Precisa-se partir do princípio que todo Crédido/Uso gera um Débito/Recurso. Alguém paga algém. Para rir tem que fazer rir.
ou
"Ao lançar um crédito em uma conta, deve existir um débito em outra" - Vicente Camillo no material de Macroeconomia para o Banestes aula 00.
Então, "um aumento do consumo pessoal" significa um Crédito/Uso sendo concebido, logo, precisamo de seu oposto: o Débito/Recurso.
A partir disso é só ver o comentário do João Carvalho, pois já diz tudo sobre as questões.
a) O consumo pessoal (das famílias) é uma forma de consumir o produto gerado, assim como o consumo do governo. Um aumento do consumo pessoal teria que ser compensado por um aumento do produto ou então por uma redução do consumo do governo, por exemplo. É isso que depreendemos da conta produto interno bruto.
b) Teria que ser um aumento do excedente operacional bruto, que é a diferença entre a receita das empresas e os salários pagos. Isso porque uma redução do excedente operacional bruto reduz o PIB.
c) Errado! O consumo das famílias nem está exatamente na conta das transações correntes com o resto do mundo. Mas ainda que assim considerássemos, através das importações, então, o aumento delas geraria uma redução da poupança externa exatamente porque importação de bens/serviços vai a crédito nesta conta.
d) Errado! O aumento do consumo reduz a poupança interna, ou seja, reduz o crédito na conta capital.
e) Na conta renda nacional disponível líquida, o consumo pessoal vai à esquerda (débito) e a renda enviada ao exterior vai à direita (como redutora). Note que uma redução do envio de renda ao exterior eleva a renda nacional apropriada (eleva o saldo do lado direito), o que permite mais utilização de renda nacional (como o aumento do consumo pessoal).
Resposta: E