INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia o excerto do poema “Borboleta morta”, de Alberto de Oliveira, e preencha os parênteses com V para verdadeiro e F para falso.
Abrindo as asas, – leve fantasia
Da primavera quando despertava,
Sonho dos campos, – ao nascer do dia
De trecho em trecho a borboleta voava.
(...)
Ia e vinha, volteava no ar, arfando,
Descia às flores e, num torvelinho
De pétalas e pólen doidejando,
Ruflava as asas como um passarinho.
E voava. Os vossos olhos, entretanto,
Viam-na, e quando junto da janela
Passava acaso, enchendo-se de espanto:
–“Lá vai!” – disseram, enlevados nela.
“Lá vai! tão grande! tão azul! tão linda!
Apanhemo-la” – Assim foi que a tivestes;
E a esforçar por ser livre, vendo-a ainda,
A sacudir as pequeninas vestes,
Mão bárbara e cruel, mão feminina
De atro estilete segurando na haste
Como que vibra, lâmina assassina,
O peito, sem piedade, lhe varaste” (...)
( ) O poeta utiliza-se de imagens que revelam a delicadeza do voo da borboleta.
( ) O uso de aliterações pode também ser encontrado no poema, recurso que auxilia na construção sonora do bater das asas da borboleta.
( ) O poeta humaniza, em diversos momentos, a borboleta.
( ) A fragilidade da borboleta é presa fácil à mão humana, e o inseto não oferece qualquer tipo de resistência.
( ) O poeta suaviza a morte da borboleta com a utilização de eufemismos, técnica comum no movimento simbolista.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses,
de cima para baixo, é: