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ID
2468809
Banca
IF-MS
Órgão
IF-MS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Nos estudos literários do Modernismo brasileiro das obras e autores e autoras da década de 1930, é possível afirmar, de acordo com Bosi (2006, p.418-419), que: “poderíamos distribuir o romance brasileiro moderno de 30 para cá, em, pelo menos, quatro tendências, segundo o grau crescente de tensão entre o “herói” e o seu mundo:

a) romances de tensão mínima. Há conflito, mas este configura-se em termos de oposição verbal, sentimental quando muito: as personagens não se destacam visceralmente da estrutura e da paisagem que as condicionam.

b) romances de tensão crítica. O herói opõe-se e resiste agonicamente às pressões da natureza e do meio social, formule ou não em ideologias explícitas, o seu mal-estar permanente.

c) romances de tensão interiorizada. O herói não se dispõe a enfrentar a antinomia eu/mundo pela ação: evade-se, subjetivando o conflito.

d) romances de tensão transfigurada. O herói procura ultrapassar o conflito que o constitui existencialmente pela transmutação mítica ou metafísica da realidade.”

BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 2006.

Nesse sentido, os autores que, respectivamente, são classificados a partir das quatro tendências apontadas acima são: 

Alternativas
Comentários
  • e) Jorge Amado; Graciliano Ramos; Lygia Fagundes Telles e Guimarães Rosa. 

     

     

    Romances de tensão mínima: Jorge Amado, Érico Veríssimo e Marques Rebelo.

     

     

    Romances de tensão crítica:  José Lins do Rego, Graciliano Ramos.

     

     

    Romances de tensão interiorizada: Otávio de Faria, Lúcio Cardoso, Cornélio Pena, Lygia Fagundes Telles...

     

     

    Romances de tensão transfigurada: Guimarães Rosa e Clarice Lispector.

     

     

    FONTE: BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 2006. p.418-419.