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ID
2472427
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na visão de Donald W. Winnicott (2012), a agressividade, no bebê, está sempre relacionada

Alternativas
Comentários
  • No início, o bebê ainda não está reunido num si-mesmo unitário, vive num mundo subjetivo onde não há objetos externos ao si-mesmo e a psique ainda não se alojou no corpo. Nos estados excitados, surgem impulsos (drives), que têm caráter de urgências, e todos eles decorrem de o bebê estar vivo.

     

    Em 1950, reafirmando que a destruição presente no impulso amoroso primitivo "é apenas incidental à satisfação instintual", Winnicott acrescenta um elemento conceitual fundamental que persistirá até o fim de sua obra: ele postula que durante os estágios iniciais, o bebê, desconhecendo a existência tanto do si-mesmo quanto do ambiente, não tem nenhum tipo de preocupação com respeito aos resultados de seu amor excitado.

     

    http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302000000100001

  • GABARITO LETRA B

    A agressão, segundo Winnicott, é a tendência do homem a se mover, a encontrar
    algo. Deferente de Freud, que afirmava que a agressão é apenas uma reação a
    frustação ambiental. Segundo Winnicott é o impulso destrutivo que cria a
    qualidade de externalidade. Pela destruição dos objetos que o bebê descobre
    o mundo como estando lá desde sempre. Para ele, a agressividade tem o lado
    positivo de se usar o mundo externo, ela faz emergir no bebê a distinção entre
    o que é eu e o que é não-eu. A agressividade para Winnicott está no interior
    da teoria da integração. A função da agressividade é permitir que o bebê saia
    do mundo subjetivo para o objetivo.Ela é um fator de unificação,provoca o
    amadurecimento do indivíduo sem quebrar sua unidade primária. A agressão é uma
    etaque necessária ao desenvolvimento segundo Winnicott. Para integrar é
    necessário separar,por isso,a agressividade é um fator de integração. O bebê tem o objeto fora do seu campo onipotente e pela elaboração criativa usa esse objeto, separando-o dele, ou seja, o bebê para de se "relacionar" onipotentemente com o objeto para o "usar" criativamente e, nisso, há a constituição do eu e não-eu.

  • 1) Ansiedade de Aniquilamento (também conhecida como desintegração, desmantelamento, despedaçamento, catastrófica, etc.) — Está presente desde o nascimento e corresponde à intensa presença no interior do bebê das pulsões agressivas (instinto de morte, na teoria kleiniana) e dos estímulos desprazerosos. Assim, as primeiras frustrações são semantizadas como uma ameaça de morte, como um aniquilamento da vida.

    2) Ansiedade de Engolfamento — Corresponde a uma fixação na etapa evolutiva em que há uma indiferenciacâo entre o eu e o outro, tal como ocorre na díade fusionai mãe-filho, de natureza simbiótica-narcisistica.

    3) Ansiedade de Separação — Forma-se durante a primeira infância e é devido à duas condições básicas: uma é o medo da perda do objeto necessitado e a outra, a da perda do amor deste objeto, E claro que estes medos tanto podem estar justificados por uma realidade exterior desfavorável como ela pode ser conseqüente de fantasias inconscientes, sendo o mais comum uma combinação de ambas.

    4) Ansiedade de Castração — Está intrinsecamente ligada às conhecidas vicissitudes que cercam o conflito edípico. Não é demais ressaltar que, em grau moderado, esse tipo de ansiedade é muito importante para a estruturação psíquica, porquanto é ela que introduz a presença e a “lei” do pai para desfazer a díade simbiótica com a mãe, assim permitindo a transição do plano imaginário narcísico para o simbiótico e o real edípicos

    5) Ánsiedade decorrente do Superego — Esta forma ansiedade forma-se e a partir" dos mandamento, proibições, valores e expectativas  dos pais bem como dos paradigmas socioculturais de uma determinada geografia e época, estendendo-se até o período de latência