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ID
2427847
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A parte final do texto a seguir foi retirada, como indicado pelas reticências. Analise as frases que seguem e marque a alternativa que apresenta o desfecho mais coerente para o final do texto.

Presidente ou presidenta?

Se quisesse seguir a lei com um rigor, digamos, ortodoxo para seus hábitos, o brasileiro teria de oficialmente referir-se a Dilma Rousseff como "presidenta". Sim, a Lei Federal 2.749, de 1956, do senador Mozart Lago (1889-1974), determina o uso oficial da forma feminina para designar cargos públicos ocupados por mulheres. Era letra morta. Até o país escolher sua primeira mulher à Presidência da República. Criada num pós-guerra em que os países incorporaram direitos em resposta a movimentos sociais, a lei condiciona o uso flexionado ao que for admitido pela gramática. O que daria vez à forma "presidente". O problema é que não há consenso linguístico que justifique opção contrária à lei. Em novembro, muitos professores, gramáticos e dicionaristas se apressaram em dizer que tanto "a presidente" como "presidenta" são legítimas. (...)

Disponível em: <http://revistalingua.com.br/textos/62/presidente-ou-presidenta-248988-1.asp> . Acesso em: maio 2015.

I. Mas número equivalente tomou "presidenta" como neologismo avesso ao sistema da língua.

II. Mas o termo “presidenta” tornou-se completamente aceito na língua.

III. Mas número equivalente tomou “presidenta” como o neologismo mais aceito no sistema da língua.

Alternativas
Comentários
  • Presidente ou presidenta?

    Baseado em notícia da Revista Língua Portuguesa

    Lei, tradição do idioma e visão de mundo entram em conflito na definição do termo a ser usado para referir-se a Dilma Rousseff.

                 Se quisesse seguir a lei com um rigor, digamos, ortodoxo para seus hábitos, o brasileiro teria de oficialmente referir-se a Dilma Rousseff como "presidenta". Sim, a lei federal 2.749, de 1956, do senador Mozart Lago (1889-1974), determina o uso oficial da forma feminina para designar cargos públicos ocupados por mulheres. Era letra morta. Até o país escolher sua primeira mulher à Presidência da República. O problema é que não há consenso linguístico que justifique opção contrária à lei. Muitos professores, gramáticos e dicionaristas se apressaram em dizer que tanto "a presidente" como "presidenta" são legítimas. Mas número equivalente tomou "presidenta" como neologismo avesso ao sistema da língua. Linguistas de várias instituições dividem opiniões e a maioria acredita que essa situação precisaria ser testada no português brasileiro, pois é fato novo histórico e linguístico.