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Mais de 99% dos casos se concentraram na região amazônica, a qual é composta pelos estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, onde as condições socioeconômicas e ambientais favorecem a proliferação do mosquito causador.
BRASIL, 2008. Ministério da saúde. Secretaria de Vigilância em saúde.
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Ótima questão, mescla interpretação de texto com conhecimentos gerais.
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questão dada para quem nunca estudou interpretação de texto...
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Em que parte do texto fala-se sobre Brasil?
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"Interpretação de texto". Onde se tem informações sobre o Brasil? Colocar o Gabarito como "certo" é forçar o candidato a extrapolar as informações contidas no texto.
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Acredito que não seja uma questão de interpretação e sim de compreensão de texto, pois se trata do nosso conhecimento de mundo para responder às questões. Já vi alguns professores explicando sobre isso. Se algum colega puder explicar melhor a diferença e quando a questão pede a interpretação ou compreensão ficarei grata.
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que P.... é essa.
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O texto nem fala sobre isso, é uma extrapolação, ainda que seja verdade. Outra questão da mesma prova considerou errada informação que extrapola do texto, e agora considera certa, que critério tem essa banca? Deveria estar errado, também, como a outra questão. Se a banca quer cobrar conhecimentos de atualidades, está cobrando, mas está prejudicando a cobrança do conhecimento de interpretação de texto! Essa banca não sabe fazer questões!
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Compreensão de texto é entender exatamente o que o texto diz, decodificar ao pé da letra, tipo uma tradução do Google tradutor. Interpretação de texto é que necessita do nosso conhecimento de mundo, pois temos que ler nas entrelinhas, inferir algo que está subentendido no texto. Mas nessa questão há uma total extrapolação. Interpretar não é extrapolar, nem inventar algo que não está no texto. Péssima banca.
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Isso é questão de atualidades e não de português.
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Desafios para eliminação da malária no Brasil.
Peter Moon | Agência FAPESP – A malária representa um dos principais problemas de saúde pública no mundo em desenvolvimento e, no continente americano, o destaque ainda é o Brasil. O país tem cerca de 42% dos casos da doença registrados nas Américas. Em 2014, foram cerca de 144 mil casos confirmados no Brasil, com 41 mortes.
As boas notícias são que o número de casos é o menor em 35 anos, a dimensão geográfica da transmissão da doença tem encolhido e tem havido um notável progresso rumo à erradicação da doença no país, segundo o artigo Challenges for malaria elimination in Brazil, publicado no Malaria Journal por Marcelo Urbano Ferreira, da Universidade de São Paulo (USP), e Marcia Castro, da Harvard T.H. Chan School of Public Health. O Brasil, destacam, foi um dos países que atingiram a Meta do Milênio de redução de casos da doença em 75% entre 2000 e 2015.
O artigo traça um panorama da história da malária no Brasil no século 20, revisa importantes lições aprendidas com políticas de controle passadas e atuais e apresenta uma discussão dos desafios científicos e logísticos que possam impactar nos esforços pela erradicação da malária, como o Plano para Eliminação da Malária no Brasil, lançado pelo Ministério da Saúde em novembro de 2015.
Um dos principais especialistas em malária no país, Marcelo Urbano Ferreira é professor titular e pesquisador no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e faz parte do Grupo Técnico Assessor em Malária da Organização Panamericana de Saúde (Opas). Tem mais de 150 publicações sobre o estudo, a epidemiologia e a prevenção da malária, que receberam mais de 3,2 mil citações.
CONTINUA EM: http://agencia.fapesp.br/desafios_para_eliminacao_da_malaria_no_brasil/24682/
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gente é simples: o início da questão pede que se tenha o texto como "referência inicial", logo não é acerca somente dele que a banca quer saber e sim de uma análise mais ampla, incluindo o Brasil, o que não torna a questão extrapoladora e sim ampla na interpretação.
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Eu acho estranho demais tem gente que fica arrumando justificativa pra incompetência de certas bancas. Ainda q essa questão esteja falando sobre assunto relacionado ao texto, ela nao cabe na interpretação do texto. Se é assim nem precisaria do texto.
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Povo do norte entende bem de malaria ....
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ISSO NAO É QUESTAO DE PORTUGUES, ISSO É UMA PROVA DE ATUALIDADES!!!!!!!!!!!!
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Mais de 99% dos casos se concentraram na região amazônica, a qual é composta pelos estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, onde as condições socioeconômicas e ambientais favorecem a proliferação do mosquito causador.
BRASIL, 2008. Ministério da saúde. Secretaria de Vigilância em saúde.
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A maioria das questões de certo e errado de atualidades não precisa ler o texto, apenas a assertiva.
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Em 1995, Rita de Cássia B. Barata (da Santa Casa de São Paulo) apresentou seu trabalho "Malária no Brasil: Panorama Epidemiológico na Última Década" , no volume 11 da publicação Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro , jan/mar 1995. Nele ela afirma que os números mais baixos de ocorrência da doença no Brasil foram os da década de 1960.
Segundo ela, a queda de casos deve-se à intensa campanha para erradicação da malária. Além disso destaca que os casos pareciam restringir-se à região amazônica.
Na década de 1980 97,5% dos casos de malária existiam na Amazônia, primordialmente em função da ocupação desordenada, muitas vezes estimulada por órgãos governamentais: garimpos, derrubadas para plantio, criação de gado, construção de estradas e de hidroelétricas.
Fora da Amazônia os estados que apresentaram maior incidência de malária foram Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. Ao que tudo indica, através de contaminação por infectados vindos da região amazônica.
Ainda na década de 1980 o quantitativo de casos aumentou 2,4 vezes, primordialmente na Amazônia. E, embora tenha sido comprovada a ocorrência de casos fora da Amazônia, a região continuou sendo aquela de maior incidência de malária. Para maiores informações acerca da situação nas décadas de 1980 e 1990 vale a leitura do artigo de Rita de Cássia Barata acima citado.
Até hoje em dia a situação da malária teve pouca modificação na região. Ela é considerada endêmica na Amazônia. A realidade climática e de vegetação auxiliam a proliferação não só do mosquito transmissor como da contaminação em si. Além disso, a população pode demais dispersa e que vive, muitas vezes , em regiões de acesso limitado, dificulta a ação para a prevenção da doença através da distribuição de mosquiteiros com inseticida, a atualização de inseticida e distribuição de medicamentos profiláticos, primordialmente para crianças abaixo de cinco anos, que são bastante vulneráveis.
Acerca do tema a Fundação Oswaldo Cruz oferece acesso a uma boa quantidade de dissertações de mestrado e trabalhos científicos. E toda a bibliografia confirmam a afirmativa apresentada. Ela está correta
Gabarito do professor: CERTO.