- ID
- 2492833
- Banca
- Marinha
- Órgão
- Quadro Técnico
- Ano
- 2017
- Provas
- Disciplina
- Psicologia
- Assuntos
No texto “Luto e melancolia” (1917 [1915]), Freud apresenta formulações a respeito dos processos de luto e melancolia. Coloque V (Verdadeiro) ou F (Falso) nas afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a opção que apresenta a sequência correta.
( ) Os traços mentais distintivos do luto são um desânimo profundamente penoso, cessação de interesse pelo mundo externo, a perda da capacidade de amar, a inibição de toda e qualquer atividade, e uma diminuição dos sentimentos de autoestima, a ponto de encontrar expressão em autorecriminação e autoenvilecimento.
( ) Embora o luto envolva graves afastamentos daquilo que constitui a atitude normal para com a vida, jamais pode ser considerado como uma condição patológica e ser submetido a tratamento médico.
( ) Na melancolia, é o mundo que se torna pobre e vazio; no luto, é o próprio ego. O paciente representa seu ego desprovido de valor, incapaz de qualquer realização e moralmente desprezível.
( ) Os pacientes melancólicos estão longe de demonstrar perante aqueles que o cercam uma atitude de humildade e submissão, única que caberia a pessoas tão desprezíveis. Pelo contrário, tornam-se as pessoas mais maçantes, dando sempre a impressão de que se sentem desconsideradas e de que foram tratadas com grande injustiça.
( ) Na melancolia, a relação com o objeto não é simples; ela é complicada pelo conflito devido a uma ambivalência. Esta ou é constitucional, isto é, um elemento de toda relação amorosa formada por esse ego particular, ou provém precisamente daquelas experiências que envolveram a ameaça da perda do objeto.