- ID
- 2393827
- Banca
- NC-UFPR
- Órgão
- COPEL
- Ano
- 2017
- Provas
- Disciplina
- Engenharia de Pesca
- Assuntos
Suponha que você seja o responsável por uma estação de reprodução e de produção de alevinos para utilização em um
programa de conservação ambiental de uma empresa de geração de energia elétrica. Um certo dia, no final da primavera,
você é alertado pelo seu auxiliar direto que os peixes do viveiro 3 (de 2.000 m2 de área total), onde se encontram
reprodutores de Rhamdiopsis moreirai, uma espécie sob risco de extinção, estão apresentando sintomas da doença dos
pontos brancos (ictiofitiríase), também conhecida como “íctio”. Não há a mínima evidência da doença nos outros 4
viveiros (de mesma dimensão do viveiro 3 da estação de piscicultura). Pesquisando na literatura, você obtém os seguintes
dados: “O Ichthyophthirius multifiliis é um protozoário com ciclo vital de 3 fases: Uma fase encistada no peixe produzindo
os ‘pontos brancos’, também conhecida como ‘trofonte’ e de difícil combate. Uma outra forma, chamada ‘tomonte’,
também de difícil controle, que abandona o peixe e se encista no fundo do viveiro, multiplicando-se e liberando milhares
de formas livres. Essas frágeis formas livre-nadantes (teronte) precisam encontrar outro peixe para se encistar em 3 dias
ou morrerão...”. A doença contamina facilmente outros viveiros, levada pela água, redes de despesca, aves ou mesmo
pelos tratadores. A formalina, o hipoclorito de sódio e até mesmo o aumento de temperatura da água acima de 30 ºC são
os tratamentos descritos na literatura como formas de se combater a doença. Diante disso, qual a conduta adequada a
ser adotada?