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ID
2430313
Banca
IF-RS
Órgão
IF-RS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Agropecuária
Assuntos

Os principais processos de enxertia por borbulhia são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA C

     

    Ø      T normal

    Fende-se o cavalo com o canivete, no sentido transversal e, depois, no sentido perpendicular; de modo  a formar um T. O escudo ou gema é retirado segurando-se o ramo em posição invertida. Prende-se o escudo lateralmente ou pelo pecíolo, levanta-se a casca com o dorso da  lâmina e introduz-se a borbulha. Corta-se o excesso e amarra-se de cima  para baixo (Simão, 1998). (Figura 3).

     

    Ø        T invertido

    Procede-se de modo semelhante ao tipo anterior. Difere apenas na posição normal do ramo para retirada da borbulha e no modo de introduzir e amarrar. A colocação da borbulha, bem como a amarração, é feita de baixo para cima (Simão, 1998).

    Esse tipo apresenta vantagem sobre o anterior, por evitar a penetração de água e também por ser mais fácil manejo.

    O T invertido é usado para casos em que o cavalo tenha grande circulação de seiva. O amarrilho é feito de baixo para cima. Este processo é o preferido pela maioria dos operadores (Pádua, 1983).

     

    Ø        Em janela aberta ou escudo

    São feitas no porta-enxerto duas incisões transversais e duas longitudinais, de modo a liberar a região a ser ocupada pela borbulha.

    A borbulha é  retirada do garfo praticando-se também duas incisões transversais e duas longitudinais no ramo, de modo a obter um escudo idêntico à parte retirada do cavalo (Simão, 1998).

    A borbulha é a seguir embutida no retângulo vazio e deve ficar inteiramente em contato com os tecidos do cavalo. A seguir o enxerto é amarrado.

     

    Ø        Em janela fechada

    O porta-enxerto recebe duas incisões transversais e uma vertical no centro. A borbulha é obtida de maneira semelhante ao tipo anterior. Para assentá-la, levanta-se a casca com o convite, introduz-se o escudo e a seguir recobre-se com a casca do cavalo. O enxerto é completado fixando-se com o amarrilho (Simão, 1998).

     

    Ø        Anelar, canutilho ou flauta

    Para esse tipo de enxertia, faz-se uma incisão circular quando o enxerto é no topo, ou duas incisões circulares e uma vertical quando é no meio da haste, de modo a retirar um anel (Simão, 1998).

    No garfo, procede-se do mesmo modo, e a superfície deve ser idêntica à do cavalo, para que haja contato entre as camadas cambiais. A seguir, amarra-se.

     

    Fonte: http://www.fruticultura.iciag.ufu.br/reproducao10.htm