SóProvas


ID
2422447
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

Nos “Princípios da Filosofia do Direito”, Hegel apresenta o conceito de direito a partir das três fases da vontade, são elas: o direito abstrato, a moralidade (moralidade subjetiva) e a eticidade (moralidade objetiva).
Assinale a alternativa que indica como a vontade encontra-se nas três fases, respectivamente: direito abstrato, moralidade e eticidade.

Alternativas
Comentários
  • “O conteúdo objetivo da moralidade que se substitui ao bem abstrato é, através da subjetividade como forma infinita, a substância concreta. Em si mesma, portanto, estabelece ela diferenças que, assim, são pelo conceito ao mesmo tempo determinadas; por elas a realidade moral objetiva obtém um conteúdo fixo, necessário para si, e que está acima da opinião e da subjetiva boa vontade. É a firmeza que mantém as leis e instituições, que existe em si e para si.” (HEGEL 1997 p. 142-143)

  • Tô começando a achar que filosofia do direito não tem nada como nada. É uma merd@.

  • THE FUCK WAS THAT

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  • Hegel, de fato, trata de Direito Abstrato, moralidade e eticidade.

    A questão exige como a vontade é encarada nestas três instâncias.

    No Direito Abstrato, segundo Hegel, temos uma instância de objetividade do Direito, efetivamente consubstanciada em um objeto externo, bem distante de reflexões correlacionadas com o imediato.

    Na moralidade, segundo Hegel, há uma instância subjetiva que se ocupa de fazer uma análise interna da vontade, ou seja, a vontade reflui de volta a si mesma, mas faz isto buscando a liberdade e o alcance da eticidade, isto é, se consubstancia em um objeto externo.

    Na eticidade, uma instância, objetiva, existe, segundo Hegel, a mediação social da liberdade, a real concretização do conceito do Direito. Trata-se de uma instância de reflexão sobre a moralidade, ou seja, trata-se de uma análise da vontade que reflui de volta a si mesma

    Devemos, pois, compreender que os passos da vontade em Hegel, são: estar consubstanciada em um objeto externo, de tal maneira que, em um instante subjetivo, seja capaz de refluir de volta a si mesma, e tendo um laço objetivo com a eticidade, uma instância objetiva, mas que também faz com que a vontade reflua de volta a si mesma.

    Feitas tais ponderações, vamos comentar as alternativas.

    LETRA A- INCORRETA. No trajeto da vontade em Hegel não há que se falar que a vontade seja elevada ao imediato.

    LETRA B- INCORRETA. No trajeto da vontade em Hegel não há que se falar que a vontade seja elevada ao imediato.

    LETRA C- INCORRETA. Não podemos, em Hegel, em momento algum tratar a vontade como um dever concreto.

    LETRA D- CORRETA. Representa o iter da vontade em Hegel. Devemos, pois, compreender que os passos da vontade em Hegel, são: estar consubstanciada em um objeto externo, de tal maneira que, em um instante subjetivo, seja capaz de refluir de volta a si mesma, e tendo um laço objetivo com a eticidade, uma instância objetiva, mas que também faz com que a vontade reflua de volta a si mesma.

    LETRA E-INCORRETA. No trajeto da vontade em Hegel não há que se falar que a vontade seja elevada ao imediato.



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D