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ID
2419690
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Com referência a botânica e fisiologia vegetal, julgue o próximo item.

O principal mecanismo de translocação de solutos no floema baseia-se na teoria do fluxo em massa ou de pressão, que estabelece que o fluxo de solução é impulsionado pela diferença de pressão osmótica entre a fonte e o dreno.

Alternativas
Comentários
  • TRANSLOCAÇÃO NO FLOEMA

    http://www.fisiologiavegetal.ufc.br/APOSTILA/TRANSLOCACAO_DE_SOLUTOS.pdf

    Os modelos nos quais a força determinante da translocação depende somente das atividades na fonte e no dreno, incluem as hipóteses da DIFUSÃO (gradiente de concentração) e do FLUXO EM MASSA (gradiente de pressão). A difusão, via gradiente de concentração, é muito lenta é não parece explicar a velocidade de translocação de solutos no floema. A velocidade de translocação é, em média, 1,0 m por hora. Algumas estimativas indicam que a taxa de difusão é 1,0 m por 32 anos, ou seja, é muito baixa. O modelo baseado no gradiente de pressão (FLUXO EM MASSA OU FLUXO DE PRESSÃO) é amplamente aceito como o mecanismo mais provável para explicar a translocação de solutos no floema. Proposto primeiramente por Münch (1930), o modelo estabelece que o fluxo de solução nos elementos crivados é impulsionado por um gradiente de pressão, osmoticamente gerado, entre a fonte e o dreno. O gradiente de pressão é estabelecido como conseqüência do carregamento do floema na fonte e do descarregamento do floema no dreno (Figura 7). O carregamento do floema (entrada de solutos no floema próximo ao tecido fonte), que ocorre com gasto de energia ou não, produz uma queda no potencial osmótico (Ψs) e, consequentemente, no potencial hídrico do elemento de tubo crivado. Isto gera um gradiente de potencial hídrico (Ψw), entre as células do mesofilo e os elementos de tubo crivado, que favorece a entrada de água nos elementos crivados. A entrada de água provoca um aumento no potencial de pressão (Ψp) no elemento de tubo crivado no tecido fonte. Na região final do tubo crivado, ou seja, no dreno, o descarregamento do floema (saída de solutos) provoca um aumento no potencial osmótico (Ψs) e, consequentemente, no potencial hídrico (Ψw) dentro do floema. Como o Ψw do floema torna-se maior do que no 150 xilema, a água tende a deixar o floema em resposta a este gradiente de Ψw , causando um decréscimo no potencial de pressão Ψp no elemento crivado do dreno. Como se vê, ocorre um aumento no Ψp nos elementos de tubo crivado do tecido fonte e uma redução no Ψp nos elementos de tubo crivado do tecido dreno. Assim, o movimento da solução na translocação à longa distância é impulsionado pelo gradiente de pressão e não pelo gradiente de potencial hídrico. Trata-se de um fluxo passivo (fluxo em massa) que, entretanto, depende dos transportes ativos à curta distância, envolvidos no carregamento e descarregamento do floema.