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ID
2439463
Banca
FEPESE
Órgão
JUCESC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Identifique as afirmativas que constituem diferenças entre os protocolos de roteamento RIP v.1 e v.2.
1. RIP v1 envia atualizações como broadcast enquanto RIP v2 trabalha com multicast.
2. RIP v2 suporta VLSM e CIDR enquanto RIP v1 suporta somente CIDR.
3. RIP v2 suporta um mecanismo de autenticação enquanto RIP v1 não oferece suporte à autenticação.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra C.

     

    O protocolo RIP v2, oferece diversas melhorias em relação ao RIP v1, dentre as quais vamos destacar as seguintes:

     

    Os anúncios do protocolo RIP v2 são baseados em tráfego multicast e não mais broadcast como no caso do protocolo RIP v1: O protocolo RIP v2 utiliza o endereço de multicast 224.0.0.9. Com isso os roteadores habilitados ao RIP atuam como se fossem (na verdade é) um grupo multicast, registrado para “escutar” os anúncios do protocolo RIP v2. Outros hosts da rede, não habilitados ao RIP v2, não serão “importunados” pelos pacotes do RIP v2. Por questões de compatibilidade (em casos onde parte da rede ainda usa o RIP v1), é possível utilizar broadcast com roteadores baseados em RIP v2. Mas esta solução somente deve ser adotada durante um período de migração, assim que possível, todos os roteadores devem ser migrados para o RIP v2 e o anúncio via broadcast deve ser desabilitado.

     

    Informações sobre a máscara de sub-rede são enviadas nos anúncios do protocolo RIP v2: Com isso o RIP v2 pode ser utilizado, sem problemas, em redes que utilizam subnetting, supernetting e assim por diante, uma vez que cada rede fica perfeitamente definida pelo número da rede e pela respectiva máscara de sub-rede.

     

    Segurança, autenticação e proteção contra a utilização de roteadores não autorizados: Com o RIP v2 é possível implementar um mecanismo de autenticação, de tal maneira que os roteadores somente aceitem os anúncios de roteadores autenticados, isto é, identificados. A autenticação pode ser configurada através da definição de uma senha ou de mecanismos mais sofisticados como o MD5 (Message Digest 5). Por exemplo, com a autenticação por senha, quando um roteador envia um anúncio, ele envia juntamente a senha de autenticação. Outros roteadores da rede, que recebem o anúncio, verificam se a senha está OK e somente depois da verificação, alimentam suas tabelas de roteamento com as informações recebidas.

  • Gabarito C

    O OSPF é o que suporta VLSM.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Questão passível de anulação

    A afirmativa 1 está incorreta, seguindo a mesma explicação do Lucas Costa onde diz "...é possível utilizar broadcast com roteadores baseados em RIP v2. Mas esta solução somente deve ser adotada durante um período de migração, assim que possível, todos os roteadores devem ser migrados para o RIP v2 e o anúncio via broadcast deve ser desabilitado."

    Isso significa que o RIP v2 trabalha com broadcast também, embora não seja recomendado.

  • As diferenças básicas entre o RIP1 e  RIP2 é que o primeiro é classfull, ou seja, suporta apenas classes cheias (A, B ou C) ou subrede com a mesma máscara e troca atualizações de roteamento via broadcast.

    Já a versão RIP2 suporta CIDR (classless) e VLSM (divisão de subredes com várias máscaras de subrede), além disso, troca informações através de multicast no endereço  224.0.0.9. Ambas as versões trocam informações utilizando UDP na porta 520.

     

    http://www.dltec.com.br/blog/cisco/configuracao-basica-do-rip-versao-1-e-2-para-o-ccna/

  • Apesar do RIP-2 compartilhar os mesmos algoritmos básicos do RIP-1, ele suporta várias novas funções, como roteamento de domínio, etiquetas de rotas externas, subnet masks, endereços do próximo salto e autenticação.

     

    O RIP-1 enviava seus pacotes para todos os nós do cabo. Isto fazia com que não só roteadores recebessem mas também por hosts que estavam no mesmo cabo, o que sobrecarregava muito a rede.

    O RIP-2 resolve este problema definindo um IP classe D para endereço multicast: 224.0.0.9