecimento.
Fonte:
http://www.profjuliososa.com.br/2013/02/professor-julio-sosa-comomencionei-em.html
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Alguém saberia dizer qual tipo de currículo a letra D está se referindo?
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Resposta: B. De acordo com a perspectiva crítico-emancipatória, o currículo
deve ser construído levando em consideração os eixos norteadores do
conhecimento, da consciência crítica da realidade e da prática dialógica. Um
dos principais representantes da perspectiva crítico-emancipatória foi Paulo
Freire, porém a concepção de educação bancária nada tem a ver com esta
perspectiva. A educação bancária está relacionada às ideias da tendência
pedagógica tradicional.
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a) Toma como base teórica de sustentação a concepção de educação bancária, elaborada e difundida por Paulo Freire.
b) São eixos norteadores na construção de propostas curriculares o conhecimento, a consciência crítica da realidade e a prática dialógica. (CORRETA)
c) É um conjunto de informações que deve ser oferecido aos estudantes, contido em programas organizados por gestores(as) e/ou professores(as).
d) Considera a cultura erudita como central, tendo em vista que ela permite a elaboração de uma consciência crítica sobre a realidade.
e) Os temas geradores, elementos centrais nessa perspectiva, partem da política curricular definida pelo Estado e devem basear-se nos conteúdos programáticos dos currículos.
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Saul (1998), ao discutir o currículo na perspectiva crítica, afirma que o pensamento de Paulo Freire constitui uma matriz importante, que fundamenta o paradigma curricular de racionalidade crítico-emancipatória. Segundo a autora, os elementos político-pedagógicos da educação libertadora contribuem para estabelecer uma relação dialética entre o currículo e o contexto histórico, social, político e cultural, ou seja, tratar o currículo na dimensão da totalidade em que os diferentes contextos, num processo dinâmico, se relacionam e se influenciam. Essa compreensão crítico-emancipatória possibilita situar o currículo na direção de um projeto social que contribua para a emancipação dos sujeitos. O pensamento curricular crítico traz a presença de Paulo Freire no debate educacional e, no caso especifico do campo do currículo, influencia as políticas e as práticas curriculares. Desse modo, passamos a destacar os elementos que configuram a sua proposta educacional libertadora e o diálogo como categoria e dinâmica do seu pensamento.
http://www.scielo.br/pdf/pp/v25n3/v25n3a03.pdf
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São eixos norteadores na construção de propostas curriculares o conhecimento, a consciência crítica da realidade e a prática dialógica