Podemos observar que, na camada de valência, o átomo de fósforo apresenta o subnível 3s completo (com dois elétrons) e o subnível 3p incompleto (cada um dos três orbitais do subnível p apresenta um elétron).
Como cada um dos orbitais do subnível 3p está incompleto, o átomo de fósforo consegue realizar três ligações químicas, atingindo, assim, a estabilidade.
Agora, quando analisamos a substância PCF,por exemplo, temos a certeza de que, nessa molécula, o fósforo sofreu hibridização, pois realizou cinco ligações. Como o fluor, que pertence à família VIIA, necessita de uma ligação para ficar estável e a molécula possui cinco átomos desse elemento, cada um deles deverá realizar uma ligação, o que faz com que o átomo de fósforo, por sua vez, também tenha que realizar cinco ligações. Essa ocorrência só é possível por meio da hibridização (união de orbitais atômicos incompletos) do fósforo.
Ao receberem energia do meio externo, os elétrons do átomo de Fósforo excitam-se. Logo em seguida, um dos dois elétrons pertencentes ao subnível 3s desloca-se para um orbital vazio presente no subnível d, que até então não possui nenhum elétron.
Nesse momento, temos na camada de valência do Fósforo um orbital s, três orbitais p e um orbital d incompleto. Por fim, esses cinco orbitais hibridizam-se, ou seja, unem-se, resultando então em cinco orbitais atômicos incompletos, que são capazes agora de realizar cinco ligações químicas.