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ID
246211
Banca
FCC
Órgão
MPE-RS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O altruísmo e a bondade estão em baixa. Atualmente, a
preocupação com o bem-estar do outro é mais vista com
desconfiança ou como sinal de ingenuidade do que como
virtude. Essa é a conclusão a que chegaram a historiadora
Barbara Taylor e o psicólogo Adam Phillips, autores de um livro
sobre a bondade, recentemente publicado nos Estados Unidos.
Com informações colhidas em estudos de teoria social,
psicanálise e registros históricos, eles defendem a importância
do altruísmo para a construção de uma sociedade funcional,
mas também mostram quanto a noção de bondade foi distorcida
e hoje é mais malvista do que entendida como algo positivo.
Para especialistas, esse desencanto é fruto da
derrocada ideológica e religiosa que o mundo ocidental viveu no
século XX. O processo de recrudescimento da desconfiança
começou com as promessas não cumpridas dos regimes
políticos como o socialismo soviético, passou pela barbárie do
nazismo e culminou com a criação da bomba atômica.
Diante de grandes tragédias, como enchentes e furacões
que deixam milhares de desabrigados, o ser humano sabe ser
solidário. Esta generosidade diluída não costuma ser
questionada. É diferente, porém, quando a bondade tem um
único rosto. Pessoas que se dedicam a trabalhos voluntários
aprenderam a lidar com essa desconfiança.
O altruísmo teria nascido no tempo dos caçadores e
coletores, 200 mil anos atrás, de acordo com pesquisa recémpublicada.
O homem altruísta surge em um contexto de guerra
constante por recursos fundamentais à sobrevivência, diz
Samuel Bowles, responsável por esse estudo. Grupos com
indivíduos altruístas ? que se solidarizavam com colegas que
não eram necessariamente de suas famílias ? tinham mais
possibilidade de vencer a disputa por uma zona de caça, por
exemplo.
Em meio à crise de valores por que o mundo passa, a
historiadora Barbara Taylor vê o momento como uma
oportunidade para mudar.


(João Loes e Maíra Magro. Istoé, 17 de junho de 2009, pp. 68-
69, com adaptações)

Grupos com indivíduos altruístas ? que se solidarizavam com colegas que não eram necessariamente de suas famílias ? tinham mais possibilidade de vencer a disputa por uma zona de caça, por exemplo. (penúltimo parágrafo)

O ditado popular que poderia traduzir corretamente o sentido da afirmativa acima é:

Alternativas
Comentários
  • Altruísmo: solidariedade

    Indivíduos com solidariedade, que se união para vencer na caça: A UNIÃO FAZ A FORÇA. Resp. letra C
  • Resposta correta 'C'
    o seguimento grifado poderia sintetizar essa resposta.

    O homem altruísta surge em um contexto de guerra
    constante por recursos fundamentais à sobrevivência, diz
    Samuel Bowles, responsável por esse estudo. Grupos com
    indivíduos altruístas ? que se solidarizavam com colegas que
    não eram necessariamente de suas famílias ? tinham mais
    possibilidade de vencer a disputa por uma zona de caça, por
    exemplo.


    Quando dizemos que a união faz a força. Não nessecariamente são de pessoas do mesmo meio em que estamos, mas poderiam ser de meios diferentes, cada um dando um pouco de se, dando uma contribuição podem fazer algo muitas vezes ante impossível de se fazer.