No final do século XIX, Friedrich Ratzel definiu a Geografia como ciência humana,
embora na prática tenha tratado como ciência natural. Considerou a influência que as condições
naturais exercem sobre a humanidade como objeto de estudo da disciplina, dando origem ao
“Determinismo Geográfico”. Já no início do século XX Paul Vidal de la Blache passou a criticar
o método puramente descritivo e a defender que a Geografia se preocupasse com a relação
homem-meio, posicionando os seres humanos como agentes que sofrem influência da natureza,
mas que também agem sobre ela, transformando-a. Ele inaugurava uma contraposição ao
“Determinismo”, uma corrente teórica conhecida como “Possibilismo”.
Considerando o desenvolvimento histórico da ciência Geografia, podemos afirmar que ambas as
contribuições citadas acima estão rotuladas como: