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ID
2401807
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

En julio de 2016, la Guerra Civil Española cumplió ochenta años de su inicio. Esta Guerra (1936-1939) fue un evento extraliterario, pero afectó al arte de un país, en especial a las letras, tanto en la parte de la creación como en el exilio de muchos artistas. Acerca de la relación entre la literatura y esta Guerra, se puede afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Essa questão requer dos candidatos atenção a alguns elementos essenciais que aparecem em cada opção. Alguns desses elementos têm relação com o período histórico da Guerra Civil Espanhola, outros dizem respeito a conteúdos literários ou conhecimentos enciclopédicos (os popularmente chamados “conhecimentos gerais"). Identifiquemos, então, o que está adequado ou inadequado em cada opção.

    A) A Guerra Civil Espanhola, como todo período de intensas crises sociais, políticas e financeiras, foi um berço para a produção artística e cultural que visava mostrar os horrores da guerra. Neste sentido, não é correto afirmar que a produção não teria alcançado o povo, uma vez que era justamente a parcela mais pobre da população que estava mais vulnerável aos ataques. Conforme destaca Muñoz, “el género poético, reservado por lo general a un público restringido, se convirtió en un medio de comunicación mucho más abierto, que alcanzó al pueblo, al combatiente y al público de todas las esferas." (2004, p. 92) INCORRETA.

    B) O Romancero de la Guerra Civil foi uma sessão da revista El Mono Azul, produzida pela Alianza de Intelectuales Antifascistas para la Defensa de la Cultura. A proposta da revista era dar voz a diversos autores(as) que compactuavam com o ideal democrático.  Blanc (2018) explica que a produção do Romancero era composta por diversos autores, conhecidos ou não:


    En el primer número de la revista —animada por José Bergamín y Rafael Alberti— se publicaban ya cinco romances y se inauguraba una sección «El Romancero de la Guerra Civil», en la que se hacía un llamamiento a todos los poetas, consagrados o anónimos, para que enviaran su colaboración. (2018, p. 264)  INCORRETA.



    C)  A maior parte das produções artísticas dos defensores da República durante o período da Guerra Civil Espanhola são literárias: contabilizam “unos 20.000 romances, entre los cuales cerca del tercio escritos por poetas noveles y anónimos." (MUÑOZ, 2004, p.91) INCORRETA.


    D) O Segundo Congreso Internacional de Escritores Antifascistas (que, posteriormente, ficou conhecido como Segundo Congreso Internacional de Escritores para la Defensa de la Cultura) aconteceu entre os dias 4 e 17 de julho de 1937, portanto, durante a Guerra Civil Espanhola. A Guerra só terminaria em abril de 1939. INCORRETA.

    E) Maria Teresa León foi escritora e uma das idealizadoras da revista El Mono Azul, produzida pela Alianza de Intelectuales Antifascistas para la Defensa de la Cultura. A proposta da revista era dar voz a diversos autores(as) que compactuavam com o ideal democrático.  Segundo o jornal El Diario, ela foi responsável por salvar obras do Museu do Prado, ameaçadas pelo bombardeio dos nazistas ao prédio. Também escreveu diversas peças de teatro e livros em que faz menção ao cotidiano da vida na guerra e, principalmente, no exílio. Os textos dela e de milhares de outros autores, conhecidos ou não, foram primordiais para a população, uma vez que, Conforme destaca Muñoz, “
    el género poético, reservado por lo general a un público restringido, se convirtió en un medio de comunicación mucho más abierto, que alcanzó al pueblo, al combatiente y al público de todas las esferas." (2004, p. 92) CORRETA.

    Referências:

    BLANC, Pelai Pagès i. La España de Franco: la limpieza de la cultura y la resistencia de los romanceros. In: Revista Internacional de la Guerra Civil (1936-1939). N. 8, 2018, p. 261-278.

     
    MUÑOZ, Maryse Bertrand de. Los romances anónimos de la Guerra Civil Española. In: Actas XIV Congreso AIH, V. 3, 2004, p.91-102.
     

    Gabarito da Professora: Letra E.