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b)
hemorragia e insuficiência renal ou pulmonar.
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A Hantavirose pode se manifestar como uma doença febril e inespecífica ou sob formas mais graves como a Febre Hemorrágica com Síndrome Renal (FHSR), prevalente na Europa e na Ásia que apresenta como sinais clínicos uremia, oligúria, sangramentos gengivais, petéquias, insuficiência renal e choque.
Síndrome Cardiopulmonar por hantavírus (SCPH) é mais comum nas Américas e apresenta sinais como tosse seca, dispnéia, hipotensão arterial, insuficiência respiratória devido ao edema nos pulmões e colapso circulatório.
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Nas Américas, a hantavirose se manifesta sob diferentes formas, desde doença febril aguda inespecífica, até quadros pulmonares e cardiovasculares mais severos e característicos, podendo evoluir para a síndrome da angústia respiratória (SARA). Na América do Sul, foi observado importante comprometimento cardíaco, passando a ser denominada de síndrome cardiopulmonar por hantavírus (SCPH).
Fonte: Guia de Vigilância em Saúde, 2016.
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Caracterizada pelo início da tosse, que em geral é seca, mas, em alguns casos, pode ser produtiva, acompanhada por taquicardia, taquidispneia e hipoxemia. Tais manifestações podem ser seguidas por uma rápida evolução para edema pulmonar não cardiogênico, hipotensão arterial e colapso circulatório. Na radiografia do tórax, observa-se infiltrado intersticial difuso bilateral que rapidamente evolui com enchimento alveolar, especialmente nos hilos e nas bases pulmonares. Derrame pleural, principalmente bilateral, de pequena magnitude, é comum. A área cardíaca é normal. O índice cardíaco é baixo e a resistência vascular periférica é elevada, o oposto do que se observa no choque séptico. Comprometimento renal pode aparecer, mas em geral se apresenta de leve a moderado, embora insuficiência renal aguda possa ocorrer, especialmente, em infecções causadas por vírus que não ocorrem no Brasil. Devido à sua gravidade, há mais risco de óbitos nesta fase.
Fonte: Guia de Vigilância em Saúde, 2019.