A mediação – A prática da mediação possui mais do que modelos, pois conta com enfoques diferentes que vão depender da natureza do conflito e da formação-capacitação do mediador. Dentre esses modelos, encontram-se o tradicional originado do campo empresarial, cujo enfoque está centrado na busca do acordo e na satisfação das partes. Tem o foco nas questões e está orientado para o passado e usa os quatro princípios de negociação de Harvard: separar as pessoas do problema; focalizar os interesses e não as posições; criar opções para o benefício mútuo e insistir no uso de critérios objetivos.
Existem ainda outros modelos como o transformador de Bush e Folger, onde o foco está centrado nas relações e na modificação das partes. É orientado para o futuro e considera o acordo como possibilidade. Avalia o conflito como oportunidade para o desenvolvimento das potencialidades pessoais. Os princípios dessa mediação transformativa são: a revalorização pessoal (empowerment) e a consideração pelo outro (recognition).
Dificuldades de comunicação - De acordo com Valéria Perez, psicóloga, consultora organizacional, especializada em Gestão do Comportamento e que também atua no Instituto THEM, o processo de construção do conflito, até o momento da mediação, organiza-se pelas dificuldades na forma de se comunicar que levam à confusão, a sentimentos de não estar sendo atendido em suas necessidades e à intensificação das zonas de tensão.
A Mediação se dá devido ao conflito existente entre pessoas que possuem vínculos afetivos, profissionais ou sociais, tendo como exemplo, familiares, sócios e amigos. Visa identificar as verdadeiras questões, interesses, necessidades e sentimentos para que assim possa atingir sua finalidade que pode ser o restabelecimento da comunicação entre as partes, possibilidade de preservação do relacionamento, prevenção de conflitos e também a pacificação social.
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