D. Premack desenvolveu um procedimento de reforçamento muito interessante, onde um dado comportamento é utilizado para reforçar outro. Ele observou que em uma dada situação alguns comportamentos eram mais prováveis que outros: é mais provável que um garoto prefira jogar vídeo game a ajudar sua mãe na faxina, por exemplo. Desse modo Premack sugere que tornemos o comportamento mais provável contingente à execução do menos provável. A mãe pode criar uma contingência onde o comportamento do filho de ajudar na faxina será reforçado por jogar vídeo game.
Esse procedimento de reforçamento é conveniente no sentido em que não utiliza reforçadores primários (comida, água, sexo), secundários (afeto, fixas e outros) e nem generalizados (como o dinheiro), “... o reforço é o próprio comportamento.” (Lundin, 1977, p. 183).