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ID
2468527
Banca
IESES
Órgão
CRMV - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 

             COMO A ABSTENÇÃO PODE MUDAR O RESULTADO

                             DAS ELEIÇÕES NA FRANÇA 

                                    Por Julia Braun. 07 maio 2017. Disponível em: http://veja.abril.com.br/mundo/como-a-abstencao-pode-mudar-o-resultado-das-eleicoes-na-franca/ Acesso em 07 mai 2017 

   Os franceses vão às urnas neste domingo, 7, para decidir sobre o futuro político de sua nação. As estações de voto começaram a receber os quase 47 milhões de eleitores inscritos às 8 horas da manhã do horário local e devem ficar abertas até as 19h nas cidades menores e até as 20h nos grandes centros urbanos, como Paris. Após quatro meses de campanha, o mundo todo aguarda ansioso pelo resultado destas presidenciais. 

    Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Odoxa na última sexta-feira apontou que um quarto do eleitorado da França deve se abster neste segundo turno. Os números são extremamente altos para a história do país e se forem provados verdadeiros podem ter um impacto potente no resultado da votação. 

  Baixas taxas de comparecimento normalmente significam resultados mais distantes daquilo que era previsto pelas pesquisas de boca de urna. E, neste caso, a abstenção tem tudo para beneficiar a candidata de extrema-direita Marine Le Pen. “Altas taxas de abstenção sempre beneficiam os partidos e os candidatos menores”, diz o especialista inglês em política francesa da Universidade de Warwick, David Lee. 

   Os eleitores de Le Pen são mais fiéis, tem menos chances de mudar seu voto na última hora, e não devem deixar de comparecer às urnas. São os eleitores de centro, que costumavam votar nos grandes partidos e que estão descrentes na política francesa, que tem mais chances de desistir de votar. Nesta equação, o independente Emmanuel Macron tem tudo a perder, já que os cidadãos mais moderados são essenciais para sua vitória. “É muito mais provável que os eleitores de Le Pen saiam de casa para dar seu voto para ela do que os de Macron”, diz o americano David A. Bell, historiador especialista em França e professor da Universidade de Princeton. 

Observe a crase em: “Os franceses vão às urnas neste domingo“. Agora assinale a alternativa em que, para o período estar correto, deveria, também, obrigatoriamente, haver crase.

Alternativas
Comentários
  • a) A roupa que comprou a prazo é igual à (roupa) que era vendida a menor preço no comércio local.  

     

    b) Destacou-se a referência que fez a pessoas menos esclarecidas que a maioria. 

     

    c)  Fazia alusão a qualquer forma de administrar que não fosse a indicada pelo partido.  

     

    d) Disse a todas as cidadãs que a pessoa a quem fazia referência não estava presente. 

     

    [Gab. A]

     

    bons estudos

  • EU ENTENDI QUE ERA PRA CRASEAR TODOS OS "A" DAS ALTERNATIVAS.

     

    FUI DE C KKKK

  • Haverá crase quando: a (preposição) + a(s) ( pronome demonstrativo) = à(s)

    Há basicamente dois casos em que o vocábulo pode ser um pronome demonstrativo, equivalendo ao pronome "aquela": antes de pronome relativo que e antes de preposição de. Exemplos:

    Nós nos referimos à que foi 01 do concurso para Analista Judiciário.

    Sempre procuro fazer alusão às lições do Bechara e às do Celso Cunha.

    No primeiro caso, quem se refere, se refere a + a (aquela) = à. No segundo caso, quem faz alusão, faz alusão a + as(aquelas) = às.

    No item a, o "que" é um pronome relativo,logo há o vocábulo "a" exercendo função de pronome demonstrativo "aquela", juntamente o adjetivo "igual" exige preposição (Quem é igual, é igual a algo), logo deveria haver crase obrigatoriamente. 

    a) A roupa que comprou a prazo é igual à que era vendida a menor preço no comércio local.

    Fonte: A gramática para concursos públicos - Fernando Pestana

  •  

                                   À   QUAL    =   AO QUAL

     

    Ex.:   A obra À QUAL fiz referência.

     

    ATENÇÃO

    Esta flor é semelhante   À  QUE   me deste.

    Nos referimos À que me deste

    A obra À QUAL fiz referência

     

     

    VIDE  Q118445   Q51952  Q202664  Q766366

     

    Não tem crase antes de   VERBO      ( A PARTIR)

     

    Não usa a crase antes de ARTIGOS  indefinidos    (A UM)

     

    Não há crase antes de pronome  (A ELA)

     

    NÃO há crase antes de pronome demonstrativo     (A ESSE, A ESTA, A TAL)

      

    NÃO há crase antes de pronome INDEFINIDO    (A QUALQUER, A CADA, A TODA)

     

    Não há crase antes de palavra MASCULINA     A     PRAZO   =   O      PRAZO   

     

                       A    PROPÓSITO       =        O PROPÓSITO        A PRÓPRIA

     

    Não há crase diante de palavras no plural:        a    oligarquias locais   A   nossaS      

     

    PALAVRAS REPETIDAS =       FRENTE   A     FRENTE          cara  a  cara.

                        Exceção: declarou guerra à guerra.   Declarou guerra ao partido.

     

           ***    Preposição    REPELE PREPOSIÇÃO: perante, ante, para, entre etc. Veja alguns exemplos:

     

    A reunião está marcada para as 14h.                       

     

    APÓS (preposição)      AS  (crase proibida)

     

    DESDE  (preposição    AS   (crase proibida)

    Deverá explicar-se perante a Justiça.

    Levou um tombo ante a plateia perplexa.

    O encontro deu-se entre as 14h e as 15h.

    Vamos lutar contra a fome no país.

     

  • forma correta de escrita da expressão é a prazo, sem acento indicador de crase. A expressão à prazo, com acento indicador de crase, está errada. Devemos utilizar a expressão a prazo sempre que quisermos indicar que alguma coisa será paga futuramente, dentro de um prazo previamente estabelecido ou com pagamento em prestações.

  • a) A roupa que comprou a prazo é igual a que era vendida a menor preço no comércio local.  

    a prazo = não tem, pois não se usa crase antes de masculino

    a que = exige crase, pois o sentido é de " que a roupa é igual a aquela que era vendida..." a+ aquela = àquela

     

     Gaba: A

  • a) A roupa que comprou a prazo é igual à (roupa) que era vendida a menor preço no comércio local.  

     

    b) Destacou-se a referência que fez a pessoas menos esclarecidas que a maioria. 

    O erro está em manter o "A" no singular com substantivo no plural (pessoas). Não pode. 

     

    c)  Fazia alusão a qualquer forma de administrar que não fosse a indicada pelo partido.  

    Qualquer = pronome indefinido. Não aceita crase pronome indefinido. 

     

    d) Disse a todas as cidadãs que a pessoa a quem fazia referência não estava presente. 

    Repetiu o mesmo exemplo da alternativa B. "A" no singular com "TODAS" no plural. Além disso, TODO (ou TODA) é um pronome indefinido, mesmo que o A estivesse no plural, não poderia ocorrer a crase. Se todas fosse outra palavra feminina no plural que não pronome indefinido, poderia. Esta alternativa pecou por dois erros.

  • Questão bem feita

  • Note que a frase não perde sentido se realizada a seguinte troca: 

    A roupa que comprou a prazo é igual àquela roupa que era vendida a menor preço no comércio local.  

     

  • Fazia alusão a qualquer forma de administrar que não fosse a indicada pelo partido. Por quê não tem crase? fosse=verbo; indicada=feminino.

  • Os casos proibidos prevalecem sobre os demais:

    1) É proibido o uso da crase antes de pronome indefinido. Ex. Nenhuma, alguma, qualquer. 

     

    Casos especiais:

    1) Usa-se crase antes DE QUE ou DE sempre que tiver valor de aquela ou subentender palavra feminina. 

    Ex. Referiu-se à que estava perto de nós (a moça).