GABARITO CERTO.
A estratégia da OMS determina uma redução de 40% na incidência de malária até 2020, tendo como base os números de 2015. O relatório revelou que 40 dos 91 países e territórios com a doença estão no caminho para atingir a meta.
A agência da ONU afirmou que um financiamento contínuo e suficiente para o controle da malária é um sério desafio. Apesar do aumento do investimento global entre 2000 e 2010, depois disso, se manteve inalterado.
Em 2015, o fundo para combater a malária conseguiu US$ 2,9 bilhões, menos da metade da meta para 2020. Os Estados Unidos são os que mais contribuem para a luta contra a doença, aproximadamente 35% do total, seguidos pelo Reino Unido, com 16%.
Os países onde a malária é endêmica, são responsáveis por 31% dos investimentos.
De acordo com o Relatório Mundial sobre Malária 2015, mais de metade dos 106 países onde havia a doença no ano 2000 conseguiu reduzir o número de casos em pelo menos 75% até este ano.
No mesmo período, 18 países obtiveram reduções entre 50% e 75%. A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, afirmou que já se sabe o que funciona e "o desafio no momento é fazer mais".
Em 2015, houve cerca de 214 milhões de novos casos da doença, com 438 mil mortes.
Fontes: http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2016/12/oms-registrou-212-milhoes-de-casos-de-malaria-no-mundo-em-2015/#.WWquqITyvIU
http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2015/12/oms-mais-de-6-milhoes-de-mortes-por-malaria-foram-evitadas-desde-2000/#.WWqvCoTyvIU
A forma mais eficaz de evitar a malária, até o presente momento, ainda é a prevenção . Por hora não existe uma vacina que seja efetivamente eficaz. Para aqueles que estão em áreas de contaminação é recomendável usar roupas que protejam bem o corpo e fazer uso de repelentes frequentemente. Isto porque a malária é transmitida por picada de mosquitos infectado, ou por contato com sangue de pessoas doentes.
Segundo dados da organização “Médicos Sem Fronteiras", aqueles que atuam em países africanos atestam que é a malária que mais leva pessoas aos hospitais da organização. O quantitativo de mortes ainda é alto, em torno de 430 mil por ano, sendo que a maioria composta por crianças de menos de 5 anos de idade. As gestantes e os lactentes fazem também parte do grupo mais vulnerável.
Quênia, Gana e Maláui são os três países africanos que foram selecionados para os testes com a vacina RTS, S, da inglesa Glaxo, também conhecida como Mosquitix, entre 2018 e 2020 porque seus índices de malária são altos. E, eles têm uma longa tradição nos usos de mosquiteiros e outras medidas de prevenção à doença.
Mas, não é possível ignorar a incidência da doença no Sudão do sul, Quênia, Zâmbia, Costa do Marfim e África do Sul.
Em todos estes países vê-se a atuação internacional no sentido de fornecimento de medicação preventiva – primordialmente para as crianças - e para tratamento da malária, assim como para o fornecimento de material necessário à maior prevenção como mosquiteiros com inseticida.
Na verdade, grande parte do êxito alcançado no controle da malária na África até o momento se deve ao controle vetorial, que depende em grande medida da utilização de piretroides, a única classe de inseticidas de longa duração recomendada atualmente para mosquiteiros impregnados. A ajuda internacional no sentido de fornecimento gratuito de mosquiteiros, além da conscientização da população acerca da necessidade de dormir com os mosquiteiros, tem sido fundamental na diminuição do quantitativo de mortes, embora ele ainda seja alto. Tais conclusões podem ser comprovadas através de publicações da OPA ( Organização Pan Americana de Saúde).
Nesse sentido a OMS ( Organização Mundial da Saúde) lançou , em 2012, o “Plano global para o manejo da resistência aos inseticidas nos vetores de malária", de maneira a monitorar se os mosquitos transmissores desenvolveram resistência a esse ou aquele inseticida , mostrando a necessidade de buscar novas opções.
Vê-se, então, uma atuação efetiva de organismos internacionais com possibilidade de financiamento, para auxiliar as regiões onde há alta incidência da malária. E, não só no continente africano mas também na Ásia e na América. A proposição apresentada na questão é verdadeira !
Gabarito do professor: CERTO.