-
COMETÁRIO 1
As competências organizacionais podem ser divididas como básicas e essenciais, conforme citado por Coutinho, M. (2003, p.49). As competências organizacionais básicas, segundo a autora, são as capacidades indispensáveis à empresa para administrar com eficácia seu negócio, sendo apenas pré-requisitos para que a empresa se mantenha no mercado, não sendo suficiente para garantir o diferencial competitivo.
Ao contrário das competências básicas, as competências organizacionais essenciais são as que agregam valor e diferencial competitivo à empresa. Vejamos alguns exemplos para ilustrar essas competências: •Ter preço compatível com o mercado; •Ter um bom sistema de atendimento ao cliente; •Estar bem localizada geograficamente; •Ter profissionais com formação adequada, e outras.
Competências organizacionais essenciais: •Ambiente organizacional que estimula a criatividade e a inovação; •Práticas de reconhecimento e recompensa estimulantes a melhorias constantes dos processos e do desempenho profissional; •Gestão voltada para a formação e o desenvolvimento de posições (cargos) chave para a empresa, e outras.
Existem outras diferentes classificações de competências, como as descritas de acordo com Dutra (2004) e Silva (2005):
Competências essenciais: fundamentais para a sobrevivência da organização e centrais em sua estratégia;
Competências distintas: reconhecidas pelos clientes como diferenciais em relação aos competidores; conferem à organização vantagens competitivas;
Competência de unidades de negócio: pequeno número de atividades-chave (entre três e seis) esperadas pela organização das unidades de negócio;
Competência de suporte: atividades que servem de alicerce para outras atividades da organização. Por exemplo: a construção e o trabalho eficientes em equipes podem ter grande influência na velocidade e qualidade de muitas atividades dentro da organização;
Capacidade dinâmica: condição da organização de adaptar continuamente suas competências às exigências do ambiente.
Essas categorias são importantes para discutir sua relação com as competências individuais. Com os tipos de competências citados acima não se pode pensar em competências individuais, mas sim ligadas às competências essenciais à organização.
-
COMETÁRIO 2
Competência Individual: Muitos compreendem a competência como a soma dos conhecimentos, habilidade e atitudes (CHA), mas somente isso não assegura que a pessoa tenha competência para sua função, ela precisa estar comprometida com a empresa, com as suas tarefas a serem cumpridas e entregues no prazo necessário. Para exemplificar, atente para o exemplo a seguir: tenho dois funcionários, que são remunerados iguais e que possuem a mesma atividade, porém quando aparece um problema um deles me apresenta a solução muito rápido, mas o outro nem deixa o problema acontecer. São competências diferentes, mas qual é mais valiosa? Visualmente a 2ª, mas quem é mais reconhecido é o 1º, pois esse está aparecendo e o outro não.
Pode-se assim dizer que competência individual é sim a soma dos conhecimentos, habilidades e atitudes, que somando os dois (técnica e comportamento) se pode trazer como resultado para a empresa valor agregado, ou seja, trazer algo que realmente faça diferença. Para ficar claro, abaixo vamos diferenciar esses fatores conforme (Leme, 2005):
O conhecimento é o saber, é o que estudamos nas escolas, nos livros e na vida de forma geral, porém nem tudo que sabemos nós praticamos; A habilidade é o saber fazer, é colocar em prática aquilo que sabemos ou aprendemos; A atitude é o querer fazer, é ter o conhecimento e a prática de algo e além disso, ter vontade de fazer.
As competências comportamentais agregam valor ao funcionário e correspondem para a empresa como vantagens competitivas, por isso, o grande desafio dos gestores de recursos humanos é a identificação e mensuração dos valores agregados dos colaboradores. Para não confundirmos os conceitos e fazermos uma diferenciação adequada para o processo de avaliação de desempenho, abaixo apresentamos o conceito de desempenho: Podemos dizer que desempenho compreende o “como” as pessoas utilizam os conhecimentos e habilidades e “como” se comportam ou agem no decorrer de suas atividades. Para avaliar as competências humanas é necessário que se faça uma avaliação dos conhecimentos, habilidades e atitudes nas diversas situações de trabalho.
A diferenciação entre esses conceitos é importante para verificarmos que para avaliarmos as competências técnicas e comportamentais, temos que saber exatamente o grau de empenho do colaborador na execução de suas atividades e a entrega de resultados para a organização.
FONTE: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/os-diferentes-tipos-de-competencias/17342
-
Resposta: C
-
Fleury e Fleury (2001, adaptação de MILLS, PLATTS, BOURNE e RICHARDS) dividem as competências organizacionais em quatro níveis:
1. ESSENCIAIS- mais elevadas no nível corporativo, são chave para sobrevivência da Empresa e centrais para sua estratégia
2. DISTINTIVAS- os clientes reconhecem como diferenciadora de seus concorrentes, possui vantagens competitivas
3. ORGANIZACIONAIS- coletivas, associadas às atividades meio e às atividades-fim
4. INDIVIDUAIS- saber agir responsável e reconhecido, implica mobilizar e transferir recursos, conhecimentos, habilidades, agregando valor econômico a Empresa e valor social ao indivíduo.
-
Segundo Chiavenato (2012, p. 191)
"Existem quatro grandes categorias de competências, a saber:
1. Competências essenciais: são as competências básicas e fundamentais para o sucesso de uma organização em relação aos clientes, à sociedade e aos concorrentes. Correspondem àquilo que cada organização sabe fazer melhor que ninguém. Cada organização precisa identificar e localizar as competências essenciais capazes de levá-la ao sucesso.
Elas são fundamentais para a eficácia organizacional.
2. Competências de gestão: são as competências relacionadas com a gestão de recursos – financeiros, comerciais, produtivos etc. Refere-se a como os recursos organizacionais são utilizados e os processos mobilizados para obter os melhores resultados. As competências e a gestão são fundamentais para sua eficiência interna.
3. Competências organizacionais: são as competências relacionadas com a vida íntima da organização. Correspondem ao modus vivendi da organização, à sua cultura corporativa, à sua estrutura e organização para realizar o trabalho organizacional. As competências organizacionais se referem ao aparato interno por meio do qual a organização se articula e integra para poder funcionar.
4. Competências pessoais: são as competências que cada indivíduo aprende e desenvolve em suas atividades pessoais na organização. As competências pessoais conduzem às competências organizacionais; estas, às competências de gestão e, por fim, às competências essenciais. Contudo, o caminho não costuma ser esse, mas o inverso. As organizações avaliam e definem quais são suas competências essenciais – atuais ou exigidas – e daí, partem para suas competências de gestão, competências organizacionais até chegar às competências individuais por meio de um processo estratégico de desenvolvimento de competências."
-
Competências Organizacionais DIVIDEM-SE em 4 Níveis
1. ESSENCIAIS- mais elevadas no nível corporativo, são chave para sobrevivência da Empresa e centrais para sua estratégia;
2. DISTINTIVAS- os clientes reconhecem como diferenciadora de seus concorrentes, possui vantagens competitivas;
3. ORGANIZACIONAIS- coletivas, associadas às atividades meio e às atividades-fim;
4. INDIVIDUAIS- saber agir responsável e reconhecido, implica mobilizar e transferir recursos, conhecimentos, habilidades, agregando valor econômico a empresa e valor social ao indivíduo.
Créditos: Vanessa O Santos